Olá, internautas
O futebol feminino brasileiro ganhou impulso na mídia com o
apoio de Luciano do Valle na TV Bandeirantes. O canal do Morumbi transmitia os
jogos da seleção brasileira na chamada “era de Ouro” com Marta, Cristiane e
Formiga.
Dentro das novas diretrizes do Grupo Globo em valorizar a diversidade,
a TV Globo começou a valorizar a modalidade em sua programação. Porém, em uma
fase já decadente.
Mesmo dentro desse quadro perceptível, a emissora da Família
Marinho apostou na Seleção Brasileira feminina de futebol. Como nunca antes tinha
acontecido, o selecionado da técnica sueca Pia Sundhage ganhou amplo espaço nos
noticiários da TV Globo, inclusive no “Jornal Nacional”, em um tom ufanista. Vibrante
(mesma linha editorial adotada no futebol masculino, também decadente).
Jornalistas se transformam em torcedores.
No “JN”, William Bonner e Renata Vasconcellos chamavam Marta
de “Rainha Marta”, mesmo que a jogadora jamais tivesse conquistado um Mundial
ou uma Olimpíada. Conquistou prêmios individuais, igual a Ronaldo Fenômeno, por exemplo, em um ambiente muito mais competitivo. Mesmo campeão mundial, não é chamado de Rei. A
expressão empregada pelo marketing esportivo invadiu a cobertura jornalística. A expressão “Rainha” tenta comparar Marta ao “Rei”
Pelé que, de fato, propagou o nome do Brasil pelo mundo com um vastíssimo
currículo e títulos coletivos. Futebol é esporte coletivo.
A TV Globo forçou a criação de uma demanda para que os brasileiros
acompanhassem e idolatrassem as jogadoras da seleção. Tal estratégia de
marketing surtiu até algum efeito. As transmissões ficaram ao redor dos 14
pontos de média. Mesmo assim, longe de um sucesso retumbante com toda a intensa
cobertura do canal platinado.
Esperamos que o Grupo Globo reflita sobre a cobertura da
seleção brasileira de futebol feminino. A emissora criou uma grande expectativa
irreal. Exageram na dose. Enquanto isso, o
vôlei, com vitórias retumbantes nas últimas três décadas, continua com espaço
tímido dentro dos noticiários do canal.
Fabio Maksymczuk
Lembrando que a primeira Copa do Mundo de Futebol Feminino que a Globo transmitiu foi a de 2019 e não essa de 2023! A Copa do Mundo feminina começou a ficar conhecida do grande público em 2007 com o auge da Marta sendo a única Mulher ícone do Futebol brasileiro e na época disputaram a final com a Alemanha mas perderam e foi transmissão exclusiva da alternativa Band e narração do saudoso Luciano do Valle, a partir de 2019 e principalmente graças a transmissão da Globo, a Copa do Mundo feminina passou a ser mais destacada na grande mídia e o Futebol feminino cresceu na grande mídia nos últimos anos quebrando pelo menos um pouco o monopólio do tradicional Futebol masculino já que o Futebol é um esporte tradicionalmente masculinizado e machista! O Brasil tem 5 títulos na Copa do Mundo masculina e na feminina absolutamente nenhum! A primeira Copa do Mundo masculina a ser transmitida na TV brasileira foi a de 1970 com a conquista do Tri com Pelé e Cia! Já a feminina será que foi a de 2007 que foi exclusividade da Band? A Globo transmitiu pela primeira vez em 2019.
ResponderExcluirTalvez seja essa de 2007 mesmo
ExcluirHablou sem dó.
ResponderExcluirHablei mesmo.
ExcluirOlá tudo bem? eu falo de futebol no meu blog vc sabe e nunca achei que a seleção feminina ia ganhar essa Copa do Mundo apesar de torçer pra elas
ResponderExcluirGanhar? kkk
ExcluirBoa tarde Fábio. Confesso que não gostei da seleção nessa Copa. Bom final de semana.
ResponderExcluirMomento de transição e renovação
Excluir