Olá, internautas
Nesta sexta-feira (29/11), estive no velório do apresentador
Gugu Liberato. Cheguei na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP)
às 6h45. Entrei direto. Não havia aglomeração.
Depois, fiquei por um tempo conversando com os fãs. Dona
Vilma resolveu levar a bandeira do Brasil para homenagear o apresentador.
Conversei com outra senhora que ficou ontem (28/11) durante quatro horas e meia
na fila e não conseguiu adentrar o recinto. Retornou hoje às 5 da manhã e finalmente
entrou no salão. Durante o bate-papo, ela disse que não ficou surpresa com a
morte de Gugu, já que o “vidente Carlinhos tinha feito tal previsão”.
Já Valter resolveu se despedir do apresentador. Ele chegou a
trabalhar com a produtora do Gugu nas caravanas há mais de 25 anos. Ficou
frente a frente com Gugu. Lembrança que não foge de sua memória. Estava visivelmente
emocionado.
Outra senhora disse que o sonho de infância era conhecer
pessoalmente o Gugu. Não conseguiu. Com a sua morte, “pôde descobrir mais sobre
o seu ídolo e desvendar o lado bondoso”.
Mais tarde, às 8h15, várias pessoas começaram a chegar e
encarei a fila. Um homem
carregava um equipamento que ressoava a música “Meu Pintinho Amarelinho, cabe
aqui na minha mão, na minha mão”...
Na entrada, vendedores comercializavam fotos do Gugu.
"Uma foto por 3 reais. Duas por 5", bradava a vendedora. "Foto
original hein", completava. Outro vendedor vendia fotos por 2 reais e 10
reais. Retrato do capitalismo.
No salão onde ocorreu o velório, fiquei pouquíssimos
segundos à frente do corpo do jornalista. Havia dois painéis enormes com fotos
de Gugu. Um com ilustrações de sua passagem pelo SBT. Já o outro com imagens da
Record. Dois soldados ficavam ao lado do caixão.
Dezenas de coroas de flores velaram o Gugu. Fã-clubes do
Dominó e do Polegar enviaram o artefato. Até o Fã-Clube do Silvio Santos.
Os taxistas rodeavam o local do velório. Eles levaram, de
graça, os fãs que estavam na ALESP até o cemitério no Morumbi. Dezenas de táxis
em um cortejo.
Um momento triste que reuniu milhares de telespectadores de
Gugu Liberato em sua despedida. Homens. Mulheres. Senhoras. Senhores. Crianças.
Todos em luto por uma pessoa que entrava em nossas residências há décadas como
se fosse um parente da nossa família. Da família televisiva.
Fabio Maksymczuk
Oi Fabio, tudo bem? A grandiosidade do velório do apresentador mostra o tamanho que era Gugu. Perda enorme! Abraço! www.tele-visao.com
ResponderExcluirEstou triste até agora
ExcluirSEmpre aparece os oportunistas , não é mesmo Fábio 1 Isto lá é hora da vender foto do defunto ? Vamos guardá-lo na mente e no coração . Não necessidade de comércio em frente ao velório . Aliás deveria ser proibido esse tipo de comércio ali no recinto . Abraços .
ResponderExcluirCapitalismo
ExcluirFoi um criador, tinha talento senão não conseguiria fazer sucesso.Deu emprego para muita gente mas isso nem é mérito porque ao perder interesse pelo suposto artista o esquecia simplesmente. determinadas pessoas são massacradas sem dó mas pouparam bastante o cara.O enterro achei a altura da proposta dele que era esgotar o acontecimento ao máximo. Acho até que ele deve ter demonstrado como queria o enterro visto que deixou a vontade sobre a doação de órgãos. Se assim não o fosse teria sido cremado nos States o que ficaria até mais barato e traria menos sofrimento ainda mais para a mãe. Mas eu acho que tudo é válido ainda mais que tanta gente gosta desse frenesi. O certo é que ali no caixão tinha menos Gugu do que a vâ filosofia aponta.
ResponderExcluirdinheiro não é problema para a família Liberato
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