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sábado, 18 de janeiro de 2025

"BBB25" estreia sem grande perspectiva

 

Olá, internautas

Nesta semana, a TV Globo estreou a vigésima quinta edição do “Big Brother Brasil”. O reality show, comandado por Tadeu Schmidt, enfrenta um enorme desafio. A atração herda índices abaixo da meta de sua antecessora na programação, “Mania de Você”. O famoso efeito cascata negativo contamina o programa que inicia com duplas.

A ideia não é novidade alguma. Na “Casa dos Artistas 3”, Silvio Santos reuniu o ídolo com o fã. Jogavam também em duplas. Na época, Agnaldo Timóteo chegou a enfrentar turbulências com a sua então fã. No “Power Couple Brasil”, o jogo também acontece em duplas. No caso, casais. Em” A Fazenda 7”, as cantoras Pepê e Neném jogavam em dupla. No próprio “BBB18”, Ana Clara e seu pai atuavam em dueto.

Segundo a imprensa especializada, o jogo em duplas funcionará por três semanas. Até aqui, Aline e Vinicius, ambos da Bahia, se destacam nesta proposta inicial. Os dois já emitem sinais que entendem o mecanismo do “BBB”. Não estão lá à toa.

Além da escolha dos duetos (pai e filha, mãe e filho, marido e esposa e até sogra e genro), a preocupação com a diversidade serviu como base primordial para a montagem do elenco. Há negros, indígena, homossexuais, bissexuais, descendente de oriental, héteros, acima de cinquenta anos, jovens ao redor dos 20 anos, cearenses, mineiros, paulistas, cariocas, amazonenses, entre outros. Diversidade regional. Diversidade de cor de pele. Diversidade sexual. A diversidade se sobrepôs a escolha de brothers e sisters com personalidade marcante. Essa é a impressão inicial. Isso já aconteceu nos recentes BBB19 e BBB23.

Nestes primeiros “capítulos”, não apareceram figuras carismáticas ou excêntricas que chamem a atenção. Diego Hypólito tende a dominar a edição por sua personalidade forte. Até aqui, um dos chamarizes é Gracyanne Barbosa e sua dieta à base de ovos. Isso tende a ser um fator desestabilizador para a ex-dançarina do Tchakabum.  

No camarote, há, de fato, famosos conhecidos pelo público da TV Globo. Diogo Almeida acabou de ser protagonista de “Amor Perfeito”. Victoria Strada protagonizou três novelas na emissora. Os Irmãos Hypólito são figuras marcantes do esporte brasileiro. Gracyanne sempre aparece na mídia por conta de seu relacionamento com o cantor Belo.

Dentre os pipocas, há “cota agro” com João Gabriel e João Pedro. O palhaço Edilberto e sua filha Raíssa já angariam rejeição nesta semana de estreia. Edi tenta personificar a imagem de “jogador racional”, igual a Marcelo, do Amazonas. As irmãs Thamiris e Camilla demonstraram falta de visão de jogo ao punir Dona Delma e Guilherme, de Olinda, egressos da votação popular para entrar na casa mais vigiada do Brasil.

Desde o anúncio nos intervalos comerciais, Eva e Renata aparecem como a dupla mais apagada do elenco (até aqui). Gabriel e Mayke transpiram uma energia “De Férias com o Ex”.

Uma mudança significativa já apareceu com a mudança de direção, agora capitaneada por Rodrigo Dourado. Ana Clara aparece bem menos no “BBB”. Logo no Big Day, ela brincou ao afirmar que se sentiu traída por Tadeu Schmidt que, a cada bloco, recebia uma figura diferente para anunciar a lista oficial. Ela sempre aparecia ao lado do apresentador. Por outro lado, Thiago Oliveira ganha espaço (até apareceu junto aos brothers na casa). Isso é um erro.   

Ana Clara, de certo modo, estava sendo preparada para ser uma das possíveis sucessoras de Schmidt na apresentação do BBB. A TV Globo comete outro erro com a segunda temporada do “Estrela da Casa”. A ruiva deveria ficar com o merecido destaque na equipe do BBB e o reality musical deveria ter sido encerrado. Oliveira deveria ter permanecido no “É de Casa”.  

Agora é acompanhar se o elenco surpreenderá ou manterá a imagem inicial deixada nestes primeiros episódios.

Fabio Maksymczuk

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