Páginas

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Boulos erra em campanha televisiva nas Eleições 2024

 

Olá, internautas

As Eleições 2024 chegaram ao fim neste domingo (27/10). A disputa eleitoral que consagrou Ricardo Nunes (MDB) como prefeito reeleito de São Paulo com 59,36% dos votos válidos viveu grandes turbulências no primeiro turno. Pablo Marçal (PRTB) surgiu como o grande fenômeno eleitoral de 2024. A “cadeirada” dada pelo apresentador da Band, José Luiz Datena (PSDB), no “ex-coach” marcou a campanha eleitoral neste ano.

Com o enfraquecimento da influência da televisão, a propaganda política também perde a sua grande relevância. Mesmo assim, ainda possui força junto ao eleitorado. Nunes que tinha cerca de 65% do espaço televisivo no primeiro turno acertou na campanha. Foi apresentado como o “cria da periferia”. Da “quebrada” do Parque Santo Antonio. O primeiro prefeito de São Paulo vindo da região periférica.

Com essa imagem construída, Nunes conquistou uma expressiva votação em todos os bairros da periferia. Por outro lado, Boulos, em comparação a 2020, avançou significativamente na região central da cidade onde Nunes é pessimamente mal avaliado. Como o mdbista avançou na periferia, ocorreu um contrabalanceamento nos votos. Resultado: os percentuais da votação de Boulos permaneceram os mesmos de 2020, mesmo com o investimento 10 vezes maior nos valores da última disputa contra Bruno Covas.    

A propaganda televisiva de Boulos foi errática do início ao fim. Ideia genérica do "Poupatempo da Saúde". Péssimos jingles. Não adianta “roubar” o símbolo malufista do coração e não dialogar com os seus redutos, como Tatuapé e Vila Maria, regiões onde o deputado federal foi massacrado nas urnas. Além disso, a campanha na TV tentou suavizar a imagem do candidato do PSOL. Ficou insosso. A votação expressiva em Marçal já tinha sinalizado que esse eleitorado queria alguém que personificasse uma novidade na política. Com uma imagem forte.

Boulos insistiu na presença de Marta Suplicy como sua vice. A petista foi uma prefeita que sequer obteve a sua reeleição e, em suas novas investidas eleitorais, fracassou vertiginosamente nas urnas. Boulos deveria ter sido construído como um “guerreiro do povo”. Lutador pelas causas dos excluídos e dos mais pobres. Um novo símbolo da política. Nada disso. Preferiu atrelar ao velho petismo simbolizado por Marta. De 20 anos atrás.

Na realidade, Boulos foi o candidato errado nesta campanha. A oposição deveria ter trabalhado o nome de Tabata Amaral (PSB) que teria obtido uma votação mais significativa. Parte da mídia engrandece a presença do governador Tarcisio de Freitas na vitória de Nunes. Ledo engano. Nunes venceu, principalmente, pela rejeição a Marçal e depois a Boulos. Personificou a imagem do centro. Ponderado. Com ou sem Tarcisio.

A TV, mesmo com o avanço de outras mídias, ainda tem a sua importância na construção da imagem dos candidatos.

Fabio Maksymczuk

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

TV Globo erra em horário do "Avisa Lá Que Eu Vou"

 

Olá, internautas

Há alguns dias, comentamos neste espaço sobre a estrutura da programação noturna da TV Globo que empurra, para mais tarde, o interessante “Conversa com Bial”. Mais um indício de tal fato acontece com “Avisa Lá Que Eu Vou” que estreou recentemente na emissora platinada.

A atração liderada por Paulo Vieira vai ao ar após o “Segue o Jogo” que sucede a transmissão do futebol na noite de quarta-feira. É uma faixa horária que não precisaria de um programa da linha de show. Invade a madrugada. O “Jornal da Globo” com Renata Lo Prete poderia perfeitamente suceder o espaço de Lucas Gutierrez e Paulo Nunes.

“Avisa Lá Que Eu Vou”, que desbrava o Brasil profundo com entrevistas que trazem o brasileiro “comum” para a tela, deveria ocupar a carente faixa vespertina dos sábados. A “edição especial” da reprise da novela vespertina (atualmente, Cabocla) neste dia da semana é um equívoco. Desde o encerramento do “Estrelas”, com Angélica, a TV Globo não conseguiu acertar a programação.

É um buraco que se estende do encerramento do “Jornal Hoje” até “Caldeirão com Mion”.  “Avisa Lá Que Eu Vou” fortaleceria tal horário. O mais curioso é que o GNT, canal fechado do Grupo Globo, adota a ideia e funciona como opção ao telespectador.  

A TV Globo perde uma boa oportunidade com “Avisa Lá Que Eu Vou”,

Fabio Maksymczuk

domingo, 20 de outubro de 2024

Remake de "Vale Tudo" inicia com perspectiva ruim

 

Olá, internautas

Nesta quarta-feira (16/10), a TV Globo promoveu um grande evento para destacar as novidades da programação do ano que vem. O remake de “Vale Tudo” ganhará destaque dentro dos festejos de 60 anos da emissora platinada.

As readaptações, em via de regra, não repetem o sucesso das obras originais. Algumas produções resultam em grandes fracassos, como ocorreu com “Elas por Elas”. A definição do elenco é um dos maiores motivos para o mau êxito.

O remake da novela oitentista inicia com sinal de preocupação. Com pompa e circunstância, Debora Bloch foi anunciada como a intérprete de Odete Roitman. A atriz está no ar com amplo destaque em “No Rancho Fundo”. Emendará um trabalho ao outro sem respiro algum. O mau planejamento na escalação de atores e atrizes se transformou em uma tônica na atual fase da teledramaturgia da TV Globo. Debora não é um nome óbvio para incorporar a personagem eternizada por Beatriz Segall. A conferir.

O maior equívoco aparece na aposta em Bella Campos para viver Maria de Fatima. A jovem atriz não conquistou destaque algum no remake de Pantanal e nem em Vai na Fé. Já Tais Araújo ficou com o papel de Raquel. Outro erro. A atriz está a quilômetros de distância da força de Regina Duarte na teledramaturgia brasileira. O papel poderia ter ficado nas mãos de Juliana Paes, Giovanna Antonelli ou até mesmo Grazi Massafera que incorpora a imagem da nova namoradinha do Brasil. É bom lembrar que Tais não brilhou nas novelas da faixa horária, como Viver a Vida, atual reprise no Viva, e nem em Amor de Mãe.

Renato Góes, que mal saiu do ar ao protagonizar Família É Tudo (aliás, integrou a relação de pontos negativos da obra), ganhou uma “promoção”. Viverá Ivan, personagem de Antonio Fagundes. Outro sinal de mau planejamento na escalação do elenco.

Um dos pontos positivos (teoricamente) é a aposta em Cauã Reymond no papel de Cesar, vivido por Carlos Alberto Riccelli. Há uma coerência. Humberto Carrão, como Afonso, também é uma boa escalação. Paolla Oliveira foi anunciada para interpretar a icônica Heleninha. Na realidade, Carolina Dieckmann teria sido um melhor nome.

Manuela Dias ficará responsável pelo remake de “Vale Tudo”. Outro erro grosseiro. O autor Aguinaldo Silva deveria ter ficado com a missão. A novela nas mãos de Manuela tende a trilhar o caminho do “politicamente correto”.

A readaptação de “Vale Tudo” inicia com perspectiva ruim. É bom lembrar que também fizemos tal sinalização, meses antes da estreia, com o remake de “Elas por Elas”.

Fabio Maksymczuk

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

TV Globo ressalta abnegação de Fernanda Montenegro

 

Olá, internautas

A TV Globo exibiu, nesta quinta-feira (17/10), “Tributo” dedicado à atriz Fernanda Montenegro que completou, nesta semana, 95 anos. Normalmente, a atração era exibida às sextas-feiras, após o “Globo Repórter”. Desta vez, foi ao ar logo após “Mania de Você”. Horário mais nobre.

Com mais de uma hora de duração, a atração explorou a abnegação de Fernanda pela arte dramática, em especial o universo do teatro. Em um determinado momento, a atriz revelou que recebia propostas com míseros valores para trabalhar na TV Globo nos anos 70. Recusou todas. Até zombou do slogan da época “os melhores estavam no canal”.

Fernanda só aceitou entrar na Globo, após o convite de Manoel Carlos para a novela “Baila Comigo” no início dos anos 80, ao lado de seu marido Fernando Torres que, de fato, se destacou no elenco. Ela interpretaria Helena, mas ficou com uma personagem coadjuvante. Aceitou a alteração, já que o bom salário permaneceria o mesmo. Depois, foi remanejada para “Brilhante” ao viver a vilã Francisca Newman.

Uma das declarações que mais chamou a atenção em “Tributo” recaiu na expressão “Dama do Teatro”. A atriz frisou que isso remete ao século XIX. Prefere ser designada como “mulher do teatro”.

Declarações de sua filha Fernanda Torres rechearam o especial. Fortaleceu a ideia de que a mãe é uma workaholic. Aos 95 anos, ainda aceita convites para peças de teatro, novelas, filmes e até comerciais.

Com o especial “Tributo”, a TV Globo valoriza os veteranos que ajudaram a construir o poderio do grupo midiático, mesmo que, cada vez menos, esses atores sejam valorizados nas produções da emissora.

Fabio Maksymczuk

domingo, 13 de outubro de 2024

"Volta por Cima" estreia com DNA de Claudia Souto

 

Olá, internautas

“Volta por Cima” é a nova aposta da TV Globo. A novela das sete, criada e escrita por Claudia Souto, com direção artística de André Câmara e direção geral de Caetano Caruso, sustentou-se, nos dez primeiros capítulos, em um patamar semelhante nos índices de audiência da antecessora “Família É Tudo”. Ao redor dos 22 pontos de média.

Claudia Souto é uma autora da chamada “nova geração”. Já escreveu, com titularidade, duas novelas para a faixa horária: Pega Pega e Cara e Coragem. Como já analisado neste espaço, não fiquei seduzido por nenhuma das duas tramas. A primeira surpreendeu pelo êxito na audiência em 2017. Terminou como sucesso da faixa horária. Já a reprise, durante os tempos da pandemia, não “bombou”. Já a segunda produção não repetiu os índices de Pega Pega. Passou batido, apesar de ter conquistado simpatia em parte do público.

A autora foge do espírito tradicional das novelas das sete. E isso já ficou evidente no início de “Volta por Cima” que segue o estilo da dramaturga. Não é uma trama com texto leve e descontraído. A novela já apresentou as mortes de Lindomar, pai da protagonista Madalena (Jessica Ellen), interpretado por MV Bill, e do bicheiro Baixinho (Rodrigo Garcia).  

Como já tinha acontecido em “Cara e Coragem”, o núcleo central da história é liderado por atores negros, o que reforça a preocupação da representatividade na atual fase da teledramaturgia da emissora platinada. Jessica Ellen e Fabrício Boliveira, que interpreta o batalhador Jão, aparecem, até aqui, como destaques no elenco. Bem entrosados no vídeo. Madalena surge como uma mocinha que promete envolver o público.

Por outro lado, as repetitivas escalações de determinados atores sinalizam a má fase das telenovelas da TV Globo. Isabel Teixeira, que mal desencarnou da vilã Helena, personagem de grande destaque do fracassado remake de “Elas por Elas”, reaparece na tela, agora na pele de Violeta. Traz vestígios do trabalho anterior. A atriz enfrenta um acentuado processo de desgaste. Não sai da tela, desde Amor de Mãe.

Agora é acompanhar se “Volta por Cima” trilhará o caminho de “Pega Pega” ou “Cara e Coragem”.

Fabio Maksymczuk

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

GNT corrige erro da TV Globo

 

Olá, internautas

Com o crescimento da Record em sua estratégia “A Caminho da Liderança”, a TV Globo reformulou a grade horária noturna nos anos 2000. A emissora platinada empurrou, para mais tarde, toda a sua programação. E isso permanece até os dias atuais.

Alguns até justificam a perda de força de audiência da “ex-novela das oito” por esse motivo. Cada vez mais, a então novela das nove pode ser também chamada de “novela das dez”. Os trabalhadores brasileiros precisam acordar cedo, especialmente nas grandes metrópoles, para encarar o transporte público.

Com a exibição de duas faixas, após a telenovela, o “Jornal da Globo” também foi empurrado para mais tarde. Como consequência, o “Conversa com Bial” adentra ainda mais pela madrugada.

O talk show é um dos mais interessantes programas de toda a grade. O jornalista sempre conduz um bate-papo inteligente com convidados das mais diferentes áreas da sociedade. Infelizmente, a atração já chegou a adentrar às 3 da manhã nos tempos do “BBB”.

Para atenuar esse equívoco, o GNT agora exibe o “Conversa com Bial”, antes da veiculação tardia na TV Globo. O canal pago leva ao ar na faixa das 23h30. Um horário muito melhor.  Os telespectadores que trabalham no dia seguinte ganham uma oportunidade para acompanhar as entrevistas interessantes.

O Grupo Globo acertou na decisão. A TV Globo deveria reavaliar a estrutura de sua programação do horário nobre.

Fabio Maksymczuk

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Mulheres dominam cobertura das Eleições 2024 na GloboNews

 

Olá, internautas

O primeiro turno das Eleições 2024 chegou ao fim. As urnas apuradas neste domingo (06/10) consolidaram o ambiente democrático em nosso País. A direita e o “Centrão” ganharam mais fôlego no “mercado eleitoral”. O período histórico denominado “Nova República” emite mais sinais de encerramento de fase. Um novo capítulo da nossa História está sendo escrito.

A GloboNews cobriu intensamente a votação com a “Central das Eleições”. Desde o sábado (05/10), o “canal que nunca desliga” noticiou, em uma verdadeira maratona, os fatos que agitaram o pleito, especialmente em São Paulo com a tumultuada corrida eleitoral.

As mulheres dominaram toda a cobertura. Lideradas por Natuza Nery, a GloboNews trouxe a forte presença feminina com Flavia Oliveira, Monica Waldvogel, Ana Flor, Andreia Sadi, Miriam Leitão, Daniela Lima, Julia Duailibi e Eliane Cantanhêde.

No sábado, com a repentina subida de Cristina Graeml na pesquisa para a Prefeitura de Curitiba, Natuza demonstrou desconhecimento sobre a candidata do PMB. Tentou classificá-la como “moderada” com uma entrevista da paranaense sobre a esquerda. Na realidade, ela é apoiada por Pablo Marçal.  

Daniela Lima sobressaiu na cobertura com declarações pertinentes. Sem exageros. Flavia Oliveira também se destacou. Por outro lado, Nilson Klava derrapou no painel da apuração no domingo. Com a chegada instantânea do percentual de votos dos diferentes candidatos em todo o País, a agilidade era fundamental. “Nilsinho”, em diversos momentos, repetia informações já dadas com prolixidade na apresentação dos dados. O jornalista, até mesmo, chegou a não atender alguns pedidos das colegas.

No encerramento do Central das Eleições, Natuza fez um belo gesto. Relembrou a inesquecível jornalista Cristiana Lôbo que morreu em 2021. Uma eterna referência no jornalismo político.  

O canal cumpriu a sua missão.

Fabio Maksymczuk

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Cid Moreira deixa marca indelével na TV brasileira

 

Olá, internautas

Na última quinta-feira (03/10), logo pela manhã, o telespectador recebeu a notícia da morte de Cid Moreira aos 97 anos, vítima de insuficiência renal crônica agudizada, distúrbio eletrolítico e falência múltipla de órgãos.

No programa “Encontro”, Patricia Poeta destacou o falecimento do apresentador com entrada ao vivo de William Bonner que o sucedeu na bancada do “Jornal Nacional”. Logo em seguida, Ana Maria Braga também esquadrinhou o desencarne do veterano no “Mais Você”.  

Sonia Abrão que cobriu, nos últimos anos, o noticiário com as polêmicas sobre a vida pessoal de Cid Moreira, sua esposa e filhos, comandou uma edição focada na morte do jornalista no “A Tarde É Sua”. Em uma das últimas gravações veiculadas pelo programa vespertino, Cid agradeceu a apresentadora por ter ficado ao seu lado nesses momentos turbulentos. Agora, é bem provável que a disputa pela herança ganhe ainda mais holofote.

O “Jornal Nacional”, sua eterna morada, também noticiou a morte de seu fundador com uma longa reportagem e um “Boa Noite” entoado pelo próprio Moreira no encerramento do telejornal. Renata Vasconcellos e William Bonner estavam trajados no clima de luto. Já Celso Freitas, que trabalhou ao lado de Cid na TV Globo, visivelmente estava consternado no “Jornal da Record”.

Cid Moreira faz parte da minha memória afetiva raiz. Até hoje, quase 30 anos depois, sinto a sua falta à frente do “Jornal Nacional”. Um apresentador que deixou profunda marca no imaginário do telespectador. Faz parte da vida de milhões de brasileiros que recebiam as notícias do mundo, através da sua potente voz, em uma era sem internet.  

A marcante geração de Cid Moreira se despede. Após cerca de um mês da morte de Silvio Santos, mais um ícone da TV brasileira nos deixa. Meus sinceros pêsames aos familiares, amigos e admiradores.   

Fabio Maksymczuk

terça-feira, 1 de outubro de 2024

"Meu Gato Endiabrado" chama atenção no Animal Planet

 

Olá, internautas

Dias desses, estava zapeando pelos canais da TV paga e parei no Animal Planet. É um canal norte-americano que explora o mundo animal. Os pets sempre chamam a atenção do telespectador brasileiro, seja em telenovelas, como na recente novela Família É Tudo com os “atores caninos” Maradona, Britney e Shakira, ou em quadros especiais que exploram tal universo, como os liderados por Julinho Casares no “Hoje em Dia” e Alexandre Rossi, mais conhecido como Dr. Pet, na Record, SBT e até TV Globo.

Um dos programas que se destaca no Animal Planet é “Meu Gato Endiabrado”, sob comando de Jackson Galaxy. O especialista norte-americano em comportamento felino aparece como uma espécie de “Supernanny” de gatos.

Visita a residência dos “humanos” e faz uma observação sobre o comportamento dos donos e de seus gatos. Depois, faz uma série de recomendações e até propõe mudanças de decoração nos lares.

No episódio que assisti, dois casos foram levados ao ar. O primeiro retratava as dificuldades de um casal que tinha um cachorro hiperativo e um gato literalmente “endiabrado”. A dona acreditava que o bicho era possuído por energias malignas. Em uma tentativa de interação, Galaxy saiu todo arranhado com sangue nas mãos e braços. No final, a jovem conseguiu criar um clima de intimidade com seu bichano e seu companheiro ficou responsável por exercitar e cansar fisicamente o cão.

Já na segunda história, duas gatas não suportavam a presença de dois gatos que foram adotados posteriormente por um casal. Elas partiam para cima e intimidavam os gatinhos. Um deles se escondia debaixo de uma manta. Galaxy focou o olhar aterrorizador do bichinho quando tirou a sua coberta. Trabalho árduo para aproximar o quarteto. Com a introdução de um móvel específico para gatos, o mais tímido ficou mais seguro e acolhido na mansão.

“Meu Gato Endiabrado” é um programa interessante que poderia ser exibido na TV aberta.

Fabio Maksymczuk

sábado, 28 de setembro de 2024

"Família É Tudo" resgata espírito de novelas das sete na TV Globo

 

Olá, internautas

“Família É Tudo” chegou ao fim na última sexta-feira (27/09). A novela das sete criada por Daniel Ortiz com direção artística de Fred Mayrink elevou os índices de audiência herdados da fracassada “Fuzuê”. A produção normalmente ficou ao redor dos 22 pontos de média. A antecessora mal conseguia adentrar a casa dos 20 pontos.

“Família É tudo” teve o mérito de resgatar o espírito das novelas das sete da emissora platinada. Obra leve, descontraída e despretensiosa. A seguir, o nosso tradicional balanço final com os pontos positivos e negativos:

PONTOS POSITIVOS

Daphne Bozaski (Lupita): a atriz foi um dos destaques da novela das sete. Irradiou carisma ao viver a guatemalteca Lupita que mexeu com o coração de Guto e Júpiter. O desfecho com o visual original foi um dos acertos da reta final. Não passou pelo processo de embelezamento para transformá-la em uma “mulher padrão”.

Daniel Rangel (Guto): o ator conseguiu imprimir uma identidade própria ao estagiário da Mancini Music. Guto se transformou em um dos personagens mais queridos da novela.

Thiago Martins (Júpiter): o ator também se destacou no elenco ao viver o então “boy lixo” Júpiter. A experiência de Martins fez a diferença ao ficar na linha de frente da trama. Trouxe carisma e bom humor. Um dos poucos atores cariocas que se preocupou em neutralizar o sotaque em uma novela teoricamente ambientada em São Paulo.  

Gabriel Godoy (Chicão): o ator trouxe o sotaque paulistano para “Família É Tudo”. Mais um ótimo trabalho ao trazer o bom humor para o palmeirense Chicão. Incorporou o espírito dos “manos da Zona Leste”.

Nathalia Dill (Vênus): a atriz estava linda em “Família É Tudo”. Protagonizou a novela com leveza. Uma mocinha que ganhou a simpatia do público.

PONTOS NEGATIVOS

Reforço da carioquice da TV Globo: “Família É Tudo” seria uma novela que traria o espírito de São Paulo. Como aconteceu em “Renascer”, a novela de Ortiz poderia ter sido ambientada em qualquer cidade. Além disso, o sotaque carioca acentuadíssimo de parte expressiva do elenco tirou o ar paulistano da obra. Ramille, por exemplo, sustentou a personagem Andrômeda pelo seu carisma. Em nenhum momento, ela conseguiu incorporar o espírito da personagem que seria uma patricinha de bairro nobre da capital paulista que foi morar no distante bairro de Vila Carrão. Aliás, não era Zona Leste, mas Zona Lessxxxxxte. Não era Vênus, mas Vênussssxxxxx. O mesmo aconteceu com Henrique Barreira que viveu o advogado Murilo. O personagem, neste caso, não precisava ser um “paulistano raiz”, mas o sotaque acentuado do ator também reforçou o ar carioca da produção. Ao mesmo tempo, a beleza e o carisma de Barreira no vídeo fortaleceu o personagem em contraposição a Jayme Matarazzo que ficou apagado na pele de Luca.

Ausência de Arlete Salles – com um elenco tão irregular, é incompreensível que a veterana Arlete Salles, atriz do primeiro escalão da TV Globo, tenha ficado de escanteio em grande parte dos mais de 170 capítulos da novela “Família É Tudo”.  Arlete apareceu de relance nos primeiros capítulos e só ressurgiu com algum espaço nos últimos trinta capítulos ao revelar a troca das irmãs Frida e Catarina.

Renato Goes (Tom Monteiro): o ator não se destacou na pele do mocinho Tom. Foi um dos seus trabalhos mais apagados em telenovelas da TV Globo. Além disso, o sotaque pernambucano do ator apareceu também como um forte ruído na produção. O personagem seria um paulistano que apareceu logo no primeiro capítulo nas instalações da Faap. Faltou esse espírito na interpretação.

Desfecho do triângulo amoroso entre Lupita, Guto e Júpiter: o autor Daniel Ortiz já tinha se equivocado na novela Haja Coração com o desfecho de Tancinha, Apolo e Beto. O mesmo aconteceu agora com o final de Lupita, Guto e Júpiter. Lupita deveria ter ficado com Guto. A cigana, logo nos primeiros capítulos, já tinha traçado o desfecho com uma previsão. No meio do caminho, aparentemente, Ortiz mudou de ideia e tentou justificar a mudança de rota nos últimos capítulos. Outro triângulo também provocou desconforto com o “talarico” Murilo que ficava de olho na namorada do próprio irmão.

Repetição de Paulo Lessa: a TV Globo vive um momento delicado em suas telenovelas. A repetição constante de atores é um indício da má fase. Paulo Lessa, há pouco tempo, se destacou em Cara e Coragem. 2022-2023. Logo depois, reapareceu em “Terra e Paixão”. 2023-2024. Agora, mais uma vez, ressurgiu em “Família É Tudo” com um personagem sem grandes complexidades. Há dezenas (quiçá, centenas) de atores que estão fora do ar e poderiam ter ganhado essa oportunidade.

Fabio Maksymczuk

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Patricia Abravanel se destaca no comando do "Show do Milhão"

 

Olá, internautas

Mesmo diante do clima de luto pela morte de Silvio Santos, Patricia Abravanel assumiu um novo desafio em seu dominical do SBT. Agora, a apresentadora fica responsável pelo comando de uma das atrações mais tradicionais de seu pai.

O “Show do Milhão“ retornou no “Programa Silvio Santos com Patricia Abravanel”. A disputa de perguntas e respostas encerra a atração. Ocorreu um remanejamento de quadros. As Câmeras Escondidas que, normalmente, fechavam o dominical agora vão ao ar na faixa das 22 horas.

O “Namoro na TV”, após poucas exibições, saiu momentaneamente do ar. O Show de Calouros, outro ícone de Silvio Santos, marca o início da atração às 19 horas. “Show do Milhão” entra na faixa das 23 horas e até já conquistou momentos de liderança durante o confronto com o frágil “Estrela da Casa”, liderado por Ana Clara, pela TV Globo.

Patricia segue o formato do “Show do Milhão” comandado por Celso Portiolli em 2021. A apresentadora fica distante do participante. Diferente de Silvio Santos que se colocava à frente do desafiante. O clima de suspense também é menos intenso.

A entrada de Patrícia no comando do tradicional “Show do Milhão” fortalece a representatividade feminina. A apresentadora impõe o seu estilo e foge do modelo de SS e Portiolli. Transmite a sua própria personalidade.

Patricia confirma, mais uma vez, sua nítida evolução à frente das câmeras. “Show do Milhão” funcionou dentro da estrutura do “PSS”.

Fabio Maksymczuk

sábado, 21 de setembro de 2024

"Mania de Você" decepciona na audiência

 

Olá, internautas

Na última semana, a TV Globo estreou “Mania de Você”. A nova novela das nove, criada e escrita por João Emanuel Carneiro, com direção artística de Carlos Araujo, derrubou a audiência da emissora platinada.

A nova aposta, até mesmo, já não conseguiu sustentar os índices herdados do “Jornal Nacional” que antecede na programação. “Família É Tudo”, a novela das sete, já superou os índices de “Mania de Você”. A novela das seis, “No Rancho Fundo”, ficou a um décimo da badalada novela das nove.

Os primeiros capítulos focaram no núcleo central da trama. A história rodeia cerca de dez personagens. Um número diminuto. Apesar do índice abaixo da meta, o bom texto do autor se faz presente. O ritmo ágil da direção trouxe ar de dinamismo.

Diante de tal quadro, quais os motivos podem ser levantados para compreender o fenômeno? A TV brasileira vive um momento de perda contínua de telespectadores em tempo real. A medição do Kantar Ibope deveria ser atualizada diante do novo cenário.

Ao mesmo tempo, ocorre um processo acentuado de envelhecimento do público da TV aberta. Por isso mesmo, esse pode ser o ponto central para compreender o quadro. Os quatro protagonistas, Agatha Moreira (Luma), Chay Suede (Mavi), Gabz (Viola) e Nicolas Prattes (Rudá), pertencem à nova geração. Jovens. O público tradicional de telenovelas busca se reconhecer na tela. E isso não acontece, até aqui.

Além disso, há uma repetição persistente na escalação de atores e atrizes. Chay mal desencarnou do Ari, de “Travessia”. Agatha esteve há pouquíssimo tempo na faixa das nove em “Terra e Paixão”. Prattes mal saiu do ar com a fracassada Fuzuê. Por outro lado, Gabz ainda é uma atriz novata sem elo com o público.

Rodrigo Lombardi também é outro nome que mal saiu do ar. Relembrou Moretti, de Travessia, em Molina. Adriana Esteves, que interpreta Mércia, repete a mesma parceria de mãe e filho com Chay Suede, de “Amor de Mãe” em “Mania de Você”.

Agora, é acompanhar se a segunda fase mudará o cenário.

Fabio Maksymczuk

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

"A Fazenda 16" estreia sem carro-chefe

 

Olá, internautas

Na última segunda-feira (16/09), a Record estreou a décima sexta temporada de “A Fazenda”. O reality show iniciou com um elenco inchado sem grandes nomes. Desde a mudança para Itapecerica da Serra, a atração perdeu fôlego, como já analisado neste espaço. Nesta fase, as duas edições que sobressaíram tinham os chamados “carros-chefe”. Em “A Fazenda 12”, Jojo Todynho. Na Fazenda 15, do ano passado, Rachel Sheherazade surpreendeu em encarar o confinamento rural.

Os ex-BBBs sempre rendem nos realities da Record. O reality da TV Globo ecoa em “A Fazenda 16”. Larissa Tomasia, que ficou conhecida pelo emoji de limão no “BBB21”, é uma das participantes. Gizelly Bicalho, que teve uma repercussão maior no ótimo “BBB20”, entrou inicialmente no Paiol. Já deveria ter entrado diretamente na sede. No ano passado, Cezar Black também iniciou pelo Paiol e teve seu jogo prejudicado.

Camila Moura, ex-esposa de Lucas Calabreso Buda, é um dos nomes da décima sexta temporada. Raquel Brito, irmã do campeão do BBB24, Davi Brito, também ganha a sua oportunidade. É válido lembrar que a irmã de Gil do Vigor, Janielly Nogueira, e Dona Geni, mãe de Jaquelline Grohalski, também participaram de realities da Record (A Grande Conquista), mas não herdaram a força da torcida dos ex-BBBs. O mesmo aconteceu com Sandra Melquíades, mãe do campeão da Fazenda 13, Rico Melquíades.  

Dentre os mais conhecidos pelo público da TV aberta, aparecem os atores Sidney Sampaio e Sacha Bali, a eterna jurada de Silvio Santos, Flor Fernandez, e o eterno Trem da Alegria, Juninho Bill (uma das poucas boas sacadas do elenco). Já entre as “personalidades da mídia”, que também possuem algum elo com o telespectador, aparecem o bombeiro da Eliana, Yuri Bonotto, e o ex-personal trainer de Gracyanne Barbosa, Gilson de Oliveira, que se transformou em Gilsão. Aliás, os dois, logo na estreia, iniciaram um conflito que se estende até agora. Discussão prematura.

A cota “ex-De Férias com o ex” permanece intacta. A missão fica com Luana Targino que entrou na metade do reality da MTV. De alguns anos para cá, a direção também criou a cota “ex-novela infantojuvenil do SBT” que fica agora representada por Julia Simoura e Gui Vieira. O ex-jogador de futebol Zé Love herda a cota esportista.

Dentre os mais desconhecidos, Fernando Presto, ex-MasterChef, deverá suceder Aritana na cozinha da Fazenda. Flora Cruz, filha de Arlindo Cruz, representa a cota “herdeira”, vinda de Lily Nobre do ano passado. Babi Muniz traz a tradição da cota “ex-panicat”. Vanessa Carvalho vem no rastro de “Casamento às Cegas”, da Netflix. Zaac é o músico da temporada. As modelos Fernanda Campos e Suelen Gervásio compõem esse time.

Já no Paiol, apenas Gizelly se destaca. A direção resolveu resgatar D’Black, que já tem sua cota de realities preenchida. O marido de Adryana Ribeiro, Albert, não deixou uma boa lembrança no telespectador em sua passagem pelo Power Couple Brasil. Inacreditavelmente, a direção deu uma nova oportunidade a três vileiros da Grande Conquista que sequer subiram para a Mansão: Gabi Rossi, Vivi Fernandez (até surpreendemos com o mau desempenho da ex-mallandrinha na votação) e Michael Calazans que mal apareceu entre os conquisteiros. A direção cometeu um erro gravíssimo em não ter dado uma nova oportunidade a Bruno Cardoso, ressaltado ainda mais diante dos selecionados. Dentro da cota do patrocinador, surgem Cauê Fantin e Geovana Chagas.

Agora, é aguardar se as peças encaixam no jogo. “A Fazenda 16” iniciou sem impacto na formação do elenco.   

Fabio Maksymczuk

sábado, 14 de setembro de 2024

Rodrigo Faro não supera desafio em filme "Silvio"

 

Olá, internautas

Neste sábado (14/09), fui ao Cinemark do Shopping Higienópolis e assisti “Silvio”, dirigido por Marcelo Antunez com roteiro de Newton Cannito e Anderson Almeida. Como já especulado antes mesmo da estreia, o principal entrave do filme recai na escalação de Rodrigo Faro que interpreta a fase “madura” do animador.

Em 2001, ano do sequestro que conduz todo o roteiro, Silvio Santos já tinha 70 anos. “Um senhor septuagenário”. Faro não transparece essa idade na tela. Nem em sua interpretação e nem na caracterização.

Com o desenrolar da história, os espectadores podem ter ficado interessados em descobrir mais sobre a vida do sequestrador Fernando Dutra Pinto, vivido pelo ator Johnnas Oliva, um dos destaques positivos do elenco.  

O filme, com cerca de duas horas, deveria ter focado apenas no sequestro, inclusive com o fato antecedente que envolveu Patrícia Abravanel, interpretada pela atriz Polliana Aleixo. Há apenas um breve relance logo no início do longa sobre o episódio.

O roteiro preferiu pincelar fatos da biografia de Senor Abravanel. Em um vai e volta com o desenvolvimento do sequestro. Há um fato que causa ruído com a realidade. Silvio Santos preferiu participar de um jantar com o então presidente João Figueiredo para obter a concessão da TV e não visitar a sua esposa Cidinha que estava em estado terminal no hospital. O general assumiu a Presidência em 1979. A primeira esposa de Silvio morreu em 1977. “Silvio” fez questão de ressaltar a importância de Manoel de Nóbrega, fato que já abordamos em um post recente por aqui.  

O roteiro também preferiu jogar luz na relação fria de Silvio Santos com a filha Cintia Abravanel. Patricia, que se viu envolvida no sequestro, ficou como coadjuvante na história. O ambiente político também foi pincelado no roteiro, como a participação do então governador Geraldo Alckmin, figura não tão conhecida pelos paulistas, já que tinha assumido o posto, após a morte de Mario Covas.

O cenário da insegurança pública, que era uma marca do governo tucano naquele período (início do enraizamento do PCC e explosão do número de sequestros), não entrou no contexto do filme.

Na minha visão, “Silvio” não é de todo ruim. Os momentos de apreensão de Fernando e Silvio  humanizam o fato que ganhou repercussão em todo o País. Aproveitem a promoção de 12 reais no valor do ingresso.

Fabio Maksymczuk

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Ausência da TV Brasil é sentida em Jogos Paralímpicos de Paris

 

Olá, internautas

No último domingo (08/09), os Jogos Paralímpicos chegaram ao fim em Paris. A delegação brasileira bateu recorde na competição ao conquistar 89 medalhas, sendo 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes. Ficou na expressiva quinta colocação no ranking geral.

Para cobrir o evento, a TV Globo exibiu reportagens nos telejornais, especialmente no Jornal Nacional com Guilherme Pereira que viveu, nos últimos dois anos, o clima olímpico e paralímpico na capital francesa. O jornalista enfatizou a falta de acessibilidade no centenário metrô parasiense. Seria necessário um investimento vultoso (na casa do bilhão) para reverter tal quadro. A pauta entrou em discussão com a realização dos Jogos.

Já no início do horário nobre, entre o término da reprise de “Alma Gêmea” e a novela ‘No Rancho Fundo”, entrou o boletim Volta Paralímpica com Vinicius Rodrigues e Adria Santos. A dupla passou entrosamento no vídeo. A emissora acerta em investir no jornalista que é um dos destaques da nova geração de narradores. No programa de despedida, Adria emocionou o telespectador com o forte discurso que destacou a sua representatividade na maior emissora do País.

A transmissão das competições ficou restrita ao sportv2. Canal pago. Uma das modalidades que mais chamou a atenção foi o Golbol. Um dos comentaristas revelou que a importação da bola especial, que é confeccionada em poucos países do mundo, chega a 1700 reais por unidade. E a validade da bola não ultrapassa três semanas. Um entrave para a maior popularização da modalidade esportiva.

Dentre os narradores, Eduardo Moreno chamou a atenção pela similaridade do timbre de voz do locutor Milton Leite que deixou o canal, após o encerramento da Olimpíada. Dentro da perspectiva da representatividade, Isabelly Morais ganhou espaço, especialmente na transmissão dos esportes coletivos. Dentro da atual equipe de narradoras, ela é a melhor na locução das modalidades fora do futebol. Porém, é necessário não cair na armadilha de gritos e não precisa engrossar a voz em momentos de tensão. A narração feminina precisa encontrar o seu próprio caminho.  

A TV Brasil, que foi a emissora oficial dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2021, desta vez, não transmitiu as competições pela TV aberta. Uma ausência muito sentida pelos telespectadores que não têm acesso à TV paga. O canal exibe frequentemente partidas de futebol (tanto masculino quanto feminino) em sua grade de programação. Poderia ter adquirido os direitos da Paralímpiada 2024. Esperamos que em Los Angeles, a emissora pública resgate o espírito paralímpico.

Fabio Maksymczuk