Olá, internautas
Nesta terça-feira (04/05), a TV Globo exibiu o derradeiro
último capítulo do “BBB21”. Juliette Freire consagrou-se como a grande
vitoriosa com 90,15% da votação. Camilla
de Lucas ficou em segundo lugar com 5,23% dos votos e Fiuk na terceira
colocação com 4,62%.
A TV Globo conquistou um feito raro em 20 anos de seu
principal reality show. Emendou uma temporada de sucesso à outra. “BBB21”
repetiu o mesmo fenômeno do “BBB20”. Tornaram-se válvulas de escape diante da
pandemia do novo Coronavírus que assola os brasileiros. Trouxe entretenimento.
Tiago Leifert, mais uma vez, sobressaiu no comando do “Big
Brother Brasil”. A sua emoção transbordou na grande final. Discursos coerentes,
principalmente sobre a aparência física do outro. A pauta do racismo retornou à
casa mais vigiada do Brasil. Após o episódio do “cabelo do João”, o
apresentador passou uma importante mensagem aos brothers, sisters e
telespectadores sobre a temática. Ajuda na reflexão. Em um tom adequado e
didático.
A seguir, breves comentários sobre cada participante.
Juliette: Juliette foi
a verdadeira protagonista desta edição do BBB21. É a mocinha redentora.
Humilhada que saiu exaltada. Trouxe bons discursos. Mereceu a vitória. Também é
válido destacar o seu lado negativo: mimada, chata e verborrágica. Tais aspectos não foram expandidos na edição. É uma “heroína
humana”. Com virtudes e defeitos.
Gilberto Nogueira: o legítimo vice-campeão da temporada. Alegre
e carismático. Jogou intensamente no BBB21. Emoção à flor da pele. Protagonizou
o primeiro beijo entre dois homens. A sua faceta de doutor de Economia misturou-se
com a “cachorrada”. Trouxe um discurso de pegação sem restrições que deixava corado
os mais puritanos. Cortado, evidentemente, da edição na TV aberta. “Gil do
Vigor” era um personagem até com bordões: “estou indignado!”, “não vim do lixão pra perder de basculho, meu
amor”, “Aiii, Brasiiiil” e “Tchaki, tchá” caíram na boca do povo. Apesar de seu
carisma, cometeu um erro fatal: foi desleal com sua amiga Juliette. Comentários
depreciativos com sua colega de “G3”. Isso custou a sua eliminação da grande
final.
Fiuk: o ator/cantor superou-se ao encarar o confinamento com
o seu quadro de depressão, ansiedade e TDAH. Para amenizar a falta de
medicação, usou o cigarro como sua “muleta”. Fumou muito mais que Babu Santana,
da temporada anterior. Vencedor do ranking da fumaça. Fiuk oscilou durante o
jogo, principalmente em sua relação com Juliette. Porém, acertou em cheio ao mirar
em Projota e Viih Tube, jogadas essenciais para o desenrolar da disputa.
Camilla de Lucas: ganhou a simpatia do público com o seu
lado sensato e cortês. Paciente ao extremo com seus colegas de confinamento.
Seu melhor momento ocorreu ao tombar Karol Conká (Eu sou a Camilla de Lucas,
não sou idiota não, você pode ser a Karol Conká brava lá fora mas tem outra
braba aqui dentro). Poderia ter participado mais do jogo em si.
João Luiz: sempre será lembrado pelo seu discurso do cabelo “black
power” durante o jogo da discórdia contra Rodolffo. Chacoalhou o telespectador.
Apesar disso, pouco interferiu na dinâmica do jogo.
Carla Diaz: a atriz perdeu-se no jogo. Apaixonou-se por
Arthur e tirou o foco da disputa. Não aproveitou o momento do paredão falso.
Sempre será lembrada ao ajoelhar para o capixaba, em seu retorno nada triunfal,
e falar: “Arthur, você aceita ser meu parceiro no amor e no jogo até
a final desse programa?”. Não abriu o olho...
Arthur Picoli de Conduru: errou no jogo ao transformar Projota em seu parceiro. Quis repetir o fenômeno Prior-Babu sem sucesso. Errou ao entrar na casa mais vigiada do Brasil com o propósito de formar casal. Mirou em Thais que estava mais interessada em Fiuk. Olhou para Sarah. Sem sucesso. Sobrou Carla que se apaixonou. O rapaz passou a impressão de que não estava preparado para isso. O comportamento de masculinidade tóxica ecoou em sua participação. Amenizou a sua imagem após a saída do músico e da atriz.
Sarah Andrade: começou como uma das grandes favoritas a
tornar-se a nova milionária do Brasil com sua postura de espiã. Depois,
perdeu-se completamente com jogadas totalmente erradas, principalmente na tentativa
de derrubar Juliette, até então sua companheira do “G3”. Além disso, proferiu
discursos infelizes sobre a pandemia do novo coronavírus.
Rodolffo: aproveitou a sua passagem pelo BBB21 para
tornar-se nacionalmente conhecido como cantor. Emplacou o hit Batom de cereja.
Saiu com a imagem arranhada por falas infelizes, principalmente sobre o “vestido
de Fiuk” (Como leva esse menino de vestido para boates em Goiânia?) e a
comparação do cabelo de João com a fantasia de homem das cavernas.
Caio: personagem mais condizente com a primeira fase do BBB (BBB1 ao BBB9). Homem do interior com sotaque carregado. Desde o BBB18, o reality vive a sua terceira fase. Será lembrado por formar a dupla dos ”Bastião” com Rodolffo.
Viih Tube: apostou na política de boa vizinhança com todo o elenco
de confinamento (criou até uma “rede familiar”) e ganhou ampla rejeição do
telespectador ao não apostar em relações mais verdadeiras com os colegas
(exceto Thais). Além disso, os memes da falta de banho também incorporaram em
sua imagem.
Thais: será lembrada pela “apaixonite aguda” com Fiuk. Somente
isso. Pouco participou da dinâmica do jogo.
Pocah: a mais insignificante dentro do confinamento. Passou
nenhuma imagem ao telespectador. Aproveitou a sua passagem para descansar e
dormir, basicamente.
Arcrebiano: saiu prematuramente do jogo. Um dos feridos com
a “vilania” de Karol Conká.
Projota: um dos mais rejeitados do elenco. O ego explodiu em
seu comportamento e falas durante o confinamento. Desperdiçou a oportunidade.
Lumena: adotou um discurso de ativista que ganhou um tom
belicoso. Ganhou ampla rejeição do telespectador. Além disso, a sua fala não
foi percebida na prática, principalmente com Lucas Penteado. Desperdiçou a
oportunidade.
Karol Conká: entrou para a história do reality com o recorde
de rejeição. Dificilmente, alguém superará a marca de 99,17%. Ganhou a imagem
de maior vilã da história do Big Brother Brasil. Desperdiçou a oportunidade.
Nego Di: outro participante que ganhou a imagem de vilão do
BBB21. Desperdiçou a oportunidade.
Lucas Penteado: como já comentamos neste espaço, já entrou para
a história do reality ao protagonizar o primeiro beijo entre dois homens na
atração. Além disso, apesar de seus erros cometidos em sua breve passagem,
ganhou a simpatia do telespectador diante da artilharia desmedida aplicada
pelos adversários. Saiu por cima.
Kerline: primeira eliminada.
Fabio Maksymczuk
amo a juliette, torci por ela desde o começo. juliette nunca foi mimada. sempre foi guerreira. foi uma pena mesmo gil não estar no pódio, mas a traição dele e as maldades que falou pelas costas não o salvaram da eliminação. o público que vê realmente não esqueceu. a crueldade de alguns participantes não tem como apagar. arcrebiano está no limite. beijos, pedrita
ResponderExcluirEla é mimada sim... Vide o que aconteceu na relação dela com a Viih e Thais...
ExcluirGostei do balanço.
ResponderExcluirOba!
ExcluirOtima análise. Apenas para completar, João articulou a saída de Rodolfo para enfraquecer Juliete pois a parceria com Rodolfo, no auge, impedia os ataques pessoais a ela, poia Rodolfo tem muita presença. Combinou com Camila tirar Rodolfo, Juliete e colocar um gay no pódio. Tanto é que os paredões com Juliete e Rodolfo davam tanta pressão. Qt ao João, o que ele fez já está esclarecido, o golpe para cancelar Rodolfo não funcionou porque o povo viu tudo e ele saiu maior aqui fora, alimentou a trajetória de Juliete que não esqueceu seu shipe, zero dia sem falar dele. Do lado de dentro e do lado de fora ajudou muito ela ganhar. Criativa, alimentou o jogo e o fez sucesso. Camila conseguiu sobreviver ao papelão junto com João porque a Globo aceitou que Juliete precisava de alguém como apoio lá dentro e escondeu o jogo duplo de Camila. Fiuk não quer crescer e disse isso lá dentro. Incrível que ele e Rodolfo tenham a mesma idade.Sou meio suspeita porque virei fanzoca de Rodolfo.Inclusive assisti por causa dele e Juliete porque há anos não vejo este programa, acho que desde o BBB 7.
ResponderExcluirConsiderações registradas
Excluirboa tarde Fábio, parabéns pela resenha, mais é um tipo de programa que eu não gosto, mais nunca vi um racismo feito por uma pessoa que deveria combater o racismo.
ResponderExcluirVamos ressignificar esse discurso
ExcluirOi, Fábio. Boa tarde. Você poderia falar um pouco mais sobre como entende essas três fases vividas pelo programa? Abraços!
ResponderExcluirBasicamente: Primeira fase: BBB1 - BBB9: fase "raiz". Participantes em uma postura mais "natural". Podemos até chamar de fase mais inocente. Segunda fase: BBB10-BBB17 - sexualidade mais aflorada (período que menos gostei do reality). Terceira fase: BBB18 para cá: pautas da sociedade dentro da "casa mais vigiada do Brasil".
ExcluirObrigado!
ExcluirAqui em casa o povo odeia BBB...minha mãe desliga logo
ResponderExcluirDiabo aqui não entra ela fala. .aliás tb não vemos nenhuma novela. .na Globo so jornal. .aliás no meu bairro quase todo mundo e evangélico e odeia esse canal
Gente...
ExcluirO Big Brother Brasil é um sucesso de audiência e faturamento, tudo que uma emissora precisa....
ResponderExcluirSem dúvida
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