Olá, internautas
Na última quinta-feira (10/07), chegou ao fim a sétima
temporada do “Power Couple Brasil”. Com 54,24% da votação, Carol e Radamés
venceram o reality da Record. Faturaram cerca de 440 mil reais. A atração obteve
melhores índices de audiência em comparação com “A Grande Conquista”. Garantia
a vice-liderança com maior facilidade.
Rafa Brites e Felipe Andreoli conseguiram oxigenar a imagem
do reality show. A ideia de um casal comandar um programa de casais funcionou
muito bem. Rafa, especialmente, se destacou na apresentação com sua vibração e carisma.
Na reta final, Felipe tentou criar um desnecessário clima de “suspense”.
Enfatizou nos últimos dias que a decisão estava aberta. Chegou até mesmo a
comentar que ocorreu uma alternância no dia de votação sobre quem seriam os
vitoriosos. Na prática, isso não foi visto. Mais de 10% de distância entre o
casal Furlan e Dhomini e Adriana.
Carol e Radamés já eram franco favoritos há dois meses.
Muito dificilmente, o prêmio sairia das mãos deles. Carol demonstrou
perspicácia no jogo. Inteligente. Utilizava argumentos coerentes. Derrubava os
adversários com astúcia. Radamés compreendeu a visão de um reality show no
pós-Fazenda. Evoluiu no “Power Couple”. Apareceu no jogo para ganhar espaço na
edição. O clima festivo com Marcia Fu na grande final também merece ser
destacada. “A Fazenda 15 “ vive.
Por outro lado, Dhomini demonstrou instabilidade emocional,
especialmente no confronto com Carol em plena votação ao vivo. Palavras de
baixo calão foram proferidas contra uma mulher em rede nacional. Pegou
muitíssimo mal. De lá para cá, Adriana, basicamente, ficou com a missão de
amenizar a imagem. Reverter a má impressão com as atitudes do marido que já tinha
deixado uma imagem ruim no “BBB13”. Buscar uma rota mais apaziguadora. Nesse
momento, Dhomini praticamente deixou até de falar. Adriana ficava com a
palavra. Eles jamais foram os favoritos a vencer o reality. Isso precisa ser
frisado, já que tentam construir essa narrativa em entrevistas pós-Power.
A sétima edição ficou marcada pelo confronto entre Carol e
Radamés e Adriana e Dhomini. Os outros casais, basicamente, orbitavam ao redor
dos dois casais. Talira e Pessina deixaram uma boa imagem. Casal harmônico.
Já Everton foi extremamente infeliz ao trazer considerações
extrajogo sobre Victor Pecoraro e Rayanne Morais. Pecoraro é um ator que está
há 20 anos na televisão brasileira. Passou muito do ponto em chamá-lo de
“fracassado”. No último Quebra Power, insistiu em atacar o casal com narrativas
que fogem das quatro paredes da mansão Power. Desperdiçou a oportunidade.
O público da Record emite sinais claros de cansaço com
participantes que buscam “conflitos” e “barracos”. Ana Paula e Antony tentaram
entrar em um caminho conflituoso com Carol e Radamés. Naufragaram na tentativa.
Nat e Eike demoraram demais para saírem do programa. O ator não deixou uma
imagem leve e descontraída no jogo.
Francine aparece como uma das decepções no “Power Couple
Brasil 7”. Passou a imagem de “enferrujada” com a dinâmica dos realities ao
ficar ao redor de Dhomini. A jovialidade de Bia e Gui pesou contra o casal.
Faltou experiência. Já os mais “vividos” Cris e Kadu, Gi e Eros e Silvia e
André passaram apenas pelo reality. Por fim, Gretchen e Esdras ficaram com a
pecha de desistentes e Giovanna e Diego como os primeiros eliminados.
“Power Couple Brasil 7” agora passa o bastão para “A Fazenda
17”.
Fabio Maksymczuk
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