Olá, internautas
Dona de Mim, assinada por Rosane Svartman com direção
artística de Allan Fiterman, viveu, recentemente, um momento de reviravolta com
o objetivo de chacoalhar a trama. Abel (Tony Ramos, um dos principais
personagens da história, morreu por uma artimanha de seu irmão Jaques
(Marcello Novaes).
A novela das sete, até então, tinha empacado na audiência.
Em alguns capítulos, chamou a atenção por não conseguir sustentar os índices
herdados do SP2, telejornal regional de São Paulo que antecede na grade de
programação.
Mesmo sendo interpretado pelo medalhão Tony Ramos, Abel era
um personagem que não transmitia leveza à obra. Além disso, havia traços que
remetiam a Alberto Monteiro, vivido por Antonio Fagundes, em Bom Sucesso.
Imersos no universo literário. O pai de Sofia, Samuel, Davi e Ayla adorava
poesia.
Com o falecimento do personagem (caso não aconteça a
ressurreição), Dona de Mim ganhou impulso. A trama ficou mais clara e com
melhor arredondamento das histórias. Leona e Samuel ocupam, nitidamente, o
campo da mocinha e mocinho do enredo. É o casal da novela. Clara Moneke e Juan
Paiva se destacam na obra. Vivem ótima fase. Por outro lado, Jaques encarna as
agruras do vilão. Agora, o personagem ganha uma maior humanização com seus
dilemas pessoais.
Os índices reagiram. A produção consegue elevar a audiência
do canal, o que beneficiou Jornal Nacional e Vale Tudo. A reviravolta
funcionou.
Fabio Maksymczuk
É uma novela de altos e baixos.
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