Olá, internautas
No último sábado (08/03), “Eita Lucas!” estreou no SBT.
Lucas Guimarães, após alguns anos, herdou o antigo horário de Maisa Silva na
programação da emissora da Anhanguera. A nova aposta de Daniela Beyruti ficou
ao redor dos 2 pontos de média.
Nas duas primeiras edições, “Eitas Lucas!” passou a
impressão de ter reciclado alguns quadros tradicionais de outros programas do
canal. “Pegue o que der” lembra o “Comprar É Bom, Levar é Melhor”. Ao invés de
eletrodomésticos como acontece no dominical de Celso Portiolli, as
participantes de Diadema e Brasilândia percorreram um supermercado para pegar
alimentos. Já o “Chuveiro ou Dinheiro” lembrou os quadros com “calouros” do
Programa do Ratinho. Uma cantora gospel ganhou o quadro, após votação popular. “Viva,
Jesus Cristo”, bradou o apresentador.
Neste sábado (15/03), Lucas Guimarães, ao lado de sua sogra,
visitou a casa de MC Daniel. O trio preparou alguns pratos. As receitas e o
passo a passo deveriam ter sido divulgados no site e/ou redes sociais da
atração.
Lucas ainda comandou um quadro de perguntas e respostas
dentro de um carro. O apresentador dirige o automóvel. Áurea, uma ”inteligência
artificial”, lê as questões. A participante, selecionada de surpresa pelos
arredores de uma praia em Aracaju (SE), tinha duas ajudas. Uma delas com uma
celebridade.
Lucas, então, ligou para a cantora Ludmilla. Aqui, o
apresentador deu mau exemplo. Ele dirigia o carro ao mesmo tempo que usava o
celular. Pegou mal.
O lado positivo de “Eita Lucas!” é trazer o clima do
Nordeste à programação do SBT, conhecida por ser uma emissora extremamente
paulista. Nos dois primeiros programas, Lucas comandou a atração diretamente de
Aracaju. O sotaque do apresentador fortalece tal impressão. E isso é bom.
Amplia a diversidade.
Lucas passa a imagem de ser um discípulo de Gugu Liberato.
Sábado é o dia certo para o SBT fazer experiências, formar novos apresentadores
e lapidar os novos talentos. E isso foi abandonado há muitos anos. A
programação de sábado precisa ser fortalecida com novos comunicadores. “Eita
Lucas!” entra nesse contexto.
Fabio Maksymczuk
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