Olá, internautas
Após o desastre do ano passado com Aline Midlej e Rodrigo
Bocardi no comando dos desfiles das escolas de samba no carnaval de São Paulo, a
TV Globo resolveu reformular a cobertura da festividade no Anhembi.
Desta vez, a equipe responsável pela transmissão do carnaval
do Rio de Janeiro desembarcou em terras paulistanas. Alex Escobar ganhou a companhia
de Karine Alves na apresentação do evento. Milton Cunha continuou à frente dos
comentários “bafônicos”. Esse foi o maior acerto da emissora platinada. O
carnavalesco fortaleceu a cobertura da emissora no carnaval paulistano. Trouxe
uma visão mais consistente sobre o enredo das agremiações e o show visual.
Milton formou uma boa dupla com Ailton Graça que, neste ano,
não foi verborrágico. O ator respeitou o espaço de Milton. Por outro lado, Alemão
do Cavaco sobrou na transmissão. Já no Rio de Janeiro, Leonardo Bruno, apesar
de seus comentários pertinentes, também sobrou no quinteto. Ele divide a mesma “raia”
de Cunha. Pretinho da Serrinha fez comentários pontuais que não atrapalharam a
cobertura. A equipe com cinco pessoas no estúdio é um exagero.
A novata Karine acertou ao adotar um tom mais discreto na
apresentação ao lado de Escobar. A escola de samba é quem deve brilhar na
cobertura com os comentários de Milton Cunha. Durante a transmissão, deveriam
ter ocorrido mais “respiros” para que o telespectador ouvisse apenas o
samba-enredo sem o falatório do quinteto.
Mesmo com o acerto no rumo, especialmente em São Paulo, a TV
Globo errou ao extinguir os jornalistas que ficavam na entrada e dispersão das
escolas. A emissora não apresentou as dificuldades encontradas pela Porto da
Pedra, por exemplo, com o carro emperrado na Sapucaí e o acidente que deixou
duas pessoas feridas no último carro da Mangueira. Já em São Paulo, a
transmissão minimizou o problema enfrentado pelo abre-alas do Camisa Verde e
Branco.
O próprio Milton Cunha deveria apontar os pontos frágeis das
escolas, já que é uma competição. O público mais interessado em tais
informações busca em outras plataformas, como o excelente canal Rádio
Arquibancada.
Neste ano, a TV Globo apostou no influenciador digital Vitor
diCastro como “repórter” nas arquibancadas. Foi deselegante com os estrangeiros
que, segundo ele, não sabiam sambar. Comentários desnecessários tanto no
Anhembi quanto na Sapucaí. Com a preocupação da representatividade, a emissora escalou
Kenya Sade e Dandara Mariana.
Além disso, a cobertura não conseguiu capturar a presença de
diversas personalidades que prestigiaram as agremiações nos carros alegóricos.
Paulo Vieira, por exemplo, passou despercebido na Império de Casa Verde que
homenageou Fafá de Belém. Também é necessário salientar os equívocos que
apareceram na tela com a troca de nomes. Confundiram Salete Campari com Nany People.
A cobertura da TV Globo no carnaval é nevrálgica há décadas.
O velho mantra “Volta, Manchete” sempre reaparece. A emissora da família Bloch
faz enorme falta.
Fabio Maksymczuk
Sérgio Santos 14 de fevereiro de 2024 às 01:56
ResponderExcluirDuvido muito... (comentário sobre Tati Machado e Ana Maria Braga)
Na enquete, a opção não vence
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