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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

RedeTV! celebra 25 anos com bom especial

 

Olá, internautas

Na última sexta-feira (15/11), a RedeTV! celebrou 25 anos no ar. Para festejar o marco, o canal da exclamação exibiu um especial com três horas de duração. Bem editado, a longa duração passou despercebida.

O documentário reuniu os momentos mais marcantes da trajetória da emissora. João Kleber, o primeiro contratado, abriu a atração. Relembrou o programa Te Vi na TV, o primeiro sucesso da RedeTV!. JK entrou com a imagem de humorista que marcava a sua carreira. Em 25 anos, isso foi deixado de lado. Para reflexão.

Depois, Luciana Gimenez relembrou sua estreia no “SuperPop”. Adriane Galisteu, a primeira apresentadora do programa, também concedeu entrevista exclusiva e relembrou os tempos da TV Ômega, embrião da RedeTV!. Durante o especial, Gimenez, que é a principal estrela do canal, deveria ter aparecido mais nos depoimentos. Em contrapartida, Daniela Albuquerque ganhou mais espaço nas três horas do documentário.

Os apresentadores do atual TV Fama, Flavia Noronha, Leão Lobo e Fefito, também comentavam sobre os programas do canal que apareciam na edição. Nelson Rubens destacou os “Bastidores do Carnaval” que se transformaram em um dos símbolos dos 25 anos da RedeTV!. Para valorizar a cobertura, Flavia argumentou que assistir aos desfiles das escolas de samba é “chato”. Na realidade, é uma das maiores marcas da cultura popular brasileira no mundo.

Geraldo Luis, o recente contratado da emissora, ganhou bom espaço no especial. Frisou que, desde sempre, tem o DNA redetvista e relembrou sua estreia na RedeTV! nos anos 2000 como repórter no “Repórter Cidadão”.  

Monique Evans e Otavio Mesquita, ex-apresentadores do canal, deram os seus depoimentos. Relembraram o Gala Gay (que hoje entraria no “politicamente incorreto”). Monique falou sobre o marcante Noite Afora. Já Otavio relembrou o Perfil.  

Os vespertinos entraram na edição com Sonia Abrão no “A Casa É Sua” e “A Tarde É Sua”, além de relembrarem o inesquecível Clodovil Hernandes que alavancava a programação do canal. Valeria Monteiro e Leonor Corrêa apenas foram citadas.

“Pânico na TV”, o principal programa dos 25 anos da RedeTV!, conquistou destaque na reta final do documentário. O humorista Viny Vieira comentou os momentos marcantes do humorístico. Já o “Encrenca” foi apenas citado com pouquíssimos segundos.

Dentre os formatos internacionais adquiridos, Saturday Night Live, com Rafinha Bastos, teve até mais espaço que a turma de Tatola e companhia. Também resgataram The Bachelor com Fabio Arruda e Donas de Casa Desesperadas, um dos poucos investimentos da RedeTV! em uma produção de teledramaturgia com atores brasileiros.  

A novela colombiana “Betty, a Feia”, um dos principais marcos da RedeTV!,foi apenas pincelada. Deveria ter conquistado mais espaço na edição. Os programas infantis não ganharam um bloco específico. Andrea Sorvetão com o “Galera na TV” passou em imagens. “Vila Maluca” e “TV Kids” nem apareceram.

Fabiana Saba concedeu uma entrevista exclusiva que rememorou sua fase no Interligado Games e SuperPop. O especial resgatou uma entrevista de Fernanda Lima sobre sua estreia na RedeTV! quando apresentava o Interligado. Ela é uma das fundadoras do canal. Mario Frias passou na edição com imagens de seus programas A Melhor Viagem e O Último Passageiro.

O bloco dos Esportes entrou no especial com um depoimento exclusivo de Jorge Kajuru que ganhou destaque, nos primeiros anos da emissora, no “Bola na Rede”, ao lado de Juca Kfouri, e posteriormente em programa solo. O narrador Marcelo do Ó frisou que a RedeTV! sempre busca inovar em sua programação esportiva, como o espaço dado ao futebol americano (que não repercute, aliás, nos índices de audiência) e UFC. De um modo resumido, esses foram os principais pontos do especial.

Com a perda de força da televisão no Brasil e a popularização de outras mídias, a RedeTV! é a emissora mais atingida com o fenômeno. Foi a primeira rede nacional que iniciou uma perda gradativa de telespectadores. Atrações mal atingem 1 ponto de média. Sem anunciantes, alugam faixas extensas para igrejas evangélicas que travam a grade de programação. E o círculo vicioso se impõe.

Em uma perspectiva histórica, o presidente Fernando Henrique Cardoso deveria ter auxiliado a família Bloch e ter mantido a TV Manchete no ar. Agora, é acompanhar como a RedeTV! enfrentará os novos desafios que marcam a indústria audiovisual.

Cumprimento os trabalhadores que construíram os 25 anos da emissora.

Fabio Maksymczuk

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Irmãos Simas malogram em "As Aventuras de José e Durval"

 

Olá, internautas

Nesta quinta-feira (14/11), a TV Globo exibiu o último episódio de “As Aventuras de José e Durval” com direção geral de Hugo Prata e produção de Andrea Barata Ribeiro e Bel Berlinck. A emissora platinada acertou em exibir dois episódios por semana, às terças e quintas-feiras. Um é ligado ao outro, o que impulsionou a minissérie na televisão. Já em “Os Outros”, por exemplo, o telespectador tinha que esperar a outra semana para acompanhar o desenrolar da história.  

Andreia Horta e Marco Ricca se destacaram, especialmente na primeira fase, dentro do elenco de “As Aventuras de José e Durval”. Os dois interpretaram os pais de José e Durval, Araci Prudencio de Lima e Mario Antonio de Lima, respectivamente. Os meninos Pedro Lucas (Xororó) e Pedro Tirolli (Chitãozinho) também merecem aplausos. Estrelaram o bom início da trama.

Já na segunda fase, entraram os irmãos Felipe Simas, no papel de Durval, e Rodrigo Simas, na pele de José. Infelizmente, os atores não conseguiram incorporar a persona da dupla que abriu caminho para a explosão da música sertaneja em nosso País. Nem na interpretação, nem no fenótipo e nem no visual com a estranha cabeleira no vídeo. A direção deveria ter escalado outros atores, mesmo que não conhecidos do grande público, para a missão. Nesta fase, o ator Thiago Brianti se destacou como o produtor José Homero Bettio, filho do saudoso Zé Bettio.

Nasci nos anos 80 e acompanhei o início do sucesso da dupla Chitãozinho e Xororó. Uma das minhas primeiras lembranças recai no programa dos irmãos paranaenses nas manhãs de domingo no SBT. 10 da manhã. Não entrou no roteiro da minissérie.

O preconceito com a então música sertaneja era gigante. Considerada extremamente brega em meio à explosão do rock nacional com Titãs, Cazuza, RPM e outros grupos. Tal aspecto foi apenas tocado com a postura do proprietário da casa de shows Palace no último episódio.     

“As Aventuras de José e Durval” trouxe uma curiosidade auspiciosa. Os então meninos José e Durval já tinham contato, através da caravana de Geraldo Meirelles, com a icônica Inezita Barroso. O embate entre a música caipira e a moderna música sertaneja, defendida por Chitãozinho e Xororó, aparece como pano de fundo da minissérie.

Hoje, a chamada “música sertaneja” é o ritmo mais ouvido em todo o Brasil, especialmente nas vertentes “sertanejo universitário” e “feminejo”. Uma mutação dentro do movimento iniciado por Chitãozinho e Xororó que abriu portas para Leandro e Leonardo e Zezé di Camargo e Luciano. O verdadeiro gênero caipira ficou relegado dentro da indústria cultural de massa. A mercantilização da música supera, em muitos casos, a preocupação com a qualidade artística das canções.

“As Aventuras de José e Durval” teve o mérito de destacar a trajetória de Chitãozinho e Xororó que deixaram sua marca dentro da música popular brasileira.

Fabio Maksymczuk    

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Record acerta em novo dia de "Acumuladores"

 

Olá, internautas

A Record estreou, neste ano, “Acumuladores”. A atração norte-americana, apresentada por Mariana Godoy na emissora da Barra Funda, iniciou na grade de programação às quintas-feiras na faixa das 22h45. Entrou no vácuo deixado pelo término de “A Grande Conquista 2”.

Agora, com “A Fazenda 16”, o programa ganhou um novo dia de exibição. Vai ao ar às sextas-feiras, após o reality show rural. A emissora acertou na decisão. Anteriormente, o interessante “Quilos Mortais” ocupava a faixa horária desde o ano passado. Sem um devido descanso. Até mesmo, o canal começou a reprisar episódios levados ao ar recentemente.

“Acumuladores” segue o mesmo ritmo de “Quilos Mortais”. Rotinas fora da normalidade que afetam a pessoa em si e todos ao redor. Ao invés de acúmulo de gordura no corpo, o programa retrata histórias de pessoas que acumulam objetos compulsivamente em suas residências.

Um caso exibido, recentemente, mostrou a história de Sherry, que transformou sua casa em uma fortaleza de lixo. De acordo com a acumuladora, ela criou tal estratégia para impedir a entrada de pessoas em sua casa, já que foi assaltada. Toneladas de objetos foram retirados do imóvel. Mesmo assim, uma parte considerável ainda permaneceu com Sherry e seu filho que também traz sinais de ser um acumulador. Com o acúmulo de objetos em todos os cômodos, eles mal tinham condições de tomar banho no banheiro. E mal tinham um vaso sanitário para fazer as necessidades fisiológicas.

A outra filha que, diante do quadro, preferiu se afastar de sua família, tentou ajudá-los ao lado do psicólogo e equipe do programa. O episódio mostrou os ataques verbais de sua própria mãe e irmão.

Com “Acumuladores”, a Record fortalece a faixa com produções norte-americanas que deixam o telespectador sensibilizado com o que está sendo retratado.

Fabio Maksymczuk

domingo, 10 de novembro de 2024

Descuidos da produção aparecem no Teleton 2024

 

Olá, internautas

A maratona do Teleton 2024 chegou ao fim nesta madrugada de sábado (09/11) para domingo (10/11). A campanha arrecadou mais de 36 milhões de reais. Neste ano, a meta foi alcançada, graças ao empenho de quatro empresários que participaram de um game liderado por Cesar Filho. O apresentador do “SBT Brasil”, neste ano, ganhou espaço na reta final. O quarteto de empreendedores doaria, em conjunto, 1 milhão de reais pela conversão de “Telecoins”. Porém, cada um resolveu doar 1 milhão, o que resultou em quatro milhões.

A maior novidade do Teleton 2024 recaiu na participação especial de Fatima Bernardes, logo na abertura da campanha. Apesar disso, a produção desvalorizou a presença da apresentadora que é uma das maiores estrelas da TV brasileira. Durante a sua presença, até Felipeh Campos foi chamado em uma participação que gerou saia justa com Eliana que também estava no palco.

A nova apresentadora da TV Globo “passou pano” para a situação. O colunista tece críticas ácidas para a “musa dos dedinhos”. “Beijo, Felipeh! Você ficou bravo comigo outro dia, né? Eu vi! Você ficou bravo, mas mora no meu coração. Beijo, querido!”, esbravejou a nova platinada.  Descuido da produção. Durante a participação de Fatima, até Leo Dias foi chamado. A jornalista deveria ter sido o grande destaque do momento.    

Outro descuido dos produtores do Teleton aconteceu no encontro entre Sonia Abrão e Cariúcha. A integrante do “Fofocalizando” já criticou a apresentadora do “A Tarde É Sua”. No palco, a ex-Fazenda tentou contornar a situação e revelou admirar a jornalista. Mesmo assim, no momento das falas finais de Sonia, Cariucha atrapalhou e começou a falar por cima. Mais um cochilo da produção.  

Já Cesar Filho, que se transformou em âncora do principal telejornal do SBT, aproveitou a maratona beneficente para reforçar o “discurso antissistema” que ganha impulso em determinada corrente política no nosso País. Em plena reta final, resolveu criticar o volume arrecadado de impostos pelo governo e a “incompetência” em gerir esses recursos para a saúde. Momento inoportuno. Tal postura não marca a campanha, desde 1998.

Teleton, basicamente, continuou nos mesmos moldes dos anos anteriores. Participação de comunicadores de diferentes emissoras com shows musicais. Também é válido destacar que a maratona se transformou em um ambiente de encontro dos comunicadores das diversas afiliadas do SBT espalhados pelo Brasil.

Xuxa Meneghel, Renato Aragão, Tati Machado e Ana Furtado também passaram pelo palco. Não há investimentos em produções especiais que poderiam marcar uma maior participação dos PCDs (pessoas com deficiência), como já aconteceu no passado.

Além disso, não vi a participação do histórico Felipinho Ventura que aparece desde as primeiras edições. Neste ano, durante alguns momentos e, principalmente no desfecho, resgataram a importância de Silvio Santos para a promoção da campanha beneficente em prol da AACD. Uma homenagem singela.

Além dos recursos obtidos para a causa nobre, Teleton apresenta o grande mérito de ter visibilizado as pessoas com deficiência na programação televisiva quando a diversidade não ganhava a importância atual.  

Fabio Maksymczuk

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

TV Globo e GloboNews entram em programação sui generis com vitória de Trump

 

Olá, internautas

A TV brasileira se mobilizou para a cobertura das eleições norte-americanas deste ano. Desde antes das eleições municipais realizadas no Brasil, a mídia cedeu grande espaço nos noticiários para o embate entre Biden e Trump e, posteriormente, Trump e Kamala. Até mesmo, a disputa de prefeitos e vereadores ficou em segundo plano durante um grande período.

Nesta madrugada de terça (05/11) para quarta-feira (06/11), o Grupo Globo adotou uma programação sui generis. TV Globo e GloboNews somaram esforços e exibiram, ao mesmo tempo, a programação dedicada ao pleito presidencial estadunidense. A jornalista Renata Lo Prete liderou a transmissão. Marcelo Lins, Andréia Sadi, Guga Chacra e Jorge Pontual integravam a equipe.

A apuração foi mais ágil que o previsto. Donald Trump retorna à Casa Branca, após uma vitória contundente sobre a democrata. Mesmo com os bons índices econômicos, a cobertura insistiu que a vitória do republicano se deve, principalmente, à inflação. A sensação pesou mais em relação aos números frios das estatísticas, de acordo com os jornalistas da Globo.

A cobertura deveria ter analisado, também, o perfil da votação trumpista nas urnas. Pelo mapa eleitoral, ficou clara a distinção entre as grandes cidades e a zona rural onde o presidente eleito obteve grande parte dos mais de 70 milhões de votos. Os valores conservadores e cristãos da América profunda pesaram contra Kamala, vista como “esquerdista” e “socialista” por esse eleitorado.

Sandra Coutinho se destacou em um depoimento pessoal sobre uma moradora do Nebraska, um dos estados que elegeram Trump. A jornalista revelou o modo de vida desta norte-americana que mora em meio ao nada. Sem opções de lazer. Sozinha. “Abandonada” pelo governo central. Esse sentimento de solidão é a tônica do bom filme Nebraska. É o retrato dos grotões dos Estados Unidos que raramente é exposto nos cinemas e coberturas jornalísticas. Trump sabe canalizar tal sentimento e se comunicar com esse eleitor. A cobertura da TV Globo deveria ter ampliado essa visão.

Durante toda a cobertura, os jornalistas da GloboNews também menosprezaram os efeitos da imigração ilegal que é, de fato, um ingrediente que remexe a sociedade norte-americana. Os índices de violência também deveriam ter entrado nas análises. Recentemente, um jogador de futebol americano reclamou da vinda a São Paulo para um jogo da NFL no Itaquerão por conta da insegurança que acomete a capital paulista. Eis que a mídia descobre que os índices de violência na cidade são inferiores a muitas dos EUA. Portanto, o discurso de Trump ecoa com alguma base da realidade.

Na cobertura conjunta, Guga Chacra deveria ter conquistado mais espaço. Ficou como coadjuvante na cobertura. Ótimo jornalista que conhece a política norte-americana. Já Raquel Krähenbühl se destacou na reportagem. A jornalista frisou que a campanha de Trump barrou a entrada de diversos repórteres estrangeiros e locais na festa da vitória do presidente na Flórida. Ela obteve a permissão e ainda entrevistou com desenvoltura um dos porta-vozes do republicano.

No final da cobertura, um fato inusitado aconteceu. Lo Prete entregou a programação diretamente para Roberto Kovalick do “Hora 1”. A apresentadora do “Jornal da Globo” até comemorou o fato já previsto por muitos telespectadores diante da entrada, cada vez mais tardia, da apresentadora na madrugada da Globo, especialmente nos tempos de BBB.

Fabio Maksymczuk

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Grupo Jovem Pan entra em luto com morte de Seu Tuta

 

Olá, internautas

Nesta segunda-feira (04/11), o fundador da rádio Jovem Pan, Antonio Augusto Amaral de Carvalho, mais conhecido como Seu Tuta, morreu aos 93 anos. O grupo de comunicação entrou em luto. A TV Jovem Pan News lidera, desde a tarde, uma cobertura em homenagem ao patrono.

Evandro Cini, Thiago Uberreich e, posteriormente, Daniel Caniato comandaram a cobertura que contou com diversos depoimentos. José Bonifacio de Oliveira Sobrinho, o Boni, revelou que se sente sozinho com as mortes recentes de Cid Moreira, Sergio Mendes e Washington Olivetto. Destacou que Seu Tuta tinha a maior preocupação com a qualidade, igual a ele. Relembrou a importância de Carvalho para a TV Record nos anos 60.

No estúdio, Wanderley Nogueira e Joseval Peixoto relembraram “causos” que aconteceram nos bastidores da rádio Jovem Pan. O ex-apresentador do Jornal da Manhã destacou o caráter pioneiro de Seu Tuta, como a primeira transmissão do carnaval do Rio de Janeiro para São Paulo, através das ondas radiofônicas, a programação especial na Sexta-Feira da Paixão e a criação da figura do comentarista esportivo.

Já Wanderley relembrou conversas e o legado do fundador da rádio Jovem Pan, como a criação do “No Pique da Pan” que ficou por 30 anos no ar e a preocupação que seu chefe teve com seu casamento, já que a atração seria diária no período noturno. Ainda ressaltou a importância do Jovem Pan Online que serviu como semente para a atual emissora de TV. Criação de Seu Tuta.

A cobertura do luto ainda contou com as participações do ex-governador de São Paulo, João Doria Jr, do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que esteve presencialmente no estúdio, além dos críticos de TV, Flavio Ricco e José Armando Vannucci, Patrick Santos e Carioca que ficou visivelmente emocionado. Todos os funcionários e ex-funcionários ressaltaram a proximidade de Seu Tuta na redação da rádio.

Nos anos 90, principalmente, acompanhava com muita frequência as transmissões esportivas da rádio Jovem Pan AM. Minhas sinceras condolências aos familiares, amigos e admiradores do importante executivo que deixou sua marca na comunicação do Brasil.

Fabio Maksymczuk

sábado, 2 de novembro de 2024

"No Rancho Fundo" sinaliza novo caminho para TV Globo

 

Olá, internautas

Nesta sexta-feira (01/11), “No Rancho Fundo” chegou ao fim na TV Globo. A novela bem-sucedida de Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman cumpriu a missão de elevar os índices de audiência herdados do remake desastroso de “Elas por Elas”. Além disso, a produção atingia com frequência a meta da faixa horária ao ficar na casa dos 20 pontos.

“No Rancho Fundo” sinaliza um novo caminho para as telenovelas da emissora platinada. Ao invés de investir em adaptações de sucessos de décadas passadas, a continuação de tramas exibidas recentemente poderá tornar-se uma tendência.  “Verdades Secretas” iniciou, na realidade, a nova estratégia. Porém, foi uma obra para impulsionar o número de assinantes do Globoplay. 

Agora, “No Rancho Fundo” continuou a saga de “Mar do Sertão” que já tinha conquistado bom resultado em 2022/2023. A história ainda estava fresca na memória do telespectador. Diferente do que aconteceu no remake de “Renascer”, o diretor Allan Fiterman conseguiu trazer para a tela o universo do sertão nordestino.

Um dos grandes méritos da novela de Mario Teixeira aparece na escalação do elenco. Atores e atrizes que construíram sua trajetória artística na TV Globo foram destacados nos papéis centrais. Uma das curiosidades ficou com Eduardo Moscovis, como Ariosto. O ator também liderava o elenco de “Alma Gêmea” no papel do mocinho Rafael, que vinha imediatamente antes como atração do Vale a Pena Ver de Novo. Mais novo e mais velho em questão de minutos.

Debora Bloch, revivendo Deodora, apareceu entre os pontos positivos da trama. Desta vez, a atriz ficou rodeada de atores e atrizes não nascidos no Nordeste. Em “Mar do Sertão”, o contraste entre os sotaques com o elenco majoritariamente nordestino ficou mais evidente. Esse ponto sempre deve ser lamentado em produções que saem do eixo Rio-São Paulo.

Andrea Beltrão, na pele de Zefa Leonel, de fato, apareceu como a protagonista da obra. Sustentou a novela, com seu talento, do início ao fim. Uma das principais personagens de sua carreira em telenovelas.  Alexandre Nero, que viveu Tico Leonel, superou o desafio em interpretar um personagem completamente diferente dentro da sua trajetória na Globo. Luisa Arraes e José Loreto, que viveram Blandina e Marcelo Gouveia, também transmitiram sua experiência no vídeo e tiveram um final aberto para uma possível terceira saga. Será?

Dentre os atores que buscam seu espaço na teledramaturgia, e rodearam os mais experientes em “No Rancho Fundo”, Tulio Starling e Larissa Bocchino, que interpretaram o simpático casal Artur Ariosto e Quinota, cumpriram a missão.

Os repentistas Juzé e Lukete, oriundos de “Mar do Sertão”, mais uma vez, passaram o ar de originalidade agora em “No Rancho Fundo”. Como defendi na anterior novela das seis, eles poderiam ter aparecido na abertura ao invés no desfecho dos capítulos. Mesmo assim, são duas figuras simpáticas que agregaram valor.

A TV Globo deveria interpretar os sinais que o telespectador emana. Em “No Rancho Fundo”, as estrelas do elenco platinado tiveram o seu merecido espaço. Profissionais que construíram, por décadas, um elo com o público.

“No Rancho Fundo” termina com a missão cumprida.

Fabio Maksymczuk

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

SBT erra com mudança de programação

 

Olá, internautas

Nesta semana, o SBT resolveu alterar, mais uma vez, a programação vespertina. Com a estreia de “Meu Caminho É Te Amar”, o programa “Fofocalizando” entra agora às 15h30. A nova novela mexicana vai ao ar após o noticiário do mundo dos famosos.

O programa de Leo Dias, Cariúcha, Gabriel Cartolano e Gaby Cabrini aparece atualmente como recheio entre duas novelas. Interrompe o efeito cascata que impulsionava um folhetim para o outro. 

“Fofocalizando”, normalmente, não sustentava os índices de audiência herdados de “Contigo Sim” que chegou ao fim. Havia uma oscilação negativa que continuava com “Tá na Hora”.  E isso já apareceu com a nova grade. “Fofocalizando” entregou em um patamar mais baixo para o primeiro capítulo de “Meu Caminho É Te Amar” que não ganhou o impulso para alavancar os seus índices.

Na realidade, o SBT desmontou a sua programação, desde a entrada do “Tá na Hora” que deixa a emissora, em muitas oportunidades, na quarta posição. As novelas deveriam reocupar a faixa do início do horário nobre.

Além disso, o SBT necessitaria buscar novelas de outros países, principalmente da Turquia. A exitosa “Força de Mulher” na Record sinaliza um caminho. As mexicanas entraram em uma nova fase que tiraram a sua essência.  

“Meu Caminho É Te Amar” entra dentro de tal contexto. Na minha TV, por exemplo, o filtro da imagem estoura as cores na tela. No início da história, o caminhoneiro Guilherme "Memo" conheceu a sua filha Isabella que está adotada por Daniela Gallardo e Fausto Beltrán. Nestes primeiros capítulos, a menina passou a imagem de ser uma “chatinha”.

O SBT deveria reavaliar, como um todo, as alterações na grade diária de programação.

Fabio Maksymczuk

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Boulos erra em campanha televisiva nas Eleições 2024

 

Olá, internautas

As Eleições 2024 chegaram ao fim neste domingo (27/10). A disputa eleitoral que consagrou Ricardo Nunes (MDB) como prefeito reeleito de São Paulo com 59,36% dos votos válidos viveu grandes turbulências no primeiro turno. Pablo Marçal (PRTB) surgiu como o grande fenômeno eleitoral de 2024. A “cadeirada” dada pelo apresentador da Band, José Luiz Datena (PSDB), no “ex-coach” marcou a campanha eleitoral neste ano.

Com o enfraquecimento da influência da televisão, a propaganda política também perde a sua grande relevância. Mesmo assim, ainda possui força junto ao eleitorado. Nunes que tinha cerca de 65% do espaço televisivo no primeiro turno acertou na campanha. Foi apresentado como o “cria da periferia”. Da “quebrada” do Parque Santo Antonio. O primeiro prefeito de São Paulo vindo da região periférica.

Com essa imagem construída, Nunes conquistou uma expressiva votação em todos os bairros da periferia. Por outro lado, Boulos, em comparação a 2020, avançou significativamente na região central da cidade onde Nunes é pessimamente mal avaliado. Como o mdbista avançou na periferia, ocorreu um contrabalanceamento nos votos. Resultado: os percentuais da votação de Boulos permaneceram os mesmos de 2020, mesmo com o investimento 10 vezes maior nos valores da última disputa contra Bruno Covas.    

A propaganda televisiva de Boulos foi errática do início ao fim. Ideia genérica do "Poupatempo da Saúde". Péssimos jingles. Não adianta “roubar” o símbolo malufista do coração e não dialogar com os seus redutos, como Tatuapé e Vila Maria, regiões onde o deputado federal foi massacrado nas urnas. Além disso, a campanha na TV tentou suavizar a imagem do candidato do PSOL. Ficou insosso. A votação expressiva em Marçal já tinha sinalizado que esse eleitorado queria alguém que personificasse uma novidade na política. Com uma imagem forte.

Boulos insistiu na presença de Marta Suplicy como sua vice. A petista foi uma prefeita que sequer obteve a sua reeleição e, em suas novas investidas eleitorais, fracassou vertiginosamente nas urnas. Boulos deveria ter sido construído como um “guerreiro do povo”. Lutador pelas causas dos excluídos e dos mais pobres. Um novo símbolo da política. Nada disso. Preferiu atrelar ao velho petismo simbolizado por Marta. De 20 anos atrás.

Na realidade, Boulos foi o candidato errado nesta campanha. A oposição deveria ter trabalhado o nome de Tabata Amaral (PSB) que teria obtido uma votação mais significativa. Parte da mídia engrandece a presença do governador Tarcisio de Freitas na vitória de Nunes. Ledo engano. Nunes venceu, principalmente, pela rejeição a Marçal e depois a Boulos. Personificou a imagem do centro. Ponderado. Com ou sem Tarcisio.

A TV, mesmo com o avanço de outras mídias, ainda tem a sua importância na construção da imagem dos candidatos.

Fabio Maksymczuk

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

TV Globo erra em horário do "Avisa Lá Que Eu Vou"

 

Olá, internautas

Há alguns dias, comentamos neste espaço sobre a estrutura da programação noturna da TV Globo que empurra, para mais tarde, o interessante “Conversa com Bial”. Mais um indício de tal fato acontece com “Avisa Lá Que Eu Vou” que estreou recentemente na emissora platinada.

A atração liderada por Paulo Vieira vai ao ar após o “Segue o Jogo” que sucede a transmissão do futebol na noite de quarta-feira. É uma faixa horária que não precisaria de um programa da linha de show. Invade a madrugada. O “Jornal da Globo” com Renata Lo Prete poderia perfeitamente suceder o espaço de Lucas Gutierrez e Paulo Nunes.

“Avisa Lá Que Eu Vou”, que desbrava o Brasil profundo com entrevistas que trazem o brasileiro “comum” para a tela, deveria ocupar a carente faixa vespertina dos sábados. A “edição especial” da reprise da novela vespertina (atualmente, Cabocla) neste dia da semana é um equívoco. Desde o encerramento do “Estrelas”, com Angélica, a TV Globo não conseguiu acertar a programação.

É um buraco que se estende do encerramento do “Jornal Hoje” até “Caldeirão com Mion”.  “Avisa Lá Que Eu Vou” fortaleceria tal horário. O mais curioso é que o GNT, canal fechado do Grupo Globo, adota a ideia e funciona como opção ao telespectador.  

A TV Globo perde uma boa oportunidade com “Avisa Lá Que Eu Vou”,

Fabio Maksymczuk

domingo, 20 de outubro de 2024

Remake de "Vale Tudo" inicia com perspectiva ruim

 

Olá, internautas

Nesta quarta-feira (16/10), a TV Globo promoveu um grande evento para destacar as novidades da programação do ano que vem. O remake de “Vale Tudo” ganhará destaque dentro dos festejos de 60 anos da emissora platinada.

As readaptações, em via de regra, não repetem o sucesso das obras originais. Algumas produções resultam em grandes fracassos, como ocorreu com “Elas por Elas”. A definição do elenco é um dos maiores motivos para o mau êxito.

O remake da novela oitentista inicia com sinal de preocupação. Com pompa e circunstância, Debora Bloch foi anunciada como a intérprete de Odete Roitman. A atriz está no ar com amplo destaque em “No Rancho Fundo”. Emendará um trabalho ao outro sem respiro algum. O mau planejamento na escalação de atores e atrizes se transformou em uma tônica na atual fase da teledramaturgia da TV Globo. Debora não é um nome óbvio para incorporar a personagem eternizada por Beatriz Segall. A conferir.

O maior equívoco aparece na aposta em Bella Campos para viver Maria de Fatima. A jovem atriz não conquistou destaque algum no remake de Pantanal e nem em Vai na Fé. Já Tais Araújo ficou com o papel de Raquel. Outro erro. A atriz está a quilômetros de distância da força de Regina Duarte na teledramaturgia brasileira. O papel poderia ter ficado nas mãos de Juliana Paes, Giovanna Antonelli ou até mesmo Grazi Massafera que incorpora a imagem da nova namoradinha do Brasil. É bom lembrar que Tais não brilhou nas novelas da faixa horária, como Viver a Vida, atual reprise no Viva, e nem em Amor de Mãe.

Renato Góes, que mal saiu do ar ao protagonizar Família É Tudo (aliás, integrou a relação de pontos negativos da obra), ganhou uma “promoção”. Viverá Ivan, personagem de Antonio Fagundes. Outro sinal de mau planejamento na escalação do elenco.

Um dos pontos positivos (teoricamente) é a aposta em Cauã Reymond no papel de Cesar, vivido por Carlos Alberto Riccelli. Há uma coerência. Humberto Carrão, como Afonso, também é uma boa escalação. Paolla Oliveira foi anunciada para interpretar a icônica Heleninha. Na realidade, Carolina Dieckmann teria sido um melhor nome.

Manuela Dias ficará responsável pelo remake de “Vale Tudo”. Outro erro grosseiro. O autor Aguinaldo Silva deveria ter ficado com a missão. A novela nas mãos de Manuela tende a trilhar o caminho do “politicamente correto”.

A readaptação de “Vale Tudo” inicia com perspectiva ruim. É bom lembrar que também fizemos tal sinalização, meses antes da estreia, com o remake de “Elas por Elas”.

Fabio Maksymczuk

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

TV Globo ressalta abnegação de Fernanda Montenegro

 

Olá, internautas

A TV Globo exibiu, nesta quinta-feira (17/10), “Tributo” dedicado à atriz Fernanda Montenegro que completou, nesta semana, 95 anos. Normalmente, a atração era exibida às sextas-feiras, após o “Globo Repórter”. Desta vez, foi ao ar logo após “Mania de Você”. Horário mais nobre.

Com mais de uma hora de duração, a atração explorou a abnegação de Fernanda pela arte dramática, em especial o universo do teatro. Em um determinado momento, a atriz revelou que recebia propostas com míseros valores para trabalhar na TV Globo nos anos 70. Recusou todas. Até zombou do slogan da época “os melhores estavam no canal”.

Fernanda só aceitou entrar na Globo, após o convite de Manoel Carlos para a novela “Baila Comigo” no início dos anos 80, ao lado de seu marido Fernando Torres que, de fato, se destacou no elenco. Ela interpretaria Helena, mas ficou com uma personagem coadjuvante. Aceitou a alteração, já que o bom salário permaneceria o mesmo. Depois, foi remanejada para “Brilhante” ao viver a vilã Francisca Newman.

Uma das declarações que mais chamou a atenção em “Tributo” recaiu na expressão “Dama do Teatro”. A atriz frisou que isso remete ao século XIX. Prefere ser designada como “mulher do teatro”.

Declarações de sua filha Fernanda Torres rechearam o especial. Fortaleceu a ideia de que a mãe é uma workaholic. Aos 95 anos, ainda aceita convites para peças de teatro, novelas, filmes e até comerciais.

Com o especial “Tributo”, a TV Globo valoriza os veteranos que ajudaram a construir o poderio do grupo midiático, mesmo que, cada vez menos, esses atores sejam valorizados nas produções da emissora.

Fabio Maksymczuk

domingo, 13 de outubro de 2024

"Volta por Cima" estreia com DNA de Claudia Souto

 

Olá, internautas

“Volta por Cima” é a nova aposta da TV Globo. A novela das sete, criada e escrita por Claudia Souto, com direção artística de André Câmara e direção geral de Caetano Caruso, sustentou-se, nos dez primeiros capítulos, em um patamar semelhante nos índices de audiência da antecessora “Família É Tudo”. Ao redor dos 22 pontos de média.

Claudia Souto é uma autora da chamada “nova geração”. Já escreveu, com titularidade, duas novelas para a faixa horária: Pega Pega e Cara e Coragem. Como já analisado neste espaço, não fiquei seduzido por nenhuma das duas tramas. A primeira surpreendeu pelo êxito na audiência em 2017. Terminou como sucesso da faixa horária. Já a reprise, durante os tempos da pandemia, não “bombou”. Já a segunda produção não repetiu os índices de Pega Pega. Passou batido, apesar de ter conquistado simpatia em parte do público.

A autora foge do espírito tradicional das novelas das sete. E isso já ficou evidente no início de “Volta por Cima” que segue o estilo da dramaturga. Não é uma trama com texto leve e descontraído. A novela já apresentou as mortes de Lindomar, pai da protagonista Madalena (Jessica Ellen), interpretado por MV Bill, e do bicheiro Baixinho (Rodrigo Garcia).  

Como já tinha acontecido em “Cara e Coragem”, o núcleo central da história é liderado por atores negros, o que reforça a preocupação da representatividade na atual fase da teledramaturgia da emissora platinada. Jessica Ellen e Fabrício Boliveira, que interpreta o batalhador Jão, aparecem, até aqui, como destaques no elenco. Bem entrosados no vídeo. Madalena surge como uma mocinha que promete envolver o público.

Por outro lado, as repetitivas escalações de determinados atores sinalizam a má fase das telenovelas da TV Globo. Isabel Teixeira, que mal desencarnou da vilã Helena, personagem de grande destaque do fracassado remake de “Elas por Elas”, reaparece na tela, agora na pele de Violeta. Traz vestígios do trabalho anterior. A atriz enfrenta um acentuado processo de desgaste. Não sai da tela, desde Amor de Mãe.

Agora é acompanhar se “Volta por Cima” trilhará o caminho de “Pega Pega” ou “Cara e Coragem”.

Fabio Maksymczuk

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

GNT corrige erro da TV Globo

 

Olá, internautas

Com o crescimento da Record em sua estratégia “A Caminho da Liderança”, a TV Globo reformulou a grade horária noturna nos anos 2000. A emissora platinada empurrou, para mais tarde, toda a sua programação. E isso permanece até os dias atuais.

Alguns até justificam a perda de força de audiência da “ex-novela das oito” por esse motivo. Cada vez mais, a então novela das nove pode ser também chamada de “novela das dez”. Os trabalhadores brasileiros precisam acordar cedo, especialmente nas grandes metrópoles, para encarar o transporte público.

Com a exibição de duas faixas, após a telenovela, o “Jornal da Globo” também foi empurrado para mais tarde. Como consequência, o “Conversa com Bial” adentra ainda mais pela madrugada.

O talk show é um dos mais interessantes programas de toda a grade. O jornalista sempre conduz um bate-papo inteligente com convidados das mais diferentes áreas da sociedade. Infelizmente, a atração já chegou a adentrar às 3 da manhã nos tempos do “BBB”.

Para atenuar esse equívoco, o GNT agora exibe o “Conversa com Bial”, antes da veiculação tardia na TV Globo. O canal pago leva ao ar na faixa das 23h30. Um horário muito melhor.  Os telespectadores que trabalham no dia seguinte ganham uma oportunidade para acompanhar as entrevistas interessantes.

O Grupo Globo acertou na decisão. A TV Globo deveria reavaliar a estrutura de sua programação do horário nobre.

Fabio Maksymczuk

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Mulheres dominam cobertura das Eleições 2024 na GloboNews

 

Olá, internautas

O primeiro turno das Eleições 2024 chegou ao fim. As urnas apuradas neste domingo (06/10) consolidaram o ambiente democrático em nosso País. A direita e o “Centrão” ganharam mais fôlego no “mercado eleitoral”. O período histórico denominado “Nova República” emite mais sinais de encerramento de fase. Um novo capítulo da nossa História está sendo escrito.

A GloboNews cobriu intensamente a votação com a “Central das Eleições”. Desde o sábado (05/10), o “canal que nunca desliga” noticiou, em uma verdadeira maratona, os fatos que agitaram o pleito, especialmente em São Paulo com a tumultuada corrida eleitoral.

As mulheres dominaram toda a cobertura. Lideradas por Natuza Nery, a GloboNews trouxe a forte presença feminina com Flavia Oliveira, Monica Waldvogel, Ana Flor, Andreia Sadi, Miriam Leitão, Daniela Lima, Julia Duailibi e Eliane Cantanhêde.

No sábado, com a repentina subida de Cristina Graeml na pesquisa para a Prefeitura de Curitiba, Natuza demonstrou desconhecimento sobre a candidata do PMB. Tentou classificá-la como “moderada” com uma entrevista da paranaense sobre a esquerda. Na realidade, ela é apoiada por Pablo Marçal.  

Daniela Lima sobressaiu na cobertura com declarações pertinentes. Sem exageros. Flavia Oliveira também se destacou. Por outro lado, Nilson Klava derrapou no painel da apuração no domingo. Com a chegada instantânea do percentual de votos dos diferentes candidatos em todo o País, a agilidade era fundamental. “Nilsinho”, em diversos momentos, repetia informações já dadas com prolixidade na apresentação dos dados. O jornalista, até mesmo, chegou a não atender alguns pedidos das colegas.

No encerramento do Central das Eleições, Natuza fez um belo gesto. Relembrou a inesquecível jornalista Cristiana Lôbo que morreu em 2021. Uma eterna referência no jornalismo político.  

O canal cumpriu a sua missão.

Fabio Maksymczuk