Olá, internautas
A pandemia do novo Coronavírus atingiu em cheio a produção
de telenovelas, realities shows e demais atrações da TV brasileira. As emissoras
apostam na criatividade para encontrar uma saída dentro do atual panorama.
A Band resolveu reprisar, inicialmente, a primeira temporada
do “MasterChef Profissionais”, exibida originalmente em 2016. Foi uma boa
edição, exceto a grande final que gerou muita polêmica com a definição dos
finalistas, a revelação das notas dos jurados e a escolha de Dayse Paparoto
como a grande vencedora. A incongruência
do discurso, principalmente de Paola Carosella, e as notas dadas a Marcelo
Verde é uma das manchas da história da competição culinária até hoje.
Nesta reprise, a Band condensou a semifinal e a grande final
em um único programa. Além disso, “camuflou” as polêmicas notas. A edição
passou direto para a revelação do nome de Dayse como a vencedora. Complicado.
O repeteco da versão profissionais serviu como aquecimento
para a sétima edição do MasterChef com amadores. A Band encontrou uma boa saída
para a produção de episódios inéditos neste ano.
Agora, a cada terça-feira, Erick Jacquin, Henrique Fogaça e
Paola Carosella escolhem o vencedor da noite que fatura o troféu do talent show,
além de 5 mil reais e alguns outros prêmios. Neste primeiro episódio, oito
competidores encararam a primeira prova. Dois foram eliminados após o “esculacho”
dos jurados. Ficaram seis que disputaram a preferência do trio.
O morador da Brasilândia, bairro da periferia paulistana,
Hailton, venceu a rodada com um parto singelo de arroz, feijão, fígado e salada
de repolho. A comida caseira ganhou destaque nesta estreia. O discurso de
superação do “negro periférico” emocionou os jurados. Enfatizou que sua mãe
comprava fígado, já que era mais acessível em sua casa pelo preço mais baixo. A
personalidade carismática de Cecilia, outra afrodescendente, também chamou a atenção
do telespectador.
A Band encontrou uma forma de oferecer conteúdo inédito ao
público. Caso aconteça alguma paralisação nas gravações, por contaminação de
algum integrante da atração, o andamento do talent show não ficará prejudicado.
Cada edição é solo. Precaução. Esse é o mote da sétima temporada. Além disso, a
atração que emenda uma temporada atrás da outra, ganha uma novidade dentro do
processo natural de desgaste do formato. Boa saída.
Fabio Maksymczuk
Olá, Fábio!
ResponderExcluirAs primeiras temporadas foram boas, depois foi ficando cansativo.
Beijinhos ♥
Sempre assisto
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