Olá, internautas
O período do carnaval é o momento que ativa a nostalgia para
os telespectadores da TV Manchete. O canal da família Bloch reinava na
transmissão dos desfiles das escolas de samba e concursos de fantasias no Rio
de Janeiro.
Com a eclosão da Manchete, a TV Globo detém, desde então, o
monopólio da transmissão dos Grupos Especiais do Carnaval do Rio de Janeiro e
São Paulo. Desde a fundação do nosso espaço, apontamos os equívocos da cobertura
do canal platinado na “folia”, especialmente em São Paulo.
Neste ano, não foi diferente. O excesso de profissionais na
cobertura tira o foco da escola de samba que deveria ser a estrela da transmissão.
Camufla o verdadeiro show musical.
Desta vez, o canal escalou Everaldo Marques e Valéria
Almeida que estrearam na função de apresentadores. Valeria abusou em suas intervenções, o que tirou o “respiro” para o
telespectador ouvir o samba-enredo. O formato de dois apresentadores é
equivocado, especialmente na festividade paulistana com duração menor de cada desfile. O locutor esportivo conseguiria comandar sozinho. Valeria comprometeu a “evolução” da transmissão que ficou poluída.
Até em um momento na madrugada de sábado para domingo,
a apresentadora passou uma informação equivocada que prontamente foi corrigida pelo
comentarista Judson Sales, também estreante na cobertura. Passou consistência em suas análises e apontou as falhas nos desfiles das
agremiações. Apareceu como um acerto na transmissão.
Já Milton Cunha ficou deslocado. Fez análises pontuais e
surgia, de relance, no término dos desfiles como um “embaixador”. Com a
presença de Judson, Milton poderia ter ficado apenas na cobertura do Rio de
Janeiro.
Ailton Graça também ganhou uma nova função na transmissão. Além
de seus comentários (falou menos neste ano), ficou responsável por cobrir o “esquenta”.
Em São Paulo, o intervalo entre uma escola e outra é bem menor em relação ao
Rio de Janeiro. Portanto, um jornalista na concentração e outro na dispersão cumpririam
essa função. A equipe de repórteres foi até fortalecida com a presença do
experiente Roberto Kovalick.
Menos é mais.
Fabio Maksymczuk
Nao vi o de SP, aqui no RJ foi mt bom
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