Olá, internautas
O Senado Federal celebra 200 anos. Na emissora legislativa, há
um logotipo no canto superior direito que marca o festejo. A TV Cultura e a TV
Senado produziram a boa série documental “Senado, a História que transformou o
Brasil”, exibida no final do ano passado nos dois canais, com direção de Luiz
Bolognesi, codireção de Laís Bodanzky e apresentação da atriz e cantora baiana
Larissa Luz.
O documentário dividido em sete episódios, basicamente, traz
o impacto do Senado Federal durante os dois centenários para a política e para
a vida social brasileiras. Dois momentos, em especial, chamaram a atenção.
O primeiro deles recai nas iniciativas do Senado para o fim
da escravatura. Em 1888, quando finalmente o Brasil abole a escravidão, o
senador Barão de Cotegipe foi um dos poucos que votou contra por conta dos “direitos
adquiridos”. A expressão já era utilizada há quase 150 anos.
Em outro momento, a atração destacou a importância do
senador Abdias Nascimento que defendeu as cotas e ações afirmativas para a
comunidade negra no Brasil. O atual senador Paulo Paim fez questão de reverenciar
o pioneirismo do político.
Todas as correntes ideológicas apareceram na série documental.
Parlamentares do PT ao PL. Os depoimentos foram costurados na edição pela
apresentadora Larissa Luz. Os chamados “conservadores” frisaram a importância
da Reforma Trabalhista no governo Temer que atualizou a legislação no mundo do
trabalho em transformação.
Um Senado forte é sinônimo de uma democracia forte. As
emissoras públicas cumprem a sua missão.
Fabio Maksymczuk
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