Olá, internautas
Na última semana, Angélica ao Vivo estreou no GNT. O
programa com direção de Daniela Gleiser reuniu Grazi Massafera, Murilo Benicio,
Tatá Werneck e o antropólogo Michel Alcoforado em uma conversa mediada pela
apresentadora. André Marques e Aline Wirley integram o elenco de colaboradores
da atração.
Angélica ao Vivo traz a comunicadora à frente das câmeras em
um canal fechado. Estranho. A loira é um dos rostos mais conhecidos pelo
telespectador há décadas. Desde o encerramento do Estrelas, Angélica perdeu seu
espaço fixo na grade de programação da TV Globo.
O novo programa não foge do receituário básico do GNT.
Conversa regada à comida. André Marques incorpora sua versão cozinheiro e
prepara o menu da noite. Esse formato até lembra o saudoso Todo Seu com Ronnie
Von na TV Gazeta. O apresentador também recebia seus convidados ao lado de um
chef que preparava o prato a ser degustado durante a entrevista.
Amenidades e frivolidades permearam a conversa, como qual
era a última mensagem não respondida por Grazi, Benício e Tatá. Porém, um
determinado momento ecoou na estreia.
Em um tom de militância, Angélica defendeu a escalação de uma mulher negra para o Supremo Tribunal Federal. Pediu a indicação nominalmente ao presidente Lula. Tal postura é rara de ser vista em toda a sua trajetória artística.
A declaração chama ainda mais a atenção, já que, num passado recente,
especulações davam conta do interesse do marido Luciano Huck disputar uma
eleição majoritária. Até mesmo, presidencial. Caso fosse eleito, Angélica seria
até a primeira-dama do Brasil. O forte clamor também pode ser contextualizado
nesse pano de fundo.
Angélica ao Vivo é uma oportunidade de rever a apresentadora
na televisão.
Fabio Maksymczuk
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