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domingo, 26 de agosto de 2018

Revistas sobre universo televisivo deixam saudade


Olá, internautas

O jornalismo enfrenta um momento turbulento dentro da revolução digital. Diversos veículos de comunicação são extintos diante do fenômeno. Os cadernos especializados em TV, publicados aos domingos nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, deixaram saudades há alguns anos.

Nestes mesmos jornais, as colunas sobre o universo televisivo perdem, cada vez mais, destaque. O espaço da editoria praticamente tornou-se nota de rodapé. Muito triste.  

O processo continua. Na última semana, importantes revistas impressas do segmento encerraram suas atividades. A Editora Escala descontinuou os títulos Tititi, Minha Novela, Conta Mais e TV Brasil.
A Tititi tinha a jornalista Marcia Piovesan como redatora-chefe. Ela liderava com competência a publicação. Já o diretor de redação, Jorge Brasil, comandava a Minha Novela. Os dois profissionais respiram pelos poros a TV brasileira. E isso era percebido nestes veículos de comunicação.

Entrevistas com atores, atrizes e autores ganhavam as páginas. A Globo não reinava absoluta na linha editorial. Havia espaço equânime para os profissionais e produções da Record, SBT e até as novelas turcas da Band.

O leitor perde com a derrocada das revistas. Comprei os últimos exemplares para guardar de recordação. O jornaleiro desconhecia o encerramento das atividades das publicações da Editora Escala. Aliás, outra profissão que enfrenta forte desgaste nesta revolução da informação.

Tititi, Minha Novela, Conta Mais e TV Brasil, descansem em paz.

Fabio Maksymczuk

6 comentários:

  1. Fábio tv
    Bom dia
    Infelizmente muita coisa tá acabando, gostava do caderno cultural do jornal do Brasil que era publicado às sextas feiras. Me atualizava sobre o que havia de melhor sobre as estreias no cinema.
    Até da coluna Pé sujo do jornal O Globo eu gostava, sendo que não frequento bar, mas gostava de ler para poder sair um pouco da minha realidade.

    Abraços

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  2. li uma matéria onde a escala fala que acabou um sistema de distribuição e não há mais ocmo as revistas chegarem nas bancas brasileiras. tb as pessoas querem ler tudo na internet e de graça. aqui no prédio de 44 apartamentos só 3 assinam jornais. a folha os 3 e um só desses 3 assina tb o estadao. ninguem assina revista em 44 apartamentos. não há mesmo como sobreviver, pagar equipes de conteúdo, edição, gráfica, papel, espaço físico, impostos. fica tudo inviável. muito triste. beijos, pedrita

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    1. Eu leio os jornais impressos O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo Bjs

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  3. Infelizmente a Internet acabou com a tradição das revistas em papel. As pessoas querem saber de tudo rapidamente pelo celular e smartphone. Jornal impresso não compro há quase dois anos desde quando acabou a assinatura do Correio Braziliense, ano passado deixei de assinar Veja depois de dez anos e do jeito que vai daqui a pouco as revistas semanais de informação desaparecerão das bancas.

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