Olá, internautas
“Linhas Cruzadas” é mais uma novidade que reestruturou a faixa
das 22 horas na programação noturna da TV Cultura. Apresentado por Luiz Felipe
Pondé e Thaís Oyama, a atração tem como objetivo promover reflexões sobre temas
que marcam a sociedade.
Nesta quinta-feira (20/05), por exemplo, Pondé esmiuçou a
polarização que invade diferentes territórios, especialmente a política.
Argumentou que os polos mais extremados, em todo o mundo, eclodem nos Estados
Unidos. Tal característica invade famílias e até empresas.
Essa tendência se aprofundou no Brasil, especialmente nas
últimas Eleições. Analisou o bolsonarismo, as esquerdas europeia,
norte-americana e brasileira, a guerra cultural, a retórica do ódio, entre
outros assuntos.
Segundo o filósofo, com a transformação da União Soviética
em um Estado de Terror, a esquerda mundial, mais particularmente na Europa,
buscou novos caminhos. Apostou em pautas mais ligadas aos costumes. E isso
também é percebido em nosso País.
Em contrapartida, o discurso bolsonarista trata o outro como
um inimigo a ser destruído, sintoma do analfabetismo ideológico, já que a política
é negociação. “Um grande político articula conflitos”, defendeu Pondé. Ainda
segundo o pensador, a direita liderada por Bolsonaro aposta em uma linguagem
chula e com palavrões. Já os militantes da esquerda aparecem como paladinos da
moral e do puritanismo.
“Linhas Cruzadas” traz, basicamente, o pensamento de Pondé. Thaís
Oyama surge como “escada” para tais indagações. Somente em momentos
específicos, traz a sua visão sobre o discurso do colega. Não ocorre um debate
entre os dois durante toda a duração do programa.
Apesar desta constatação, “Linhas Cruzadas” ilumina percepções
sobre o mundo contemporâneo. É uma boa opção ao telespectador.
Fabio Maksymczuk
Prefiro calar-me a falar sobre estas duas figuras carimbadas. São produzidas pela necessidade de ouvir gurus elitistas, ávidos em aparecer e não ter coragem de buscar vozes mais populares.
ResponderExcluirConsideração registrada
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