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sexta-feira, 21 de maio de 2021

TV Cultura promove reflexão com "Linhas Cruzadas"


Olá, internautas

“Linhas Cruzadas” é mais uma novidade que reestruturou a faixa das 22 horas na programação noturna da TV Cultura. Apresentado por Luiz Felipe Pondé e Thaís Oyama, a atração tem como objetivo promover reflexões sobre temas que marcam a sociedade.

Nesta quinta-feira (20/05), por exemplo, Pondé esmiuçou a polarização que invade diferentes territórios, especialmente a política. Argumentou que os polos mais extremados, em todo o mundo, eclodem nos Estados Unidos. Tal característica invade famílias e até empresas.

Essa tendência se aprofundou no Brasil, especialmente nas últimas Eleições. Analisou o bolsonarismo, as esquerdas europeia, norte-americana e brasileira, a guerra cultural, a retórica do ódio, entre outros assuntos.

Segundo o filósofo, com a transformação da União Soviética em um Estado de Terror, a esquerda mundial, mais particularmente na Europa, buscou novos caminhos. Apostou em pautas mais ligadas aos costumes. E isso também é percebido em nosso País.

Em contrapartida, o discurso bolsonarista trata o outro como um inimigo a ser destruído, sintoma do analfabetismo ideológico, já que a política é negociação. “Um grande político articula conflitos”, defendeu Pondé. Ainda segundo o pensador, a direita liderada por Bolsonaro aposta em uma linguagem chula e com palavrões. Já os militantes da esquerda aparecem como paladinos da moral e do puritanismo.  

“Linhas Cruzadas” traz, basicamente, o pensamento de Pondé. Thaís Oyama surge como “escada” para tais indagações. Somente em momentos específicos, traz a sua visão sobre o discurso do colega. Não ocorre um debate entre os dois durante toda a duração do programa.  

Apesar desta constatação, “Linhas Cruzadas” ilumina percepções sobre o mundo contemporâneo. É uma boa opção ao telespectador.

Fabio Maksymczuk

2 comentários:

  1. Prefiro calar-me a falar sobre estas duas figuras carimbadas. São produzidas pela necessidade de ouvir gurus elitistas, ávidos em aparecer e não ter coragem de buscar vozes mais populares.

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