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segunda-feira, 6 de maio de 2019

"Jezabel" enfrenta sério problema


Olá, internautas

“Jezabel” estreou, recentemente, na Record TV. A macrossérie de Cristianne Fridman com direção geral de Alexandre Avancini não sustenta os índices de audiência da antecessora “Jesus”. Oscila atualmente entre 7 a 8 pontos de média.

A produção enfrenta um sério problema. A nova aposta da emissora da Barra Funda parece gravada na escuridão da noite. Seja dia ou mesmo madrugada, a falta de luz nas cenas marca a macrossérie. O tom soturno caracteriza os cenários, até mesmo os aposentos reais. O filtro da imagem potencializa tal marca. Isso é um entrave que precisa ser resolvido. Mais iluminação. 

Apesar disso, a história, até aqui, está sendo bem contada e conta com boas interpretações. O texto flui. Diferente das novelas “Apocalipse” e “Jesus”, que ganharam uma visão evangélica, “Jezabel” pertence ao Antigo Testamento e não há interpretações dualistas sobre o texto sagrado.   

O ator Iano Salomão ganha uma boa oportunidade ao interpretar o profeta Elias. Personagem de destaque na trama. Hylka Maria, até aqui, é a atriz que mais se destacou positivamente na macrossérie. Ela interpreta a serva fenícia Getúlia.

O casal protagonista também conquista um bom resultado no vídeo. Lidi Lisboa interpreta a princesa fenícia e primeira sacerdotisa de Aserá, Jezabel. Já André Bankoff retorna à Record ao viver o Rei Acabe. Cotado para interpretar Jesus, ganhou esse importante personagem em Jezabel. Está muito bem.

Stephany Brito é outra atriz que se destaca no elenco. Ela interpreta a jovem Raquel e já lançou o movimento “Fora, Jezabel”. Seria as raízes histórias do “Fora, Temer”? Guilherme Dellorto também chama a atenção ao viver Micaías.

“Jezabel” também pode sinalizar o cansaço do telespectador com a sucessão de tramas bíblicas. “Topíssima” vem aí como um grande teste para reverter tal linha de produção.

Fabio Maksymczuk

12 comentários:

  1. É uma boa produção, mas não tem como achar mais do mesmo comparado aos produtos anteriores...

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    1. Deviam parar de produzir apenas bíblicas nesse horário...dar um intervalo e descanso e Volta e como minissérie as 22 horas.o povo deve sentir falta das tramas adultas pesadas da recird

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    2. Sérgio, eu tenho a TV de tubo e de LED. Nas duas, a imagem é escura.

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    3. Miguel, poderiam produzir novelas de época. Brasil Império...

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    4. Pois e ..a escrava mas foi bem de audiência podiam seguir no mesmo caminho e adaptar livros de nossa literatura....as bíblicas acabam transformadas em televisão assim em sequência

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  2. estou achando a produção lindíssima, figurinos, cenários. o q me aborrece são os diálogos que parecem que foram copiados e colados das outras novelas bíblicas. e esse discurso do deus único já me incomoda, falado a exaustão q só um deus salva e o meu deus é só o q salva é cansativo. já entendemos, já ouvimos nas outras. não precisa repetir tanto. e se fosse um problema meu q não acredita o ibope estaria respondendo. pelo jeito não sou só que q cansou desse discurso falso. até pq essas tramas bíblicas, em nome do único deus fazem verdadeiras barbaridades, então a tese não se sustenta. adoro a lidi, está muito bem, torço por ela e pelos deuses dela. mas a personagem da sthefany brito é malhação demais pro meu gosto. "será q ele olhou pra mim?" amor romântico em novela de antigo testamento acho que é mais fake q o texto do deus único. beijos, pedrita

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  3. E cansativo uma novela bíblica atas da outra ..e real mente o antigo testamento e recheado de mortes nessa guerra de religiões ...pior que muito filme de ação

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  4. Olá Fábio, tudo bem?

    Estou muito otimista com a estreia de "Topíssima". As chamadas têm me agradado bastante e espero que seja um respiro para as produções da Record TV.

    Abraços!
    Cristiano Ferrer
    www.primetelenovelas.com

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