Olá, internautas
A Copa do Mundo da Rússia movimenta a programação da TV
Globo. A emissora agora detém o monopólio de transmissão do evento esportivo na
TV aberta. A Band já faz uma enorme falta para o telespectador que foge de
Galvão Bueno, Ronaldo Fenômeno e companhia. SPORTV e Fox Sports surgem como
opções na TV paga. A emissora do Morumbi cometeu mais esse erro em um ano marcado
por decisões equivocadas.
O oba-oba ufanista continua a caracterizar a cobertura da emissora
platinada no Mundial 2018. O repórter Tino Marcos permanece em suas reportagens
de “exaltação” do jogador brasileiro. Uma série com todo o selecionado de Tite
ganhou amplo destaque no “Jornal Nacional”. O objetivo seria “humanizar” os
convocados. Porém, o material serviu como um “esquenta” para tentar animar a “fria
plateia” desanimada com a competição.
O jornalismo esportivo da TV Globo não enfoca contundentemente
a crise do futebol brasileiro. As outras emissoras deveriam expor o fenômeno. É
verdade que alguns jornalistas, de verdade, denunciam a carência de bons (de
fato) jogadores desta denominada “Geração Orkut”.
Neste domingo (17/06), por exemplo, Flavio Prado, mais uma
vez, salientou para os telespectadores do “Mesa Redonda”, na TV Gazeta, o
esfacelamento da seleção canarinho. O jornalista disse com todas as letras que o
técnico Tite trabalha com escasso material humano. E foi graças ao trabalho do
gaúcho que o Brasil conseguiu pisar na Rússia.
Enquanto isso, a TV Globo continua a idealizar uma seleção forte.
Favorita ao título. Neste domingo (17/06), mais uma vez, o selecionado
canarinho apresentou suas limitações. Mesmo assim, Galvão Bueno jogou a responsabilidade
do empate contra a Suíça (desde 1978, o Brasil vencia o primeiro jogo nos
Mundiais) nas costas do árbitro e do árbitro de vídeo.
O locutor detonou a falta de regras da parafernália eletrônica.
O gol suíço teria sido irregular diante de uma falta não denunciada pela
tecnologia. Galvão comentou ainda que o ambiente político não é favorável aos
cartolas brasileiros e isso afetaria também a seleção.
O jornalismo esportivo precisa de fato apresentar o que
ocorre com o futebol brasileiro. A frustração gerada no telespectador é
desmedida com a criação de uma expectativa irreal. O marketing e a construção
de imagem das celebridades futebolísticas não devem sobrepor a realidade.
Fabio Maksymczuk
a band nunca é muito criteriosa com sua programação. e deve ser muito caro ter a concessão. ou mesmo o direito de exibir tb. eu tenho a sorte de ter sport tv pq é bem mais silencioso. não conseguia ouvir a cantora na abertura. no sport tv consegui. bom, e eu não ligo pra futebol. beijos, pedrita
ResponderExcluirTambém vou escapulir para a TV paga.. Galvão não rola... Bjs
ExcluirConcordo com você!
ResponderExcluirLegal! Abs
ExcluirA Bandeirantes faz falta, mas aquela do Luciano do Valle, nos anos 80 e 90. Essa atual não faz falta nenhuma, é tão ufanista quanto à Globo e de um baixo nível incrível. Respeito sua visão e entendo quando fala que a Globo cria certas narrativas. Mas vamos ser sinceros, se passasse o jogo do Brasil em QUALQUER canal de TV aberta, muito provavelmente a narrativa seria a mesma. O oba-oba em termos esportivos não acontece só na Globo. A falta de senso mais crítico para se analisar a Seleção é constante também em parte da TV por assinatura, com debates rasos em muitas ocasiões.
ResponderExcluirEm todos os esportes sempre uma boa vontade da mídia na hora de "torcer" para o Brasil, e a boa vontade que estamos vendo com o Tite também tem a ver com isso nesta Copa especificamente.
Sim. Saudades da Band nos anos 80 e 90. Abs
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