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sábado, 4 de novembro de 2023

Felipe Camargo se destaca em "O Sexo dos Anjos" no VIVA

 

Olá, internautas

Enquanto a TV Globo produz uma série de telenovelas equivocadas, como as atuais “Elas por Elas” e “Fuzuê”, o telespectador mais saudosista busca produções do passado, especialmente no canal VIVA.

Atualmente, a emissora leva ao ar as novelas “História de Amor” (ótima), Senhora do Destino (melhores dos anos 2000), “Escrito nas Estrelas”, “Corpo Dourado” (fico abismado com a celebração de 25 anos da obra. Para mim, parece que foi ontem) e “O Sexo dos Anjos”.

A novela de Ivani Ribeiro, que na realidade era um remake de sua trama exibida na TV Excelsior nos anos 60, foi exibida na emissora platinada em 1989. Já era um telespectador mirim, mas lembro absolutamente nada da obra.

“O Sexo dos Anjos” não entrou na galeria das melhores novelas dos anos 80. Até mesmo, recebeu críticas negativas em seu período de exibição original. Porém, com o meu olhar no tempo presente, não enxergo como uma produção ruim, como as recentes novelas da emissora.

O então jovem ator Felipe Camargo brilha ao viver o protagonista Adriano, um emissário da Morte, interpretada pela atriz Bia Seidl que também se destaca no elenco. Aliás, Bia deveria ser mais lembrada e valorizada na nossa teledramaturgia atual.

A dupla de protagonistas concentra a atenção no folhetim com competência. Felipe passa a impressão de se divertir com seu personagem. Vivia o auge de sua carreira nos anos 80. Muito leve em cena.

Vale destacar que Silvia Buarque também é outro ponto positivo da trama ao encarnar a vilã Ruth. Na minha memória afetiva, ela surge naquele retrato jovem. A atriz encontra-se afastada do universo das telenovelas. 

A novela também traz a lembrança do ator Rodolfo Bottino que já desencarnou. O ator, que anos depois se destacou no canal Shoptime, vivia o pobretão Cassio que fingia ser rico para conquistar suas amadas.

“O Sexo dos Anjos” é uma oportunidade de rever o final dos anos 80. Década do meu nascimento. Objetos em cena. Músicas. Carros. Refrigerantes. Marcas. Tudo é rememorado com o texto agradável da maior novelista do nosso País.

Fabio Maksymczuk

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