Olá, internautas
Na última sexta-feira (06/11), “I Love Paraisópolis” chegou
ao fim. A novela de Alcides Nogueira e Mario Teixeira não enfrentou
turbulências nos índices de audiência dentro do atual momento da TV Globo.
Porém, a trama das sete apostou na mesmice. Basicamente, os autores exploraram
o conflito entre ricos e pobres. Pobres felizes na favela. Já “os ricos
também choram” no Morumbi. Texto pausterizado.
O elenco também não brilhou. Exceto Caio Castro que
sustentou a novela do início ao fim. O jovem ator conseguiu envolver o
telespectador com Grego, que caiu nas graças do público. Ele tinha a
consciência da importância social do personagem, principalmente para os
moradores de Paraisópolis.
Em nenhum momento, via-se o badalado Caio Castro, mas sim o
jovem do “tio”. Além dele, a atriz Maria Casadevall, que viveu Margot,
firmou-se como uma boa atriz da nova geração nas novelas da Globo. Não foi
surpresa alguma o desfecho romântico dos dois personagens. Poderiam ter
repetido o casal Michel e Patricia, de “Amor à Vida”. Mas não. Imprimiram uma verdade
ao novo casal.
Já Bruna Marquezine começou bem, mas depois apertou a tecla
do automático. E seguiu em frente. Atriz das revistas de celebridades que chama
a atenção da mídia. É nisso que Bruna está se transformando. Já o parceiro de
cena, Mauricio Destri, que viveu o mocinho Benjamin, fez um trabalho correto.
Nada mais.
Entre os destaques negativos, ficam Leticia Spiller e Henri
Castelli. Dupla difícil de engolir. Henri apostou na canastrice. Um dos piores
trabalhos de sua carreira. Totalmente artificial na pele do inescrupuloso Gabo.
Leticia também apostou no lado canastrão com Soraya, principalmente na primeira
fase da novela. Na segunda fase, que apresentou uma mudança na personagem, a
atriz alcançou melhor desempenho.
E o que falar de Tatá Werneck? Ela tinha brilhado em “Amor à Vida”. Seu retorno ao vídeo foi aguardado com boa expectativa. Porém, os
telespectadores ficaram frustrados. A ex-MTV repetiu Valdirene com fala acelerada.
Muitos não compreendiam as falas da atriz. Inicialmente, ela foi escalada para
viver Marizete em “Lady Marizete”. Segundo informações veiculadas pela imprensa,
o diretor Wolf Maya barrou tal ideia e apostou em Bruna Marquezine. Diante do
que foi visto, Wolf tomou uma decisão acertada. E Alexandre Borges? Reencarnou Cadinho
estilo periferia.
“I Love Paraisópolis” será lembrada pelo trabalho de Caio
Castro. E só. Começou bem e teve um final melancólico.
Fabio Maksymczuk
Realmente, é incrível como conseguiram estragar uma história que ia muito bem até o meio da novela. Mesmo enaltecendo os atores e atrizes que deram um show mesmo quando o roteiro não ajudava em nada, é preciso criticar os responsáveis por um roteiro sem pé nem cabeça a partir da segunda metade da novela. Máfia, bandidos vestidos com ternos pretos que mais pareciam estátuas do que atores, guerras de gangues sem haver gangues, casamentos de protagonistas no meio da novela, um final com metade das personagens mulheres grávidas... Quem escreveu tanta besteira? Diante de tanta mediocridade, só nos restava mesmo mudar de canal. Uma pena.
ResponderExcluirah, agora vc está aqui, eu prefiro a tecnologia do blogspot, mais moderna. eu mal vi essa novela. não me identifiquei. o mesmo está acontecendo com totalmente demais. continuo gostando de além do tempo. beijos, pedrita
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