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domingo, 24 de novembro de 2024

Desgaste do gênero afeta "The Taste Brasil"

 

Olá, internautas

A TV Globo, sem grande divulgação, acolheu um programa do GNT nas noites das sextas-feiras em sua programação, após o “Globo Repórter”. É o “The Taste Brasil” que integra o rol de competições gastronômicas que aparecem em diferentes emissoras.

Para criar um diferencial diante dos “concorrentes”, o talent show reúne quatro mentores. Claude Troisgros, Felipe Bronze, Manu Buffara e Manu Ferraz lutam pela vitória dos mentorados que disputam o prêmio de 100 mil reais. A cada episódio, um chef de cozinha e um nome do entretenimento são os convidados. Na edição mais recente exibida pela TV Globo, Milton Cunha e a chef Tainá Marajoara avaliaram os pratos inspirados na culinária amazônica.

Diferente dos correlatos, os competidores devem colocar a comida não em um prato, mas apenas em uma colher. Convidados e mentores avaliam o preparo apenas com uma colherada. Ideia inusitada e controversa.

A edição de uma hora é picotada. Mostra os desafios em ritmo acelerado. Diferente do “MasterChef”, por exemplo, que conta com duas horas no ar.

O programa é comandado pelos mentores. Há um predomínio de Felipe Bronze como o líder do quarteto. Para o telespectador da TV aberta, Bronze remete diretamente ao “Top Chef Brasil”, exibido na Record (até na mesmíssima faixa horária). Já Troisgros relembra o “Mestre do Sabor”. Na TV Globo, portanto, “The Taste Brasil” traz a lembrança de dois programas que passaram sem grande repercussão entre os telespectadores. É uma mistura das duas atrações agora na emissora platinada.

É provável que a TV Globo tenha investido na ideia diante dos bons índices conquistados por Rita Lobo com o “Prato Feito Brasil”. Porém, a atração tinha ares de programa jornalístico e não de reality.

“The Taste Brasil” dificilmente registra dois dígitos na média. O formato já se encontra saturado na TV aberta.

Fabio Maksymczuk

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