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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

"Êta Mundo Bom!" termina como grande sucesso da TV Globo


Olá, internautas

Nesta sexta-feira (11/09), a TV Globo exibiu o último capítulo da reprise de “Êta Mundo Bom!”. A atração do Vale a Pena Ver de Novo conquistou uma performance surpreendente na faixa vespertina. 

Conquistou índices ao redor dos 28 pontos em plena faixa das 17 horas. Um autêntico sucesso.
No meu antigo espaço hospedado no UOL, publiquei, em 26 de agosto de 2016, uma análise da novela das seis com o título “"Êta Mundo Bom!" termina como grande sucesso da TV Globo”. Aproveitamos a oportunidade para republicar agora neste espaço. Segue na íntegra:

Olá, internautas

Nesta sexta-feira (26/08), “Êta Mundo Bom!” chegou ao último capítulo. A novela das seis termina como grande sucesso da TV Globo. Transformou-se em carro-chefe da programação. Alavancou Malhação, jornal local e o efeito cascata estendeu até Haja Coração. Walcyr Carrasco prova, mais uma vez, que é o melhor autor de telenovelas da atualidade. O núcleo central foi irrigado com histórias paralelas bem construídas.

Segue o nosso tradicional balanço com os pontos positivos e negativos.

PONTOS POSITIVOS

Sergio Guizé (Candinho): o ator foi muito bem em "Alto Astral" e arrasou em “Êta Mundo Bom!”. Guizé se divertia com Candinho e transpareceu, no último capítulo, toda a emoção em se despedir do personagem. Maior destaque da novela.

Flávia Alessandra (Sandra): a atriz sempre se destaca no papel de vilãs nas novelas de Walcyr Carrasco. Foi assim em “Alma Gêmea” e repetiu a dose em “Êta Mundo Bom!”. A vilania da personagem se contrapunha à doçura de Candinho. Personagem histórica para a carreira da atriz.

Eliane Giardini (Anastácia): a atriz passou toda a sua experiência na novela. Foi um pilar de sustentação da obra. O telespectador se viu envolvido com o drama de Anastácia que tinha perdido o seu filho.

Marco Nanini (Pancrácio/Pandolfo): o ator arrancou gargalhadas do público ao viver outras personagens travestidas, além de viver o professor Pancrácio e o seu irmão gêmeo Pandolfo.  Era um. Depois passou para 2, 3, 4 personagens na novela. Nanini sempre é destaque e confirmou esta premissa na novela das seis.

Bianca Bin (Maria): a atriz emenda uma novela das seis atrás da outra. E sempre com destaque. Foi assim em Joia Rara, repetiu em Boogie Oogie e chamou mais a atenção do telespectador com os dramas da mocinha Maria. Com o bom desempenho, ganhou mais espaço na trama e cumpriu a missão.

Camila Queiroz (Mafalda): o desafio era enorme para a jovem atriz. Emendar uma novela à outra. Sucesso retumbante como Angel/Arlete em Verdades Secretas. Despir da personagem para encarar a doce caipira Mafalda. Desafio superado. Engatou o bom sotaque. E, no fim, conheceu o cegonho! Eita lasqueira!

Anderson di Rizzi (Zé dos Porcos): o ator sempre se destaca nas novelas de Walcyr Carrasco. Foi assim em “Amor à Vida” e, de capítulo por capítulo, Zé dos Porcos foi crescendo, crescendo até se transformar em um dos principais de “Êta Mundo Bom!” nesta reta final. Divertiu o público.

Flavio Tolezani (Araújo): é um ator que não tem a imagem desgastada e aproveitou a oportunidade para mostrar todo o seu potencial. Foi muito bem ao viver Araújo, pai de um deficiente físico e, em um determinado momento, traiu Anastacia e caiu nas garras de Sandra. Boa desenvoltura no vídeo.

Rosi Campos: a atriz há tempos merecia um papel de destaque na teledramaturgia.  E arrasou no papel de Epopina, uma das personagens mais queridas do telespectador. E lançou a moda do cegonho, bordão que caiu na boca do povo.

Xande Valois (Claudio) e JP Rufino (Pirulito): dois atores mirins que caíram na graça do público. O telespectador torceu por ambos no decorrer da novela. E saíram muito melhor em relação a outros atores mais “experientes”.

PONTOS NEGATIVOS

Débora Nascimento: sempre é valida a tentativa de experimentar atrizes, que desempenharam papéis coadjuvantes em outras novelas, como protagonista na próxima produção. E a faixa das seis é ideal para isso. Sempre defendemos tal ideia neste espaço.  Porém, Débora Nascimento não tinha alcançado destaque em outros trabalhos. A escalação já era um risco. E isso, de fato, aconteceu. A atriz enfrentou as suas próprias limitações na primeira parte da novela. Não encaixou o sotaque interiorano em Filomena. Ficou artificial demais. Depois, foi para a cidade e imediatamente começou a falar sem o “caipirês”. Estranhíssimo.

Klebber Toledo: o ator decepcionou ao viver Romeu. Interpretação robótica. Falas contidas. Funcionou para mostrar o corpo sarado, mas não foi além disso.

Fabio Maksymczuk

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