Olá, internautas
Fui, no último fim de semana, ao Cine Olido. Assisti Silvio
Santos Vem Aí com direção de Cris D'Amato.
É um filme sobre a eleição de 1989 e não exatamente sobre o
animador. O roteiro teria crescido se incorporasse Fernando Collor, Eduardo
Cunha, Lula, dentre outros. Tive a oportunidade de acompanhar um vídeo da apresentadora
Hebe Camargo pedindo voto para o ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf, com a
proibição da candidatura do dono do Baú.
Dentro dos ataques sofridos pela Família Abravanel com o
lançamento do SBT News, resgataram um momento do então candidato Lula em um
debate. O líder petista defenestrou a candidatura de Silvio Santos e comemorou
a proibição pela Justiça Eleitoral. Esses momentos poderiam ter entrado no
longa. O filme tem cerca de uma hora e
meia de duração. Poderia ter duas horas.
Era uma criança “collorida” e lembro da eleição. Eneas Carneiro,
do PRONA, surgiu como um fenômeno no longuíssimo horário eleitoral gratuito
(ganha merecida menção no filme). Na minha memória, mais de uma hora. Muitos
candidatos. Um atrás do outro em segundos. Enxergava o Ulysses Guimarães como
um ‘velhinho’.
Apesar disso, lembro absolutamente nada da candidatura de
Silvio Santos. Manu Gavassi interpreta Marília. Em nenhum momento, vi a Manu.
Só enxerguei a publicitária/jornalista que cuida da propaganda política do
“patrão”. E isso é muito bom. Já Leandro Hassum incorporou uma imitação de SS.
No elenco, Regiane Alves incorpora Iris Abravanel. Conheço
pessoalmente a primeira-dama do SBT e a atriz pegou perfeitamente o espírito da
personagem. Gabriel Godoy vive um mocinho romântico. Mandou bem.
Continuamos neste espaço a valorizar o cinema nacional.
Fabio Maksymczuk

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