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segunda-feira, 29 de julho de 2019

RedeTV! acerta com "A Melhor Viagem"


Olá, internautas

Neste domingo (28/07), a RedeTV! estreou “A Melhor Viagem” sob comando de Mario Frias. O ator-apresentador retorna à emissora. O telespectador guarda uma boa lembrança do programa “O Último Passageiro” que também ocupava a grade dominical.

“A Melhor Viagem” segue o formato clássico de game show entre estudantes do Ensino Médio. A atração recebe também youtubers. Neste primeiro programa, Lucas Maciel, ex-Lucas Selfie, e Bibi Tatto prestigiaram a arena. Cada um, defendia uma escola cujos estudantes lutam para ganhar a almejada viagem.

O programa se divide em três provas que envolvem perguntas e respostas de conhecimentos gerais. Cada escola ganha cinco malas que contêm em apenas uma delas o voucher. Com a vitória em cada gincana, uma mala é eliminada.  

Nesta estreia, um rapaz venceu as três provas e ficou com apenas duas opções no momento decisivo. Escolheu a mala errada e passou a oportunidade para a moça que ficou com as cinco. Em um lampejo de sorte, ela escolheu a mala certa e, mesmo com a má participação nos desafios, conquistou a vitória.

“A Melhor Viagem” apresenta um bom ritmo. Segura a atenção do telespectador. Nesta estreia, Frias estava acima do tom na apresentação. Falou rápido demais em alguns momentos e passou uma euforia desmedida. Isso deve se neutralizar no decorrer dos outros programas.

A RedeTV! acerta em investir na programação dominical, o dia mais forte da emissora. “A Melhor Viagem” entrega para o “Encrenca”, atração de maior audiência do canal. A nova atração tende a ajudar no efeito cascata.

Fabio Maksymczuk

sábado, 27 de julho de 2019

"Verão 90" termina com missão cumprida


Olá, internautas

Nesta sexta-feira (26/07), a TV Globo exibiu o último capítulo de “Verão 90”. A emissora respeitou o hábito do telespectador. Terminou a trama no dia certo e ainda reprisou o desfecho. Ótimo. Agora, só falta jogar a apresentação da nova novela durante o intervalo comercial da trama que se encerra. É um banho de água fria apresentar o novo folhetim em pleno “fim”.

A trama de Izabel Oliveira e Paula Amaral termina com a missão cumprida. Novela com cara de novela das sete. Despretensiosa. Leve. Divertida. A direção artística de Jorge Fernando também acertou. Não quiseram inventar a roda. Cenários claros. O filtro da imagem trouxe o frescor de uma novela que serviu para entreter o telespectador. Novela não é série e nem filme. Velho mantra deste espaço. A seguir os pontos positivos e negativos de “Verão 90”.

PONTOS POSITIVOS

Gabriel Godoy (Galdino): o ator que já tinha sobressaído em Alto Astral, outra novela das sete, no papel de Afeganistão, voltou a chamar a atenção. O ator conquistou até a torcida do público com seu personagem multifacetado e “controvertido” Galdino. Ou Andreas Moratti? Ou Adelaide? E o que falar da Gertrudes? Hilário.

Jesuita Barbosa (Jerônimo): Pilantra! O ator, até aqui, ficou marcado em sua trajetória artística por atuar em produções mais autorais. Agora, Jesuita interpretou um personagem que movimentou toda a novela altamente popular. E saiu muito bem nesta missão. Jerônimo foi um vilão que não jogava para baixo o desenvolvimento da história.

Camila Queiroz (Vanessa): a atriz estava linda em “Verão 90”. Camila superou a missão de interpretar uma vilã, personagem que foge do imaginário do público sobre a sua persona.


Klebber Toledo (Patrick): o ator cresce a cada trabalho no vídeo. Deu vida a um dos personagens mais queridos de “Verão 90”. Cadê o pote de doce de leite, Patrick?

Dandara Mariana (Dandara): a atriz, que interpretou a dançarina de lambada (Preta... Fala pra mim... Fala o que você sente por mim ioioioio), trouxe um sotaque baiano maravilhoso na novela. Aproveitou bem a oportunidade.

PONTOS NEGATIVOS

Claudia Raia (Lidiane): “Pantera” era uma das personagens que mais chamou a atenção do telespectador. Porém, a atriz abusou dos trejeitos na interpretação. Passou do ponto. Ficou artificial e forçado no vídeo.

Anos 80: a novela poderia ter sido intitulada “Verão 80”. A trilha musical, em quase totalidade, pertencia à década anterior da história de Manu (Isabelle Drummond) e João Guerreiro (João Vitti). Cazuza, Marina e até Baby do Brasil surgiram em quase todos os momentos.  O sertanejo, ritmo de efervescência na primeira metade dos anos 90, ficou ao relento.  

Fabio Maksymczuk

quinta-feira, 25 de julho de 2019

"Power Couple Brasil 4" chega ao fim sem prova final


Olá, internautas

Nesta quinta-feira (25/07), chegou ao fim a quarta temporada do "Power Couple Brasil". Neste ano, diferente das edições anteriores, o reality não contou com a prova final que decide os dois finalistas para a votação popular.

Neste último episódio, a atração exibiu uma atividade que deu um carro zero quilômetro para o casal vitorioso Clara e André Coelho. Nicole e Bimbi, que ficaram em último e seriam eliminados da final com as regras dos anos anteriores, devem agradecer a mudança.

Mesmo assim, Nicole e Marcelo eram, de fato, o casal mais conhecido, principalmente do público da Record pelas participações em “A Fazenda”. Logo na escalação do elenco, despontaram como franco favoritos diante dos outros nomes apresentados.

Alguns desconhecidos do grande público aproveitaram a oportunidade, como Ju e Manga. Exibiram uma imagem de entrosamento e cumplicidade. Muito Zica do Pântano! Já Taty e Braga funcionaram apenas como “escada” de Nicole e Bimbi. Passaram sem deixar marca alguma no reality.

André Coelho sai queimado da atração diante do desrespeito com o apresentador Gugu Liberato que há décadas entra nos lares brasileiros. Quis ser o “engraçado da turma” com uma chacota que viralizou nas redes sociais e se deu mal.

Nesta quarta edição, o momento mais constrangedor ficou por conta do casal Eliéser e Kamilla. O paranaense, em um tom infantil, desrespeitou Alexandre Folhas e Paula Pequeno, esportistas que representaram o Brasil em competições internacionais. Agressividade gratuita em uma prova de confronto direto entre os maridos. Já é a terceira vez que Eliéser participa de realities e passa a impressão de ter aprendido nada. Kamilla transmitiu uma imagem de afobada e pouco parceira com o marido nas gincanas.  O mesmo vale para Drika que esgoelava com André Marinho. Falta de companheirismo. 


O mesmo não ocorreu com Mariana e Daniel Saullo. Os dois passaram uma imagem de amor, ternura e cumplicidade no vídeo. Além disso, foi o casal que melhor sobressaiu nas provas. Porém, o formato do reality apareceu como um “Frankenstein” nesta quarta edição. A “casa” voltou a ter algum peso, mas não suficiente.

Diante da mudança drástica no ano passado, o voto popular camufla, de fato, o cerne do programa. O casal pode sobressair em todas as provas e superar a casa do milhão de reais. Porém, o que vale mesmo é a imagem pessoal construída no vídeo e a organização semanal no mutirão de votos.

Nicole e Bimbi adotaram a mesmíssima estratégia de Munik e Anderson. Apostaram na imagem de “isolados” pelo grupo. A goiana quase conseguiu atingir o objetivo no ano passado. Nicole e Bimbi não precisavam ter aplicado tal estratagema. Eles já eram fortes junto ao público. Era o casal mais midiático e forte com o telespectador.

“Power Couple Brasil” precisa resgatar as suas raízes. Aplicar o formato original. Repensar a exibição diária. Prova final. Desde a madrugada, as redes sociais se transformaram em um verdadeiro “muro de lamentações” com a vitória do casal “Nicelo”. Pipocam de todos os lados teorias da conspiração. Desnecessário.

Fabio Maksymczuk    

terça-feira, 23 de julho de 2019

Por onde anda Ricardo Ramory?


Olá, internautas

Dias desses no Facebook, visualizei um post que relembrava a novela Maria Esperança exibida no SBT. Barbara Paz e Ricardo Ramory protagonizaram a trama que alcançou boa repercussão na emissora de Silvio Santos. Barbara continua com vigor na mídia. E Ramory? Por onde anda o ator?

Fui ao Google para buscar mais informações e encontrei o seu canal no YouTube denominado RRamory Filmes. Eis que acesso alguns vídeos e fico surpreso com algumas declarações no estilo “sincerão”.

Ele comenta que resolveu “se afastar” da atividade de ator por divergências com o que é defendido no meio. “Deixei de atuar na área por questões de vida pessoal... O mercado afunilou. As pessoas ficaram meio estranhas. Misturou política com arte. Um passa por cima do outro. Usa essa ferramenta tão bela para manipular os outros. Conquistar a qualquer custo. Eu sou contra”, observa.

Independente de preferências partidárias, Ramory ressalta algo que também acompanho nas redes sociais. Há um padrão adotado por muitos jovens atores, principalmente, que levantam a bandeira da “esquerda”, minimizam os erros das gestões do PT na Presidência, adoram determinados cantores, como Caetano Veloso e Chico Buarque, entre outros símbolos que definem um padrão estereotipado. E muitos adotam esse estilo para serem aceitos pelo grupo em questão e, assim, terem mais oportunidades na área.

“As novelas da Globo levantam temas muito picantes para passar na televisão. Não sou a favor da censura, mas também não da libertinagem. Eu tenho alguns valores conservadores, mas eu sou uma pessoa liberal, digamos assim. A TV é um veículo que domina o País. Influencia crianças e adolescentes que seguirão a cartilha apresentada na televisão”, dispara. Ramory defende essas ideias com convicção. “Eu já vi pornografia e parei de ver”, confessou aos inscritos no canal.  “Ficou um mercado muito restrito e fechado”, ressalta.  

“O ator só consegue trabalhar na TV, ganhar dinheiro, se ele seguir certas coisas. Politicamente tem que ser aquilo. Não tenho vocação para ser sardinha”, salientou.  

O ator enfatiza que não é a favor da ideologia de gênero e, para trabalhar na Globo, de acordo com ele, teria que falar que é a favor. “Quanto mais falação, mais dinheiro eles ganham. Quando eles colocam uma novela com homem beijando homem não é porque eles apoiam o homossexual. É porque isso dá IBOPE. Outro dia vai ter site falando. Televisão falando. E os caras ganham com isso. Vamos acordar, gente”, defendeu.

Ramory agora trabalha com audiovisual. Produz vídeos para pequenas e médias empresas.
Mesmo que divirja de alguns de seus pensamentos, é interessante acompanhar o desabafo de um ator, que alcançou repercussão e hoje encontra-se afastado da mídia, mas permanece na memória afetiva de milhares de telespectadores.  Seguem os links dos vídeos citados neste artigo:


 
Fabio Maksymczuk

sábado, 20 de julho de 2019

TV Gazeta fica com imagem queimada


Olá, internautas

Já comentamos, neste espaço, sobre a postura da TV Gazeta em relação aos seus apresentadores que saem do ar sem o devido reconhecimento. Para quem não se recorda, o caso mais recente ocorreu com Maria Lydia.

Nesta sexta-feira (19/07), o telespectador da emissora da Fundação Cásper Líbero foi pego de surpresa. O canal paulista, de supetão, encerrou os programas “Todo Seu” e “De A a Zuca”. Ronnie Von e Celso Zucatelli saíram do ar, de uma hora para outra, sem se despedir do público. Mais uma atitude lamentável da direção artística da TV Gazeta.  

Há 15 anos, Ronnie comandava a sua atração com elegância. Transformou-se em símbolo máximo da emissora. Trazia credibilidade. Conteúdo de qualidade. Em uma estratégia equivocada, a direção, após 14 anos, quebrou o hábito do público e realocou o programa para a faixa vespertina. O eterno “príncipe” ficou escondido no horário do almoço (e da sobremesa).   

Já Zucatelli, conforme analisamos logo na semana de estreia, surgiu com um programa mal formatado. O jornalista repetia pautas que já vinham de outros programas da casa. “De A a Zuca” não imprimiu uma identidade própria. Não trouxe um diferencial ao telespectador. A direção da TV Gazeta aproveitou muito mal o apresentador. Também foi dispensado sem se despedir do público. E o pior: o jornalista também saiu de cena da RedeTV! após o seu programa Fala Zuca ficar apenas algumas semanas no ar.

Após o erro da mudança de horários, a TV Gazeta terá que reconquistar o seu público. A partir desta segunda (22/07), resgatará a grade anterior com “Você Bonita” ao meio-dia, “Cozinha Amiga” às 13h30 e “Mulheres” às 14 horas. O buraco ficou na prestigiada faixa noturna. O canal continuará com as reprises de “Cozinha Amiga” e “Você Bonita”.

É uma sucessão de decisões que mancha a imagem da emissora. O departamento de Jornalismo sofreu uma drástica redução. Nem sequer investem em novos nomes que poderiam vir da Faculdade Cásper Líbero. Depois, Maria Lydia sai do ar sem as devidas homenagens. Agora, o mesmo acontece com Ronnie Von. Zucatelli sai desprestigiado. Complicado.

Fabio Maksymczuk 

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Amaury Jr. retorna à RedeTV! em dose homeopática


Olá, internautas

Em 2017, Amaury Jr. resolveu migrar da RedeTV! para a Band. Na emissora do Morumbi, o jornalista já tinha alcançado boa repercussão com o Flash nos anos 90. Neste retorno, o desempenho ficou aquém das expectativas. Ficou escondido na madrugada de sábado para domingo.

Agora, retornou para a emissora de Dallevo e Carvalho. Amaury Jr. comanda o seu programa na madrugada de sexta para sábado, após o “Leitura Dinâmica”. A “nova” atração segue o mesmo estilo já amplamente conhecido pelos telespectadores.

Na mais recente edição, ele entrevistou, no estúdio, o presidente do Hospital do Amor, Henrique Prata. Durante o bate-papo agradável, o executivo revelou, em primeira mão, que seria ministro da Saúde, caso José Serra tivesse sido eleito presidente do Brasil. A clássica trilha sonora também está lá. Ôôô ôô....

Desta vez, Amaury ocupa em dose homeopática a grade da madrugada na RedeTV!. Somente uma vez por semana. Enquanto isso, nos outros dias, o canal exibe o bloco Te Peguei com pegadinhas, a maioria sem graça alguma. Somente na terça, há o interessante “É Notícia” e quinzenalmente vai ao ar o “Data Venia” às quartas. O Programa Amaury Jr. poderia ocupar os outros dias da semana.

Fabio Maksymczuk

terça-feira, 16 de julho de 2019

Dublagem cria ruído em "Ouro Verde"


Olá, internautas

Nesta segunda-feira (15/07), “Ouro Verde” estreou na Band. A emissora do Morumbi resolveu trocar as novelas turcas pela portuguesa. Na década passada, o canal apostou nas tramas lusitanas sem grande repercussão.

“Ouro Verde” vem com a chancela de ter conquistado o importante prêmio Emmy Internacional de melhor novela de 2018. A história aposta na vingança de Jorge Monforte, nova identidade de Zé Maria Magalhães (Diogo Morgado), dado como morto há 15 anos. Ele retorna para fazer justiça pela morte de seus pais.

A produção portuguesa conta com atores brasileiros, como Zezé Motta, Silvia Pfeifer, Gracindo Júnior e Bruno Cabrerizo, além de ter locações gravadas em nosso País. Imagens do Cristo Redentor e menções sobre o desmatamento da Floresta Amazônica ganharam destaque no primeiro capítulo.

Porém, logo nesta estreia, surgiu um forte incômodo. A Band resolveu dublar a novela. A emissora acreditou que o telespectador rejeitaria o “português de Portugal”. Porém, outro grave problema apareceu.

Os atores brasileiros continuaram com o áudio original. Enquanto a dublagem segue a cartilha do “português brasileiro”, a personagem de Silvia Pfeifer, por exemplo, fala: “Tu és...” e cria um contraponto com “você é”. Além disso, há uma diferença nítida no áudio. O som original dos brasileiros contrasta com as falas dubladas que ficam com o volume mais baixo e abafado no vídeo. 

Agora é acompanhar o desenvolvimento da meia dublada “Ouro Verde”.

Fabio Maksymczuk

domingo, 14 de julho de 2019

Portiolli festeja década à frente do Domingo Legal com sombra de Gugu


Olá, internautas

Neste domingo (14/07), Celso Portiolli festejou o importante marco de 10 anos no comando do “Domingo Legal”. O dominical do SBT exibiu uma edição especial que relembrou os momentos mais marcantes da atração com o apresentador.

Porém, mesmo após uma década, o “Domingo Legal” ainda tem a sombra de Gugu Liberato. Portiolli não conseguiu imprimir sua identidade ao programa nestes longos 10 anos. Quando se fala em "DL”, o telespectador ainda associa ao loiro. Liberato também não conseguiu colar a sua imagem na Record nesse período.

Até o ano passado, Portiolli mais perdia que ganhava do concorrente “Domingo Show”. Após um erro de estratégia da programação que correu Geraldo Luis, o apresentador do SBT encontrou um prumo. Deixou as lamúrias e “histórias de superação” de lado e investiu em quadros que trazem algum sorriso no público.

Mesmo sem novidade alguma, Portiolli comada atualmente três quadros. Dois deles do passado. Passa ou Repassa e Xaveco voltaram com bons índices de audiência. Sustentam a vice-liderança isolada.

O grupo Havan patrocina a terceira faixa do dominical. Até há pouco tempo, o merchandising era mais diluído com a sessão de perguntas e respostas em uma sede da megaloja. A correria pelos corredores trazia alguma adrenalina. Há poucas semanas, estreou o Jogo das Nove Caixas onde o ar de propaganda da marca fica mais forte e tira o caráter de entretenimento.

Atualmente, Portiolli oferece uma opção mais alegre com o seu “Domingo Legal”. E colhe bons frutos. Porém, Gugu permanece na lembrança saudosistas do telespectador.


Fabio Maksymczuk 

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Claudete Troiano resgata programa com sofá na TV Aparecida


Olá, internautas

Nos anos 80 e 90, o “programa com sofá” tornou-se uma tendência em algumas emissoras. Hebe Camargo é símbolo máximo. A saudosa apresentadora recebia os convidados em seu clássico “estofado”. Segunda à noite. Na Record, Ana Maria Braga conquistou uma atração neste estilo. Terça à noite.

Até na TV Gazeta, Ione Borges também ganhou um programa neste estilo. Na TV Globo, o “Estrelas” iniciou com essa pegada. Depois, o sofá foi aposentado. Atualmente, na TV aberta, pouquíssimos programas com sofá ganham espaço. Daniela Albuquerque é a atual herdeira com o “Sensacional” na RedeTV!.

A TV Aparecida resolveu apostar neste estilo com Claudete Troiano. Agora, a apresentadora comanda uma atração noturna com o seu nome às sextas-feiras. A cada edição, Clau recebe os convidados em seu sofá para debater um tema específico. Hoje (12/07), a eterna “parceirinha” discutiu feminicídio.    

Igual Daniela, ela também tem um grupo musical. A Banda Palace, formada inclusive pela ex-The Voice, Cecília Militão, solta a voz. Já o chef Julio Cruz funciona como uma “escada” para a apresentadora. É o colega de palco. Uma espécie de “mordomo da Hebe”.

Claudete é uma das apresentadoras mais experientes em atividade na TV brasileira. Ela possui uma legião de telespectadoras (e telespectadores) que a acompanha desde os anos 80 no “Mulheres em Desfile”. Merece essa conquista.

Porém, o “Programa Claudete Troiano” apresenta um vício corriqueiro dos vespertinos. O excesso do “merchan” entope a atração. Trava o desenvolvimento da conversa. Do bate-papo. A apresentadora sai do sofá para dar o seu “recadinho”. Vende celular, medicamentos e até panela. Complicado.

Mesmo assim, é interessante a TV Aparecida investir em programas que atraiam o público.

Fabio Maksymczuk

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Imprensa perde com morte de Paulo Henrique Amorim


Olá, internautas

Nesta terça-feira (09/07), publicaria, por ironia do destino, um artigo neste espaço sobre o afastamento de Paulo Henrique Amorim do comando do “Domingo Espetacular”.  Em virtude de compromissos, não consegui atualizar a página.

Eis que nesta quarta-feira (10/07), logo no meu despertar, fui informado sobre a morte do jornalista decorrente de um infarto. Paulo Henrique Amorim sempre será lembrado por ser um dos ícones do jornalismo brasileiro.

Na Record TV, PHA viveu seu auge no original “Tudo a Ver”. Nesta revista eletrônica, o apresentador trouxe toda a sua elegância e competência para as tardes da emissora. Esse programa, como sempre ressaltamos, faz uma enorme falta na programação.

Ana Hickmann, que despontou ali, surgiu hoje de luto na apresentação do “Hoje em Dia”. Ela chamou a atenção do telespectador e ganhou espaço na Record exatamente no “Tudo a Ver”.

Paulo Henrique Amorim comandou o “Domingo Espetacular” por treze anos. O jornalista se transformou em um símbolo do dominical. Por isso mesmo, causou espanto, no público, o seu afastamento da apresentação. O sucessor Eduardo Ribeiro não possui o mesmo estofo de PHA. Especulações divulgadas pela mídia afirmam que a postura veemente do antigo apresentador contra o presidente Jair Bolsonaro seria uma das razões para a sua saída.

E exatamente neste momento, Paulo Henrique Amorim sai de cena. Fenômeno semelhante a Rubens Ewald Filho que morreu após ter sido afastado da transmissão do Oscar neste ano na TNT.

PHA apresentava um estilo próprio. Personalidade forte. Porém, em nenhum momento, sobressaía sobre a notícia. Meus sinceros pêsames a amigos, familiares e fãs de Paulo Henrique Amorim. Neste ano, a imprensa perde três importantes nomes: Ricardo Boechat, Rubens Ewald Filho e agora Paulo Henrique Amorim.  

Fabio Maksymczuk

domingo, 7 de julho de 2019

Marjorie Estiano vive auge em "Sob Pressão"


Olá, internautas

“Sob Pressão” envolve, cada vez mais, o telespectador, mesmo em sua terceira temporada. A série viveu seu auge na semana retrasada com um episódio de tirar o fôlego. Na verdade, duplo. Exibido excepcionalmente em uma quarta-feira, em virtude da transmissão do jogo da seleção brasileira de futebol masculino pela Copa América, a atração mostrou, em um longo plano-sequência, a invasão dos milicianos no Hospital São Tomé Apóstolo.

Nesta oportunidade, a doutora Carolina, que estava grávida, perde o seu bebê por um incidente. Marjorie Estiano viveu o auge de sua carreira artística neste momento. A atriz passou toda a apreensão da médica com o seu grave ferimento e, ao mesmo tempo, com a situação ao seu redor.

Troca de tiros entre polícia e bandidagem em pleno equipamento hospitalar com feridos e mortos espalhados pelos corredores. Marjorie transmitiu, através do olhar, todo o horror interno e externo.

Um momento riquíssimo da nossa teledramaturgia. A competente direção artística de Andrucha Waddington e direção de Mini Kerti, Rebeca Diniz, Pedro Waddington e Julio Andrade também merece elogios. O telespectador ficou hipnotizado pelo plano-sequência que primou pelo ritmo alucinante.

A TV Globo é capaz de exibir, na grade de programação, “A Dona do Pedaço” que, até agora é uma grande bobagem, e em seguida, “Sob Pressão”, produto de alta qualidade.

Fabio Maksymczuk

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Elenco interessante marca estreia do "Dancing Brasil 5"


Olá, internautas

Nesta quarta-feira (03/07), a Record TV estreou a quinta temporada do “Dancing Brasil”. A emissora, finalmente, apostou em uma edição anual do talent show. Isso é ótimo. O telespectador precisa sentir saudade da atração.

Diferente das recentes edições de “A Fazenda”, o programa de Xuxa Meneghel reúne famosos realmente conhecidos do grande público. O elenco apresenta nomes interessantes, como Vinicius D’Black, Nathalia Guimarães, Thierry Figueira, Maria Cecilia e Maria Paula.

As cotas, que surgiram em temporadas passadas, continuam presentes. Pelos esportistas, despontam Daniele Hypolito e Bia Feres. Victor Sarro representa os humoristas. Entre os mais experientes, surge Zéca Lima.

E há ainda a compensação pela expulsão em outros realities da casa. Catia Paganote retorna à tela da Record TV após ter saído de A Fazenda pelas portas do fundo da sede. A decisão da direção criou polêmica na época. Alguns defenderam. Outros ficaram contrariados. No ano passado, Franciele Grossi, que foi prejudicada pelo comportamento de Diego no Power Couple Brasil, ganhou essa nova chance na pista de dança da Record.

Junno Andrade continua sendo a “escada” de Xuxa. Ele recepciona os competidores após a performance. Nesta estreia, ele quis ser “engraçado” com um chiste que envolveu a beleza de Bia Feres, sua irmã e a boneca que representa a parceira da esportista. Momento constrangedor. Por onde anda, Leandro Lima?  E Sergio Marone?

Algumas falhas técnicas ocorreram, principalmente com o corte das câmeras. Porém, isso não comprometeu o belo show. “Dancing Brasil” começou com um bom ritmo. A grande novidade desta temporada é a participação do telespectador que avalia os competidores através do R7. Sempre há o perigo de mobilização das “torcidas organizadas” que podem dar nota alta para o seu preferido e marcar pontuação baixa aos demais. A conferir.

Fabio Maksymczuk

terça-feira, 2 de julho de 2019

"O Aprendiz" sofre baque na Band


Olá, internautas

Nesta segunda-feira (01/07), Roberto Justus consagrou Gabriel Gasparini como o grande vencedor de “O Aprendiz” na Band. O administrador mereceu a vitória. Era o franco favorito desta temporada que reuniu influenciadores digitais.

Gaspa, no decorrer dos episódios, mostrou consistência nas provas.  Passou a imagem de ser um líder natural nos dois grupos, Share e Hashtag. Além disso, passou emoção nas salas de reunião. Justus valoriza tal aspecto. É verdade que o paulistano foi "afoito" em alguns momentos, mas nada que comprometesse a sua imagem profissional.

Na grade final, Justus foi bem claro ao afirmar que demitiria um dos três finalistas pela performance na última atividade do reality.  Porém, o apresentador “amarelou” e não tirou Gabi Prado da reta final. A ruiva, claramente, foi inferior em comparação ao desempenho de Gasparini e, principalmente, Erasmo Viana.

O baiano sobressaiu nesta prova que tinha a premissa de elaborar um projeto que beneficiaria os cidadãos de São Paulo. Gabi criou “espuma” com a divulgação de sua ação abstrata. Gabi, que foi superior a Erasmo durante grande parte do reality, foi agraciada pelo gesto do grisalho.

Erasmo aproveitou a sua oportunidade na atração da Band. Saiu com a imagem positiva. Não passou, em momento algum, ego inflado, característica tão comum neste meio dos influenciadores digitais. E terminou com um projeto realista que ajudará milhares de pessoas com o vultoso patrocínio do banco Santander.

Um dos momentos mais marcantes desta temporada de “O Aprendiz” ocorreu na expulsão de Montalvão Alves. Ele teria apostado em uma “carteirada” para conquistar um benefício da empresa de Ricardo Justus. Neste episódio, Justus não criticou, publicamente, PC Siqueira que passou tal orientação para o colega de grupo. Além disso, o próprio “pimpolho” de Justus também foi um dos responsáveis pela situação por não ter recusado, claramente, a solicitação. Deu trela.

A presença de Ricardo Justus é um dos pontos negativos no reality. Até na grande final, o apresentador sempre “valorizava” a presença de seu filho na avaliação. E ele fez intervenções desnecessárias. Passou a imagem de estar ali exatamente por ser o “filho do apresentador”. Não passou segurança para ficar à frente das câmeras.  



Por outro lado, Vivianne Brafmann surgiu como o ponto mais positivo desta edição. A primeira vencedora do reality transmitiu carisma e competência em suas ponderações. Comandou também com brilhantismo “O Aprendiz – Bastidores”.

O reality enfrentou baixíssimos índices de audiência. Até mesmo a grande final registrou apenas 1 ponto de média, um dos piores patamares em toda a grade de programação da Band. A atração, desde os tempos da Record, enfrenta o processo de desgaste do formato. Já é a décima primeira temporada.

Na emissora do Morumbi, a edição encarou um grande desafio. Condensar horas e horas de gravações em apenas uma hora e meia. Com isso, muitos influenciadores não deixaram uma marca na atração. O desenvolvimento de suas ações nas provas ficou limitada no vídeo. Na Record, “O Aprendiz” era exibido ás terças e quintas. Esse reality precisa de, no mínimo, dois dias por semana na grade de programação.   

O fracasso de “O Aprendiz” nos índices de audiência é notado até no impulsionamento das redes sociais dos próprios competidores. Gabi Lopes, uma das poucas que já conhecia antes da atração, tinha 2,2 milhões de seguidores. Na noite da grande final, o número caiu para 2,1 milhões. Ou seja, o reality não impulsionou os perfis da grande maioria dos influenciadores.

Justus anunciou uma nova temporada de “O Aprendiz” no ano que vem. Ele já tinha feito o mesmo em 2014 após o término da edição das celebridades. E somente em 2019 a atração voltou ao ar. A conferir.

Fabio Maksymczuk