Olá, internautas
Nesta semana, o “Jornal Nacional” promoveu, de uma maneira
mais consistente, a promoção da Reforma Administrativa que atinge diretamente a
estrutura do combalido Estado brasileiro. O noticiário da TV Globo usou a reportagem
como peça de propaganda de tal medida defendida ardorosamente pelos chamados “liberais”
que defendem o Estado mínimo.
“JN” destacou os salários “aviltantes” dos “funcionários públicos”.
Um “peso” que cai na sociedade brasileira. Apresentou os índices que
comprovariam o “Estado inchado”. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia, é o maior baluarte desta campanha. E jogou a responsabilidade no colo do
presidente Jair Bolsonaro que deveria incentivar o andamento do projeto.
Mesmo com a situação “dramática”, o “líder da Nação”, de
acordo com o “JN”, não estaria muito entusiasmado. O telejornal adota uma clara
linha de oposição ao presidente.
Porém, o “Jornal Nacional” não buscou outras vozes que são
contrárias à propagada Reforma Administrativa. Além disso, o noticiário
generalizou o termo “servidores públicos” e não observou que, em sua grande
maioria, a “classe demonizada” é formada, majoritariamente, por policiais
(civis e militares), professores e demais profissionais da saúde, incluindo
médicos.
O “JN” também não apontou que os “altos salários” surgem especialmente
no Poder Judiciário. Em sua ampla maioria, professores e policiais, que atuam
na linha de frente do “Estado”, não são valorizados e recebem baixos salários.
“Jornal Nacional” transforma o jornalismo em peça
publicitária da Reforma Administrativa. É mais um capítulo da precarização do
trabalho no Brasil. Lamentável.
Fabio Maksymczuk
E grandes empresas corporações também deveriam pagar mais inpisrps de acordo com seu tamanho. .mas isso não vão falar
ResponderExcluircomplicado
ExcluirOi Fabio, tudo bem? Complicado mesmo! Sou funcionário público, de baixíssimo clero e com salário bem modesto. E sempre que esta discussão acontece, não falta quem me coloque junto aos "grandes salários". Quem dera! O problema não é o funcionalismo público, mas uma parte "privilegiada" deste funcionalismo, que é, como você bem apontou, o judiciário, seus altos salários e seus privilégios contestáveis. Enfim, é uma discussão que merecia mesmo mais cuidado. Abraço! www.tele-visao.com
ResponderExcluiré necessário.
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