Olá, internautas
Nesta semana, a Record TV estreou “Topíssima”. A nova novela
de Cristianne Fridman com direção de Rudi Lagemann sucede a reprise de “A Terra
Prometida” que alcançou a boa marca de dois dígitos com frequência nos índices
de audiência.
Após uma sucessão de produções inspiradas em textos bíblicos,
a nova aposta produzida pela Casablanca retoma a contemporaneidade ambientada
no Rio de Janeiro. “Topíssima” resgata a velha marca da teledramaturgia do
canal. Cenas com muita ação. Correria. Polícia versus bandido. Morro versus asfalto.
O DNA da autora também transparece logo nestes primeiros
capítulos. A questão das drogas ganhou amplo espaço. Em obras anteriores, Fridman
já ambientou suas tramas com pedofilia (Chamas da Vida) e neonazistas
(Vitória). Mesmo sendo exibida na faixa das sete, normalmente ocupada por
histórias mais leves e cômicas na TV Globo, “Topíssima” já explorou overdose, assassinato,
corrupção policial e tentativa de homicídio.
A novela transcorre em um bom ritmo. O bom texto da autora
também é outro ponto positivo até aqui. O casal protagonista também foi bem
escolhido. Felipe Cunha ganha uma ótima oportunidade em sua carreira ao viver o
líder comunitário Antonio. É um rosto não desgastado no vídeo. Ótimo.
Já Camila Rodrigues é símbolo atual da teledramaturgia da
Record. A atriz já demonstra que está muito à vontade com a ricaça Sophia
Loren. Outros atores experientes integram o elenco, com destaque para Cristiana
Oliveira que interpreta Lara Alencar, mãe de Sophia; Floriano Peixoto, Eri Jhonson,
Kadu Moliterno, Mauricio Mattar, Isabel Fillardis e Silvia Pfeifer. Há uma
mescla interessante com jovens atores e outros nomes já velhos conhecidos do
público da Record, como Denise Del Vecchio e Felipe Cardoso.
“Topíssima” tem a missão de manter a vice-liderança isolada
para a Record com uma trama atual. “Vitória”, que foi uma ótima novela, não
conquistou esse objetivo. E foi a partir dali que a emissora resolveu apostar
em “Os Dez Mandamentos” e trilha nesse estilo até agora.
Fabio Maksymczuk
estou adorando topissima, foi uma grata surpresa. achei que ia ser uma novela sobre modelos e me deparei com um roteiro muito policial muito intrincado. eu gosto das produções da casablanca. e como sempre record colocando os negros no protagonismo como isabel fillards a competente médica da trama. beijos, pedrita
ResponderExcluirnão sou fã das novelas produzidas pela Casablanca...
ExcluirAté que enfim saíram um pouco das biblicas...
ResponderExcluirnão sei se manterá o fôlego nos índices de audiência...
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