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domingo, 30 de dezembro de 2018

Confira os melhores da TV brasileira em 2018



Olá, internautas

2018 não foi um ano com grandes marcos para a televisão brasileira. Mesmo assim, algumas atrações se destacaram. Segue a relação dos melhores.

MELHOR REALITY SHOW: BBB18

Gleici Damasceno consagrou-se a grande vencedora do “BBB18” com 57,28% dos votos. A temporada da “maioridade” entrou para a galeria das melhores dentro da história do reality (a melhor disparada desta década). O elenco funcionou. A história girou. Emocionou. Envolveu o telespectador. “BBB18” deixou saudades. O reality resgatou suas raízes. O jogo foi jogado sem apelação para a sexualidade que marcou as recentes e tristes edições do BBB.

MELHOR NOVELA: O Tempo Não Para

A safra de telenovelas foi uma das mais fracas desta década. “O Tempo Não Para”, de Mario Teixeira, conquistou o telespectador, principalmente na primeira parte da trama. A novela das sete da TV Globo trouxe um enredo inusitado: brasileiros do século XIX “transplantados” para o século XXI. A abordagem da escravidão é um dos pontos altos do folhetim.  

MELHOR ATOR: Edson Celulari

Edson Celulari sobressai em “O Tempo Não Para”. Dom Sabino é o personagem mais bem trabalhado na novela das sete. O ator demonstra força com sua interpretação magistral.



MELHOR ATRIZ: Bianca Bin

“O Outro Lado do Paraíso” foi uma das novelas mais fracas do autor Walcyr Carrasco. Apesar disso, a atriz Bianca Bin segurou a obra do início ao fim ao viver a mocinha vingadora Clara. O telespectador ficou ao lado da heroína. Bianca, que já vinha de um ótimo retrospecto na faixa das seis, cumpriu a missão de protagonizar a novela das nove da TV Globo.

MELHOR APRESENTADOR: Reinaldo Gottino

Gottino vive uma ótima fase em sua carreira. O jornalista da Record TV comanda o programa "Balanço Geral" que frequentemente alcança a liderança nos índices de audiência. Neste ano, a atração superou até o Globo Esporte e Jornal Hoje, além das vitórias clássicas sobre o Vídeo Show. Além disso, Gottino comandou o "Cidade Alerta" nas folgas de Luiz Bacci e os plantões jornalísticos. Em 2018, ele se destacou na cobertura da greve dos caminhoneiros. 

MELHOR APRESENTADORA: Nadja Haddad

Na quarta temporada do “Bake Off Brasil”, Nadja Haddad sobressaiu. O programa do SBT ganhou uma apresentadora, após a saída de Ticiana Villas Boas no ano passado. Nadja se envolveu com os participantes, especialmente Fatinha. No episódio que marcou a saída da dona de casa, ela tentou auxiliá-la, após dificuldades enfrentadas pela nordestina na bancada. Comovente.

MELHOR SÉRIE: Sob Pressão

“Sob Pressão” é uma série com ótimo texto que conta a direção competente de Andrucha Waddington. A melhor série de 2017 manteve o fôlego neste ano.  Através da teledramaturgia, a produção joga luz em um dos problemas mais graves da sociedade brasileira: a falência da saúde pública e as redes de corrupção que colapsam ainda mais o sistema. Evandro (Julio Andrade) e Carolina (Marjorie Estiano) permanecem com ótima sintonia.



MELHOR LOCUTOR ESPORTIVO: Luis Roberto

Luis Roberto firmou-se como o sucessor de Galvão Bueno nas transmissões esportivas da TV Globo. Alguns telespectadores adoram o estilo mais “emocionante” do locutor. Já outros consideraram excessivo o tom adotado nas transmissões da Copa 2018. De um lado ou de outro, o locutor roubou a cena.

MELHOR TALENT SHOW: Dancing Brasil

Neste ano, a Record exibiu duas temporadas do talent show. Geovanna Tominaga e Perola Faria venceram suas respectivas edições. O capricho da produção (figurino, cenário e musicais como um todo) engrandece a disputa. É um dos programas mais belos exibidos na TV brasileira.

MELHOR PROGRAMA JORNALÍSTICO: Profissão Repórter

Mais uma vez, “Profissão Repórter” ganha o posto de melhor programa jornalístico da TV brasileira. Neste ano, uma edição chamou a atenção. O incêndio e eclosão do Edifício Wilton Paes de Almeida localizado na região central da cidade de São Paulo ganhou destaque nas reportagens dos jovens jornalistas. O jornalístico liderado por Caco Barcellos preza pelo bom jornalismo. Transforma as estatísticas em retrato humano. Sem sensacionalismo. A atração contextualizou a tragédia com a falta da política habitacional da Prefeitura de São Paulo.

Fabio Maksymczuk

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Confira os piores da TV brasileira em 2018



Olá, internautas

Neste ano, a TV brasileira viveu escassez de atrações que envolvessem o telespectador, principalmente nas telenovelas. Segue a nossa tradicional relação com os piores de 2018.


PIOR NOVELA: Apocalipse

“Apocalipse” logo nas primeiras semanas mostrou a que veio. A Igreja da Sagrada Luz, inspirada nitidamente na Igreja Católica, incomodou profundamente parte do público. A novela foi dirigida claramente aos evangélicos. Não abarcou todos os telespectadores. “Apocalipse” foi a trama, dentre todas (inclusive minisséries), que mais segmentou uma trilha religiosa. E o resultado ficou ruim. Até mesmo os efeitos especiais não despertaram repercussão, como ocorreu em “Os Dez Mandamentos”.

PIOR ATOR: Sergio Marone

Sergio Marone não viveu seus melhores momentos na teledramaturgia. A entonação da voz de Ricardo Montana ficou idêntica ao faraó Ramsés. E a comparação ficou ainda mais perceptível com a nova exibição da novela de Moisés e companhia.

PIOR ATRIZ: Bruna Marquezine

“Deus Salve o Rei” evidenciou as limitações de Bruna Marquezine. A jovem atriz, que já não tinha convencido na novela “Em Família”, mostra falta de estofo para encarar personagens centrais com maior segurança. Ao invés de gélida, interpretou de forma robótica. Texto decorado. Apenas. Catarina era uma vilã que poderia ter entrado para a história da teledramaturgia. Porém, a personagem ficou com impressão estranha no vídeo justamente pela postura de Bruna.



PIOR APRESENTADOR: Rinaldi Faria

O apresentador, que é conhecido por ser o empresário responsável pela marca Patati Patatá, se inspira nitidamente no animador Silvio Santos no comando do “Nossa Noite”, programa da TV Gazeta. Rinaldi adotou uma retórica claramente evangélica. Com entonação dos pastores das madrugadas da Record, Rinaldi falava corriqueiramente em fé, Deus e Jesus. Nas primeiras vezes que assisti, até pensei que o programa seria mais uma faixa alugada para alguma Igreja.  Rinaldi precisa encontrar uma personalidade própria.

PIORES APRESENTADORAS: Vivian Amorim, Fernanda Keulla e Ana Clara

O trio Vivian Amorim, Fernanda Keulla e Ana Clara derraparam no “Vídeo Show”. As três egressas do “Big Brother Brasil” não demonstraram bagagem cultural televisiva para comandar uma atração que enaltece a história da TV Globo. Fernanda e Vivian, principalmente, passaram pouco conhecimento desse universo durante entrevistas com o elenco da emissora.

PIOR LOCUTOR ESPORTIVO: Galvão Bueno

O oba-oba ufanista marcou a cobertura da TV Globo na Copa da Rússia. A emissora continua a idealizar uma seleção forte. Favorita ao título. Galvão Bueno personifica tal postura. Logo no primeiro jogo do selecionado canarinho, o locutor jogou a responsabilidade do empate contra a Suíça (desde 1978, o Brasil vencia o primeiro jogo nos Mundiais) nas costas do árbitro e do árbitro de vídeo. Não apontou, em nenhum momento, as limitações da equipe de Tite.



PIOR PROGRAMA JORNALÍSTICO: RedeTV News

“RedeTV News” não aposta na diversidade de opiniões e correntes políticas/ideológicas. Reinaldo Azevedo é o baluarte do telejornal. Boris Casoy e Salete Lemos também emitem opiniões dentro de uma mesma linha ideológica. Não há diversidade, o que transforma o telejornal em um palco partidário.

PIOR PROGRAMA ESPORTIVO: Show do Esporte

A Band resgatou o título para a nova aposta de Milton Neves e Juju Salimeni. O apresentador sempre alardeava que a ex-panicat tem 13 milhões de seguidores nas redes sociais. Tal performance pode ter sido um dos motivos para sua contratação. Porém, o fraco desempenho da modelo no novo “Show do Esporte” chamou negativamente a atenção. Além disso, a primeira fase do esportivo ocupava três horas na programação. Milton enchia linguiça para ocupar tanto espaço, o que tornava o programa sonolento.

PIOR PROGRAMA DE VARIEDADES: Melhor da Tarde

A aposta da Band para as tardes da emissora não desperta grande interesse no público. O ar modorrento impregna desde a estreia. Conteúdo pouco atrativo. A atração de catia Fonseca não conquistou uma identidade própria. 


PIOR PROGRAMA DE AUDITÓRIO: Agora é com Datena

Neste ano, a Band estreou “Agora É com Datena”. A nova aposta da emissora da família Saad entrou na guerra dominical com seis horas de duração. Começa às 15 horas e vai até 21 horas. Desde a estreia, ficou visível a falta de conteúdo para tantas horas no ar. O apresentador apostou, no início, em intermináveis números musicais. O ar modorrento imperou. Tudo muito devagar e sem grandes atrativos.


PIOR REALITY/TALENT SHOW: Os Gretchens

Antes da estreia de seu programa no Multishow, Gretchen enfatizou que o reality no Multishow seria “verdadeiro” ao mostrar o seu dia a dia. Porém, muitas situações passaram a impressão de serem roteirizadas, como a despedida de solteiro de Thammy. Além disso, Sula Miranda “sobrou” na atração da TV paga.

PIOR SÉRIE: Brasil a Bordo

O humorístico, que trouxe a Piorá Linhas Aéreas, não arrancou sequer um riso amarelo no telespectador. A produção da TV Globo apostou em diálogos curtos e cenas rápidas que formaram um conjunto desconexo. Sem uma linha mestra. Ficou sem uma história a ser acompanhada com início, meio e fim. 

FIASCO DO ANO: Fala Zuca

Neste ano, a RedeTV! reformulou a grade matutina. Celso Zucatelli ganhou apenas meia hora com o “Fala Zuca”. De uma forma totalmente esbaforida, o apresentador iniciava a atração ao lado de Vladimir Alves. Zucatelli incorporou “Dr. Enéas”. Fala rápida demais. Acelerado. Passou a impressão de querer passar todas as informações possíveis em seu curto programa. A nova atração ficou apenas algumas semanas no ar. Fracasso.

PIOR PROGRAMA DA TELEVISÃO BRASILEIRA: Top Game

“Top Game” pulula de emissora em emissora. O programa não passa credibilidade no vídeo. Chamadas perdidas. Respostas esdrúxulas dos “participantes”. Com aquele ar de suspense que só fisga o telespectador para continuar na linha telefônica.

Fabio Maksymczuk

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Porchat encerra atividades na Record


Olá, internautas

Fabio Porchat encerrou suas atividades na Record TV. Na última quinta-feira (20/12), o humorista se despediu dos telespectadores da emissora. O futuro do apresentador é alvo, até aqui, de especulações.

Porchat superou o desafio de comandar um programa diário em concorrência direta com Pedro Bial e Danilo Gentili. Nestes dois anos e meio, o talk show conseguiu imprimir um ritmo próprio. Na realidade, a porção “show” superou o “talk”. As brincadeiras com os entrevistados e a visita de Fabio às residências dos telespectadores sobressaíam.

Neste ano, especialmente, Paulo Vieira se transformou em uma das principais atrações. Ele comandava o hilário quadro “Emergente como a gente”. A “escada” do apresentador também chamava a atenção por suas ótimas tiradas.

“Programa do Porchat” formava uma boa dupla com “A Fazenda”. Os índices de audiência, por consequência, subiam com as participações dos eliminados. O bate-papo com Nadja Pessoa alcançou a maior audiência da história do programa com expressivos 10 pontos de média.

O jornalista e comediante Rafinha Bastos, que conquistou um bom desempenho na Band, poderia sucedê-lo à frente do talk show. Porém, notícias veiculadas pela mídia especializada informam que a Record jogará enlatados na faixa horária. Uma pena.

O telespectador perde com o término do “Programa do Porchat”.

Fabio Maksymczuk

domingo, 23 de dezembro de 2018

Vivi da Gazeta confirma favoritismo em "1 por Todos"


Olá, internautas

Na última segunda-feira (17/12), a Band exibiu a grande final do “1 por Todos”. A equipe Incas sagrou-se a grande vitoriosa da disputa. Logo no primeiro episódio, Vivi Araújo despontou como a grande favorita. A confeiteira é velha conhecida do telespectador da TV Gazeta. Ela até já comandou um reality culinário no programa “Mulheres” ao lado de Catia Fonseca.

O presidente da Cacau Show, Alê Costa, enalteceu a originalidade e a inovação do Slack, criação de Vivi, que passou a imagem de ser um Ioiô Cream versão chocolate amargo. Ou então um concorrente direto do Nutella. Na realidade, grande parte dos telespectadores ficou mais interessada em degustar os cookies do coletivo Olmecas.

Alê até desconsiderou um fato grave da confeiteira. Ela não entregou os bombons na semifinal. Prova incompleta. Mesmo assim, o executivo desclassificou a outra equipe que cumpriu todas as etapas solicitadas. Na grande final, a edição enfocou repetidamente a trajetória dos coletivos. Não mostrou o resultado final da disputa na megastore da Cacau Show e a preferência popular.  

“1 por Todos” poderia ter investido em provas que, de fato, atiçassem o lado profissional dos participantes. A atração exibiu gincanas que envolveram contas aritméticas, corrida pelas dependências da empresa e até mesmo montagem de um simples quebra-cabeça. O reality show deveria aprofundar o estilo profissional de “O Aprendiz” em uma possível segunda temporada.

O programa teve como ponto positivo a harmonia entre a apresentadora Caroline Ribeiro, o empresário Alê Costa e os jurados Fabrizio Fasano e Mônica Burgos. Eles conduziram o reality com sobriedade. Além disso, a diversidade entre os concorrentes também chamou a atenção. 

Gays, transexual e a empreendedora vencedora Cris Guterres que proferiu um discurso politizado (e necessário) sobre a mulher negra no ambiente de negócios representaram tal aspecto. “Buscamos o ser humano”, sintetizou Costa no episódio final.  

Fabio Maksymczuk

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Hickmann supera Faro no "Família Record"



Olá, internautas

Nesta semana, a Record TV exibiu o tradicional “Família Record”. A atração reuniu as estrelas da emissora sob comando de Ana Hickmann e Rodrigo Faro. Totalmente desnecessária a presença de dois apresentadores na festividade.

Hickmann sobressaiu em relação a Faro na “festa da firma”. A loira passou um ar mais descontraído e festivo no especial. Já o apresentador transmitiu artificialidade. “Nooossa, é a Roberta”, sobre a descoberta de quem fulano tinha sorteado. “Nossa, é um tênis”, bradou. Uau! “Que fantástico!”. Tudo era maravilhoso e lindo.  Faro apostou em um estilo engomadinho. Poderia ter sido mais divertido.

O andamento do especial também ficou truncado. Em meio a entrega de presentes (que foi de pedra e mapa a viagem internacional), surgiram algumas brincadeiras (muitas sem graça) para esticar o especial em dois dias.

Diante do clima, Geraldo Luis esbravejou suas caras e bocas. A falta de ânimo do apresentador do “Domingo Show” ficou visível.

Neste ano, o “Família Record” ficou emperrado. A festa precisa de descontração.

Fabio Maksymczuk

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Record valoriza afiliadas com "Canta Comigo Especial"



Olá, internautas

Nesta segunda-feira (17/12), a Record TV exibiu a edição especial do “Canta Comigo”. A atração de Gugu Liberato reuniu as estrelas da emissora entre os 100 jurados. Além disso, contratados da casa encararam o desafio de serem avaliados pela trupe que contava com Xuxa Meneghel, Rodrigo Faro, Sabrina Sato, Marcos Mion, Ticiane Pinheiro, Geraldo Luis, Reinaldo Gottino, Fabiola Reipert, Luiz Bacci, entre outros.  A edição sobrevalorizou a presença de Fabio Porchat. Na época da gravação, o apresentador ainda não havia informado sobre o interesse em rescindir o contrato.

O mais interessante neste especial de fim de ano foi a presença de diversos apresentadores das afiliadas. Comunicadores do Mato Grosso do Sul, Ribeirão Preto, Pernambuco, Bahia, Roraima, Amazonas, Paraná, Sergipe, entre vários outros Estados, dividiram o mesmo espaço com os baluartes. Isso é fundamental. A Record TV precisa, de fato, investir na imagem de ser uma rede que atravessa todo o País.

Neste programa, a apresentadora do “A Crítica na TV” Naiandra Amorim, o coordenador de programação Tiago Mendes e a atriz Lucinha Lins passaram para a grande final. Eis que surgiu uma grande dúvida para o telespectador. Gugu anunciou que o vencedor seria decidido pelos telespectadores, através do portal R7. Só que o programa foi gravado há alguns meses. E o veredito final, com a consagração merecida de Tiago que arrasou no palco, também passou o ar de ter sido gravada. Ficou estranhíssimo.

Nesta terça (18/12), Gottino revelou, no Balanço Geral, que Gugu gravou os três finais com a possível vitória de cada finalista. Então, aquela “emoção” de Tiago foi falsa? A direção deveria ter avaliado outro desfecho.

Apesar disso, “Canta Comigo Especial” cumpriu sua missão. Foi um especial com bons números musicais, especialmente do próprio Tiago e também de Lucinha Lins.

Fabio Maksymczuk

domingo, 16 de dezembro de 2018

Nadja Haddad sobressai em "Bake Off Brasil 4"


Olá, internautas

Neste sábado (15/12), “Bake Off Brasil 4” chegou ao fim. O “tímido” Ricardo confirmou seu favoritismo e sagrou-se o grande vencedor da competição. Como em temporadas passadas, não levará prêmio em dinheiro (ou em barras de ouro...), o que é uma falha já citada em outras oportunidades neste espaço. Viajará pela Bélgica ao lado de Alê Costa, presidente da Cacau Show.

Os três finalistas (Ricardo, Nayane e Nubia) apresentaram, de fato, o melhor desempenho. Porém, neste ano, o elenco não sobressaiu. Além disso, não havia participantes carismáticos, exceto Lola que chamou a atenção do telespectador pela sua personalidade.

Olivier Anquier e Beca Milano cumpriram a missão. A troca da dupla de jurados não impactou no talent show. Como já informado na coletiva de imprensa, o francês insistiu que não aprovaria sobremesas muito doces regadas a leite condensado. Ele já tinha ressaltado tal aspecto durante o encontro com os jornalistas antes da estreia. As provas subiram de nível. Realmente, foram bem mais trabalhosas para os confeiteiros amadores.

Nesta temporada, Nadja Haddad sobressaiu. O programa ganhou uma apresentadora, após a saída de Ticiana Villas Boas no ano passado. Nadja se envolveu com os participantes, especialmente Fatinha. No episódio que marcou a saída da dona de casa, ela tentou auxiliá-la, após dificuldades enfrentadas pela nordestina na bancada. Comovente.

A edição é o ponto forte do “Bake Off Brasil 4”. O telespectador acompanha o desenvolvimento da competição sem sobressaltos, o que, infelizmente, marcou a grande final do MasterChef, por exemplo.

“Bake Off Brasil 4” termina com missão cumprida.

Fabio Maksymczuk

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

FABIOTV na grande final de "A Fazenda 10"



Olá, internautas

Nesta quinta-feira (13/12), tive a oportunidade de acompanhar a grande final de “A Fazenda 10” em Itapecerica da Serra. A Record TV levou os jornalistas até a sede da “Fazendola”. 

Chegamos por volta das 22h15 ao estúdio. O interessante é acompanhar os bastidores da atração. Quando uma matéria era levada ao ar, uma produtora gritava, em contagem regressiva, o tempo que faltava para retornar ao palco. “10, 9, 8, 7, 6...”.



Mion basicamente lê todo o texto do teleprompter. Ele segue à risca toda a orientação. Sem improvisos. Um dos melhores momentos da grande final surgiu com o quadro Vale a Pena Ver Direito que fez muita falta nesta edição.

Rafael Ilha sagrou-se o grande vencedor com cerca de 62,51%. Vitória merecida. A história de superação do “ex-polegar” serviu como mola propulsora para sua consagração. João Zoli ficou em segundo lugar com 35,77%. Já Caique Aguiar amargou 1,72%.



Após o encerramento, os jornalistas puderam ir ao palco para conversar com os ex-peões e ex-peoas. Não consegui interagir com todos os participantes. Seguem algumas observações:

1 - Caique Aguiar: Conheci o Caíque Aguiar. Foi extremamente educado com a imprensa. Frisou que criaria uma nova conta no Instagram assim que saísse dali. Estava mais preocupado com sua família. Ele é mais bonito pessoalmente. É da minha altura. Não é alto.



2 - Rafael Ilha: A turma da Sonia Abrão comemorou muito a vitória do Rafael Ilha. O novo milionário cumprimentou todos da equipe com carinho. Marcia Piovesan e Bruno Tálamo estavam lá. Rafa lamentou as falas infelizes da Gabi Prado sobre sua família.

3 - Ana Paula: Não gostei de conhecer a Ana Paula na final de A Fazenda 10. Estava visivelmente instável emocionalmente. Durante o seu desabafo, quase chorou na minha frente. E também passou soberba ao responder-me que ganhou alto cachê por três semanas.


4 - João Zoli: Conversei com o João Zoli. Estilo surfista, "mermão". Indaguei se pediu conselhos para o Matheus Lisboa que foi finalista também da edição passada. Eles são amigos. Disse que não revelou para o mineiro sobre sua contratação. Falou que é amigo também do Douglas, vencedor da oitava edição do reality, que também não sabia de sua entrada no reality rural. Dei o toque sobre a repercussão negativa do “romance” com Gabi e ele entendeu. Fui muito suave nesse comentário porque visivelmente estava atordoado após sair do confinamento.

5 - Nadja Pessoa: Adorei conhecer a Nadja Pessoa na grande final de A Fazenda 10. Muito atenciosa com a imprensa. E é mais bonita pessoalmente. O estilo mais agressivo faz parte da personagem. Grata surpresa da noite.



6 - Catia Paganote: indaguei sobre a declaração da ex-paquita sobre o seu estado de saúde. Ela disse durante o confinamento que teria pouco tempo de vida e sua filha já tinha conhecimento de tal informação. O jornalista Fernando Oliveira noticiou, em seu blog na Jovem Pan, que Catia teria síndrome de baixa imunidade. Ela negou veementemente tal notícia e enfatizou que “queria causar polêmica”... Desconversou ao falar sobre o câncer recorrente em seus familiares.

7 - Gabi Prado: não tive, digamos assim, uma boa sintonia com a ex-peoa. Ela continuou a “detonar” o vencedor Rafael Ilha, após minhas indagações, e não reviu seu comportamento na Fazenda. Agressiva em suas colocações. Eu compreendi os comentários do Rafael sobre a morena. Gabi foi a maior responsável pelo êxito de Ilha no reality ao atacar sua história de vida. 



OBSERVAÇÂO GERAL DO REALITY

Diferente do ano passado, o jogo não se encaixou em “A Fazenda 10”. As saídas prematuras de Vida Vlat e Sandro Pedroso contribuíram para isso. A histeria, principalmente do elenco feminino, tomou conta. A agressividade moral (e até física) ficou fora do controle. O telespectador ficou sufocado. Rafael, com sua vasta experiência, deitou e rolou em cima dos novatos João Zoli e Caique Aguiar. Já fiz observações neste espaço sobre a expulsão de Nadja e seu conflito com o filho de Carlinhos Aguiar que deverá passar por um processo de amadurecimento com o fim do reality. A Record pode até comemorar os índices de audiência, mas o entretenimento não foi saudável. O elenco foi mal formatado. 

PS: agradeço o convite da assessoria de comunicação da Record TV. Foi uma ótima experiência acompanhar de perto os bastidores do reality.

Fabio Maksymczuk

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

"MasterChef Profissionais" prega pegadinha em grande final


Olá, internautas

Nesta terça-feira (11/12), a Band exibiu a grande final da terceira temporada do “MasterChef Profissionais”. Rafael Gomes consagrou-se o grande vitorioso da disputa. Porém, mais uma vez, a atração é envolvida em polêmica.

Neste último episódio, a edição destacou os elogios nababescos do trio de jurados Erick Jacquin, Paola Carosella e Henrique Fogaça em relação ao menu desenvolvido por Willian Peters. O chef teria ousado na cozinha e surpreendido a todos pela coragem. Já com Rafael, os elogios foram bem menos portentosos.

A grande final ocorreu entre dois opostos: o tradicional versus o contemporâneo. E a edição trilhou esse caminho com amplo destaque para o gaúcho que, desde o início, passou uma extrema autoconfiança, beirando a arrogância. Depois, transformou-se em uma espécie de personagem “tresloucado” na competição.

Chegou o último bloco e o telespectador foi surpreendido com o anúncio, sem grandes mirabolâncias pela apresentadora Ana Paula Padrão, de Rafael vencedor. Uma espécie de pegadinha traiçoeira com o telespectador. Um verdadeiro tiro no pé. Uma ducha de água fria.

O mesmo fenômeno já tinha ocorrido na primeira temporada dos Profissionais com a vitória de Dayse. Paola Carosella rasgou elogios para o concorrente Marcelo. E no final, revelou notas baixas para o paulistano. O mesmo deve ter ocorrido nesta terceira temporada. Para evitar o que ocorreu em 2016, os jurados não revelaram suas notas. O público ficou sem a valiosa informação para compreender o que aconteceu.

Eu, particularmente, estava na torcida de Rafael que, desde o início, era um dos possíveis finalistas, diante de seu currículo profissional. Porém, esta terceira temporada ficou marcada pelo nivelamento por cima dos concorrentes.

Fabio Maksymczuk

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Vencedores improváveis mancham Troféu Domingão 2018



Olá, internautas

Neste domingo (09/12), Fausto Silva comandou a vigésima terceira edição do “Troféu Domingão – Melhores do Ano”. Neste ano, resultados improváveis mancharam a imagem da festividade que enaltece os contratados da TV Globo.

Giovanna Antonelli, que encarnou Luiza em Segundo Sol, uma das piores personagens em sua carreira artística, conquistou a vitória. Desbancou Bianca Bin e Deborah Secco.

Já na categoria ator, Sergio Guizé, que nem deveria ter sido um dos finalistas, consagrou-se o melhor do ano por Gael em “O Outro Lado do Paraíso”. O personagem foi escamoteado durante a produção.

E o que falar de Alexandre Nero? Outro que não deveria surgir na premiação, venceu na categoria melhor ator de série. Roubou a vaga de Fabio Assunção. Rodrigo Lombardi e Lázaro Ramos perderam a disputa.

Já em Atriz Revelação, Claudia di Moura, a Zefa de Segundo Sol, e Kelzy Ecard, que interpretou Nice, também em Segundo Sol, foram encaixadas na categoria sendo duas atrizes veteranas. E ainda perderam para a novata Bella Piero que viveu Laura em “O Outro Lado do Paraíso”.

Aliás, as duas novelas das nove, “Segundo Sol” e “O Outro Lado do Paraíso”, foram sobrevalorizadas. “O Tempo Não Para” e “Orgulho e Paixão” passaram despercebidas.

A votação pela internet mobiliza os fã-clubes que distorcem o resultado final. Mesmo fenômeno dos reality shows. A emoção supera a razão. O processo de escolha dos finalistas também precisa ser aprimorado.

Importante registro: “Troféu Domingão 2018 – Melhores do Ano” teve a política como pano de fundo. No encerramento, Fernanda Montenegro defendeu a classe artística diante de acusações sofridas principalmente na campanha eleitoral deste ano. “Nós somos de uma profissão digna, nós somos parte de uma cultua teatral milenar. Não é possível fazerem de nós gente de palco, atores de televisão e cinema, responsáveis pela derrocada econômica deste País. Não somos corruptos, não somos responsáveis pela crise de corrupção que o Brasil está passando. Não somos responsáveis pela corrupção deste país através da Lei Rouanet. É preciso que se busque as gangues onde elas estão”, ressaltou. Pronunciamento direcionado ao pré-governo Jair Bolsonaro.

Fabio Maksymczuk

sábado, 8 de dezembro de 2018

Congela!: Crodoaldo Valério ressurge no cinema



Olá, internautas

Congela! Descongela!! Crodoaldo Valério ressurge no cinema. O personagem mais emblemático da carreira de Marcelo Serrado agora reaparece no filme “Crô em Família”. Assisti ao longa no Shopping Cidade São Paulo.

Muitos críticos especializados ressaltam que o roteiro aposta em velhos estereótipos. Mas, porém e entretanto, dei boas risadas com o filme. Eu posso estar com o olhar viciado, mas o Crô entrou nas entranhas do Marcelo Serrado. Ainda consigo enxergar vestígios do então mordomo de Tereza Cristina (Christiane Torloni), que ganhou fama na novela Fina Estampa, no “machão” Nicolau em “O Sétimo Guardião”.

No roteiro deste segundo filme dedicado ao personagem criado por Aguinaldo Silva (o primeiro “Crô – O Filme” alcançou sucesso em 2013), o agora dono da escola de etiqueta recebe, em sua mansão, uma suposta família que tentará dar um golpe.

A queridíssima culinarista Palmirinha Onofre até é citada em um diálogo do Crô. E quem aparece em uma participação para lá de especial? Siiim!! A babá de Pé da Cova solta o seu vozeirão.

Filme para ser assistido com pipoca. É uma comédia para dar risada. Isso não acontece em algumas comédias nacionais (internacionais, idem).

Fabio Maksymczuk

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Elementos de reality entram no Dancing Brasil 4



Olá, internautas

Nesta quarta-feira (05/12), a Record TV exibiu a grande final do “Dancing Brasil 4”.  Pérola Faria, ao lado de Fernando Perrotti, consagrou-se a grande vencedora da disputa com 50,22% da votação popular. Desta vez, quatro finalistas encararam a decisão do público.

Intensidade resumiu a participação de Allan Souza. O ator sobressaiu na competição com sua garra. Já a emoção caracterizou a passagem de Amaral no talent show. O ex-jogador superou todas as expectativas e conquistou a simpatia do público com a sua superação.

Lu Andrade não figurou entre as principais atrações do “Dancing Brasil 4”. O fã-clube do Rouge pesou para a sua permanência até a reta final. Nesta quarta temporada, elementos de reality entraram no programa.

A cantora evidenciou seu “temperamento” durante a relação com o querido professor Marquinhos. Luciana tentou até se intrometer na coreografia da dança. Complicado. Outro que demonstrou “irritabilidade” foi o ator Bernardo Velasco que criticou a sua parceira Bia. Depois, tentou a todo custo enaltecer a professora. Pegou mal.

Camila Rodrigues também chamou a atenção por seu comportamento “rebelde”. Detonou publicamente os competentes jurados Jaime Arôxa, Fernanda Chamma e Paulo Goulart Filho. A atriz, que é uma das principais do elenco de teledramaturgia do canal, deveria ter resguardado a sua imagem. Passou uma má impressão.  

Além disso, os fãs de Camila e Velasco empurraram seus ídolos para mais longe na competição. Beto Marden e Valeria Valenssa saíram prematuramente do talent show. A personalidade superou o desempenho na avaliação. Sinal amarelo.

Por outro lado, Pérola sobressaiu com seu comportamento na arena. Delicada. Determinada. Focada. Simpática. Isso contribuiu para a sua boa imagem junto ao telespectador.

Após um início preocupante, Junno conseguiu encontrar um caminho que não comprometesse o andamento do espetáculo. Porém, não empolgou. “Dancing Brasil 4” permaneceu com índices de audiência abaixo do potencial. Uma das hipóteses que pode ser levantada é a rejeição ao nome de Xuxa Meneghel que desde os tempos de Globo enfrentava “barreiras” no IBOPE.

Apesar disso, “Dancing Brasil 4” cumpriu sua missão. É um dos melhores programas exibidos na TV brasileira.

Fabio Maksymczuk

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Livia Andrade passa do ponto em conflito com Sonia Abrão


Olá, internautas

Na última semana, estilhaços da guerra vespertina caíram no colo do telespectador. As equipes do “A Tarde É Sua” e “Fofocalizando” se alfinetaram ao vivo. Tudo começou com os comentários de Sonia Abrão sobre Livia Andrade.

A apresentadora da RedeTV! comentou sobre a postura belicosa da ex-mallandrinha em relação a Mara Maravilha durante o quadro Jogo dos Pontinhos do “Programa Silvio Santos”. “Não é flor que se cheire”, disparou a jornalista sobre a modelo.

Eis que Livia não se fez de rogada. Logo em seguida, a apresentadora do SBT mandou um beijo para a coveira. Leo Dias entrou na defesa da amiga e pediu para os internautas subirem a hashtag #ChupaCoveira no Twitter.

Por outro lado, Felipeh Campos ficou ao lado de Sonia. O jornalista defendeu Mara Maravilha e afirmou que a baiana caiu em um covil de cobras.

O episódio lembrou o “conflito” entre João Kleber e Claudete Troiano há mais de 15 anos em mais um episódio histórico da guerra vespertina.

Na realidade, Livia Andrade explora uma faceta beligerante em intervenções sobre Mara Maravilha. Totalmente desnecessário. A morena tem uma longa e bonita história no SBT que precisa ser respeitada. Igual a Carlinhos Aguiar que não perde oportunidade para alfinetar a baiana. Neste caso, Sonia fez apenas uma observação. Não foi um ataque. A reação foi desmedida.   

Fabio Maksymczuk