Olá, internautas
Nesta segunda-feira (20/11), a TV Globo exibiu o último
capítulo de “Todas as Flores”. A novela de João Emanuel Carneiro com direção
artística de Carlos Araújo terminou com a missão cumprida. A trama conseguiu
alcançar a casa dos 20 pontos nos índices de audiência, principalmente na reta
final.
“Todas as Flores”, inicialmente, foi planejada como novela
das nove. Seria exibida após “Pantanal”. Posteriormente, transformou-se em um
projeto para a Globoplay com exibição na TV Globo como novela das dez.
Funcionou.
Com a redução drástica de capítulos, o folhetim ganhou o
ritmo necessário para contar a história da mãe megera Zoé (Regina Casé) e suas
filhas Maíra (Sophie Charlotte) e Vanessa (Leticia Colin). Foi o melhor
trabalho do autor, desde Avenida Brasil.
O núcleo central conquistou o espaço necessário para
capturar a atenção do telespectador. Caso tivesse sido uma novela das nove, com
cerca de 160 capítulos, as histórias paralelas teriam ganhado muito mais espaço
com o ritmo mais arrastado para contar toda a trama com um enredo traçado por
histórias “pesadas”, como o tráfico humano.
A composição do elenco também foi outro grande acerto. O
núcleo central contou com atores e atrizes do primeiro escalão. Coadjuvantes
com atores e atrizes dos segundo e terceiro escalões, além de jovens promessas em
personagens mais secundários. Em algumas produções recentes, aparecem nomes sem
expressão e sem uma construção de carreira já como protagonistas.
Sophie Charlotte brilhou como a mocinha Maíra ao lado de
Humberto Carrão que também se destacou como Rafael. Os dois já tinham
trabalhado juntos em Sangue Bom. A boa química do casal alavancou a história
principal.
O mesmo aconteceu com Leticia Colin que viveu um dos seus
melhores momentos de sua carreira ao encarnar a vilã Vanessa ao lado de Caio
Castro que também se destacou como Pablo. Os dois repetiram a boa parceria de
Novo Mundo. Após viver a doce Dona Lurdes em Amor de Mãe, Regina Casé
personificou a mãe megera Zoé. Também superou o desafio.
Com a pandemia da Covid-19, o planejamento das telenovelas sofreu
um impacto. Mesmo com tal observação, ficou estranho ver Barbara Reis em “Terra
e Paixão” e, segundos após o término da novela das nove, ressurgir como a vilã
Debora/Marizete em “Todas as Flores”. O mesmo aconteceu com Nicolas Prattes em
dose dupla na programação da Globo, em Fuzuê como Miguel e na novela das dez
como Diego/Edu. Os dois, inclusive, com trabalhos mais interessantes em “Todas
as Flores”.
Apesar da boa construção do roteiro, o desfecho dos
personagens deixou a desejar. O final de Pablo, por exemplo, ficou aberto
demais. Na passagem de 10 anos, ele não reapareceu. O que aconteceu? O último
capítulo ficou abaixo da expectativa, após o ritmo alucinante da reta final.
“Todas as Flores” termina com a missão cumprida.
Fabio Maksymczuk
Realmente, Todas As Flores deu tão certo como novela das 10 na Globo TV Aberta atingindo impressionantes 20 pontos entre 22:30 h e 23 horas que Todas As Flores goleou o reality show com sub-celebridades da concorrência, A Fazenda da Record.
ResponderExcluirBrecou A Fazenda
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