Olá, internautas
A TV Globo, sem grande divulgação, acolheu um programa do
GNT nas noites das sextas-feiras em sua programação, após o “Globo Repórter”. É
o “The Taste Brasil” que integra o rol de competições gastronômicas que aparecem
em diferentes emissoras.
Para criar um diferencial diante dos “concorrentes”, o talent
show reúne quatro mentores. Claude Troisgros, Felipe Bronze, Manu Buffara e
Manu Ferraz lutam pela vitória dos mentorados que disputam o prêmio de 100 mil
reais. A cada episódio, um chef de cozinha e um nome do entretenimento são os
convidados. Na edição mais recente exibida pela TV Globo, Milton Cunha e a chef
Tainá Marajoara avaliaram os pratos inspirados na culinária amazônica.
Diferente dos correlatos, os competidores devem colocar a comida
não em um prato, mas apenas em uma colher. Convidados e mentores avaliam o
preparo apenas com uma colherada. Ideia inusitada e controversa.
A edição de uma hora é picotada. Mostra os desafios em ritmo
acelerado. Diferente do “MasterChef”, por exemplo, que conta com duas horas no
ar.
O programa é comandado pelos mentores. Há um predomínio de
Felipe Bronze como o líder do quarteto. Para o telespectador da TV aberta,
Bronze remete diretamente ao “Top Chef Brasil”, exibido na Record (até na
mesmíssima faixa horária). Já Troisgros relembra o “Mestre do Sabor”. Na TV
Globo, portanto, “The Taste Brasil” traz a lembrança de dois programas que
passaram sem grande repercussão entre os telespectadores. É uma mistura das
duas atrações agora na emissora platinada.
É provável que a TV Globo tenha investido na ideia diante dos
bons índices conquistados por Rita Lobo com o “Prato Feito Brasil”. Porém, a
atração tinha ares de programa jornalístico e não de reality.
“The Taste Brasil” dificilmente registra dois dígitos na
média. O formato já se encontra saturado na TV aberta.
Fabio Maksymczuk
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