Olá, internautas
Nos intervalos comerciais, o SBT promove uma intensa campanha
de divulgação de “Chaves - Um Tributo Musical”, de Fernanda Maia com direção
geral de Zé Henrique de Paula. Neste clima do Dia das Crianças, fui ao Teatro
OPUS que fica localizado no Shopping Villa Lobos, região oeste da cidade de São
Paulo.
Decepção. Esse é o sentimento que ficou ao sair da sala de espetáculos.
A montagem apostou no “politicamente correto”. Até mesmo, Roberto Bolaños,
interpretado por Fabiano Augusto, põe em xeque a sua criação ao ressaltar que
Chaves, vivido por Mateus Ribeiro, é um menino órfão, esfomeado e sem teto. A peça chega ao fim em um clima
melancólico.
Os idealizadores não capturaram a “astúcia” da série. Chaves
é uma atração que levanta o telespectador. É o humor ingênuo que atravessa
gerações e mais gerações há 35 anos na grade de programação da emissora de
Silvio Santos.
Antes do início da peça, a dramaturga precisa subir ao palco
para explicar a história. Se é necessário tal procedimento, então o roteiro não
foi bem construído. Um bando de palhaços toma grande parte da peça que não é um
musical, como sugere o título. Em duas horas e meia, são cantadas cerca de cinco
canções. E algumas, nem da série. Cadê,
Que Bonita a Sua Roupa? Cadê, Tchuin-Tchuin-Tchunclain?
Em um único momento, Chapolin entra em cena. A criançada
cria um alvoroço na plateia. Ele apenas dá um aceno e vai embora. Frustrante. O
roteiro pretende homenagear, na realidade, “Chespirito”. Por isso mesmo, o “polegar
vermelho” deveria surgir no palco com muito mais destaque. O roteiro poderia ter
brincado com os personagens das duas séries.
Do elenco, apenas o Seu Madruga, interpretado por André
Pottes, destoa da produção mexicana. O sotaque sulista do ator cria um ruído. O
melhor em cena é o ator Diego Velloso que faz o Quico. Ótimo no palco. Ele
encarnou o espírito do filho de Dona Florinda.
“Chaves - Um Tributo Musical” deixa a desejar.
Fabio Maksymczuk
Você é sempre chato assim mesmo ou é só meme?
ResponderExcluirabs, anônimo!
ExcluirTudo que é genial é inimitável. Elvis, por exemplo : Nunca conseguiram chegar perto nos filmes que o retratam. Podemos dizer que o filme sobre Elis, outro ex, é um fiasco mesmo com o esforço da atriz.Essa peça deve ser apenas o reflexo da cabeça do autor. E, você já sabe tudo.Isso o torna mais exigente. Quem sabe um principiante ...
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