Olá, internautas
Hoje (23/09) é uma data muito especial para a TV brasileira.
“Mulheres” comemorou 40 anos no ar em uma edição especial na TV Gazeta. As eternas
“parceirinhas” Ione Borges e Claudete Troiano abriram o programa. O saudosismo
entrou na veia do público que reviu a dupla que fez história, principalmente
nos anos 80 e 90.
Por onde anda Ione Borges? é uma das perguntas mais frequentes.
A apresentadora encontra-se afastada da mídia há muitos anos. Neste especial, a
telespectadora (e telespectador) que a acompanhou durante décadas teve a possibilidade
de revê-la. “Não é o programa mais antigo, mas é o mais longevo e tradicional
da TV brasileira”, ressaltou a veterana.
Regina Volpato, atual comandante do mais tradicional
programa feminino da TV brasileira, pediu que Ione entrasse no mundo digital e
compartilhasse sua história nas redes sociais. Nesta edição, Ione saiu “à
francesa”. E deverá permanecer longe dos holofotes.
Claudete ficou até o encerramento do especial que contou com
depoimentos de políticos, como o governador de São Paulo, João Doria, e os senadores
pelo Estado paulista, Major Olímpio (PSL) e Mara Gabrilli (PSDB), além de
repórteres que fizeram parte do feminino, como Antonio Guerrero (hoje um dos
mais importantes executivos do Grupo Record) e Regina Guimarães, Leão Lobo,
Mamma Bruschetta, astrólogo Valderson de Souza, culinarista Palmirinha Onofre, entre
tantos outros.
“Mulheres” é uma das atrações mais presentes na minha
memória afetiva. Minha mãe sempre assistiu à atração, desde os tempos do “Mulheres
em Desfile”. Todas as tardes, as vozes de Ione e Claudete ecoavam no meu lar.
Depois da saída das apresentadoras, a atração da TV Gazeta
entrou em turbulência com Marcia Goldschmidt, Christina Rocha (que mal foi
lembrada) e Clodovil Hernandes. Ganhou fôlego e estabilidade novamente com Catia
Fonseca que ficou no posto de apresentadora durante 15 anos. Saiu de uma forma
melancólica, conforme abordamos neste espaço.
Volpato assumiu o comando há dois anos. A apresentadora
encontra-se em um ambiente de forte concorrência. Disputa índices de audiência
com a própria Catia que levou o seu público para o “Melhor da Tarde” na Band, com
o “A Tarde É Sua”, de Sonia Abrão, “Santa Receita”, da TV Aparecida, além do “Triturando”
e “Casos de Família”, pelo SBT.
Com o atual quadro, “Mulheres” não surfa no IBOPE. Fica
entre 0,4 e 1 ponto de audiência em suas três horas diárias. Mesmo assim, é um
programa feminino que leva informação ao telespectador. Leva conteúdo. Sempre
traz pautas interessantes. E o desafio é permanente por ser um programa diário
com longa duração.
“Mulheres” atravessa gerações. Fez companhia e até transformou
a vida de milhares de telespectadoras e telespectadores no decorrer das quatro
décadas de profunda mudança sobre o lugar da mulher em nossa sociedade.
Parabéns, Mulheres! Um dos programas mais marcantes da nossa
televisão.
Fabio Maksymczuk
eu adorei. as duas marcaram muito. foi lindo o programa. gosto muito da regina volpato. beijos, pedrita
ResponderExcluirMais um pedaço? Mais um pedaço
ExcluirOi Fabio, tudo bem? Um acerto da Gazeta este especial. Rever Ione e Claudete juntas novamente foi um presente para o espectador. Muito legal! Abraço! www.tele-visao.com
ResponderExcluirSim
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA antena parabólica que eu tive, pegava essa emissora. Tinha alguns programas bons. Quanto a Ione, ela cultiva algo que alguns da classe artística não sabem da existência que é a aposentadoria. Dar lugar aos novos, parar de trabalhar, horário fixo, ordens de terceiros, responsabilidade, pressão e estresse são deixados para trás para curtir a vida sem compromisso a não ser consigo mesma. Faz ela muito bem. Se é programa que influencia o Brasil não sei, acho meio exagero.
ResponderExcluirTV Gazeta é mais de São Paulo.
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