Páginas

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Caio Castro sustenta "I Love Paraisópolis" do início ao fim



Olá, internautas

Na última sexta-feira (06/11), “I Love Paraisópolis” chegou ao fim. A novela de Alcides Nogueira e Mario Teixeira não enfrentou turbulências nos índices de audiência dentro do atual momento da TV Globo. Porém, a trama das sete apostou na mesmice. Basicamente, os autores exploraram o conflito entre ricos e pobres.  Pobres felizes na favela. Já “os ricos também choram” no Morumbi. Texto pausterizado.

O elenco também não brilhou. Exceto Caio Castro que sustentou a novela do início ao fim. O jovem ator conseguiu envolver o telespectador com Grego, que caiu nas graças do público. Ele tinha a consciência da importância social do personagem, principalmente para os moradores de Paraisópolis.

Em nenhum momento, via-se o badalado Caio Castro, mas sim o jovem do “tio”. Além dele, a atriz Maria Casadevall, que viveu Margot, firmou-se como uma boa atriz da nova geração nas novelas da Globo. Não foi surpresa alguma o desfecho romântico dos dois personagens. Poderiam ter repetido o casal Michel e Patricia, de “Amor à Vida”. Mas não. Imprimiram uma verdade ao novo casal.     

Já Bruna Marquezine começou bem, mas depois apertou a tecla do automático. E seguiu em frente. Atriz das revistas de celebridades que chama a atenção da mídia. É nisso que Bruna está se transformando. Já o parceiro de cena, Mauricio Destri, que viveu o mocinho Benjamin, fez um trabalho correto. Nada mais.  

Entre os destaques negativos, ficam Leticia Spiller e Henri Castelli. Dupla difícil de engolir. Henri apostou na canastrice. Um dos piores trabalhos de sua carreira. Totalmente artificial na pele do inescrupuloso Gabo. Leticia também apostou no lado canastrão com Soraya, principalmente na primeira fase da novela. Na segunda fase, que apresentou uma mudança na personagem, a atriz alcançou melhor desempenho. 

E o que falar de Tatá Werneck? Ela tinha brilhado em “Amor à Vida”. Seu retorno ao vídeo foi aguardado com boa expectativa. Porém, os telespectadores ficaram frustrados. A ex-MTV repetiu Valdirene com fala acelerada. Muitos não compreendiam as falas da atriz. Inicialmente, ela foi escalada para viver Marizete em “Lady Marizete”. Segundo informações veiculadas pela imprensa, o diretor Wolf Maya barrou tal ideia e apostou em Bruna Marquezine. Diante do que foi visto, Wolf tomou uma decisão acertada. E Alexandre Borges? Reencarnou Cadinho estilo periferia.

“I Love Paraisópolis” será lembrada pelo trabalho de Caio Castro. E só. Começou bem e teve um final melancólico.


Fabio Maksymczuk

2 comentários:

  1. Realmente, é incrível como conseguiram estragar uma história que ia muito bem até o meio da novela. Mesmo enaltecendo os atores e atrizes que deram um show mesmo quando o roteiro não ajudava em nada, é preciso criticar os responsáveis por um roteiro sem pé nem cabeça a partir da segunda metade da novela. Máfia, bandidos vestidos com ternos pretos que mais pareciam estátuas do que atores, guerras de gangues sem haver gangues, casamentos de protagonistas no meio da novela, um final com metade das personagens mulheres grávidas... Quem escreveu tanta besteira? Diante de tanta mediocridade, só nos restava mesmo mudar de canal. Uma pena.

    ResponderExcluir
  2. ah, agora vc está aqui, eu prefiro a tecnologia do blogspot, mais moderna. eu mal vi essa novela. não me identifiquei. o mesmo está acontecendo com totalmente demais. continuo gostando de além do tempo. beijos, pedrita

    ResponderExcluir