Páginas

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Representatividade ganha força em "Let Love" no Multishow

 

Olá, internautas

O canal Multishow estreou, recentemente, “Let Love”, sob comando de Sabrina Sato e João Vicente de Castro. A nova atração do Grupo Globo é uma versão contemporânea dos clássicos programas de namoro exibidos há décadas pela TV brasileira.

A clássica pergunta “É namoro ou amizade?”, de Silvio Santos, no Em Nome do Amor, agora é embrulhada em um formato de reality show. A cada semana, o telespectador acompanha a formação de casais (pelo menos, três) que ficam hospedados em uma residência (cada casal em uma casa) por, no máximo, três dias. 

Na semana passada, por exemplo, Sabrina e João recepcionaram Danilo Araujo, Elias Santana (conhecido professor de Língua Portuguesa entre os “concurseiros”), Gabriel Fernandes, Haldo (Dinho) Honorato, Marianna Rau, Marlon Felipe, Stefany Almeida e Syane Gonçalves.

Após 24 horas de convívio, os casais precisam responder se aceitam a proposta de continuarem juntos no lar ou não. Marianna não titubeou e preferiu abandonar o reality para decepção perceptível de Elias. Na vaga, entraram os afrodescendentes Dinho e Stefany que formavam um lindo casal. Logo nos primeiros minutos, os dois se entrosaram e lascaram um beijaço. 

Já o casal homoafetivo Gabriel e Marlon, cientes de sua responsabilidade no vídeo, preferiu conhecer um ao outro no ritmo mais cadenciado. O aguardado beijo aconteceu do meio para o final do encontro. Fugiram do ar de pegação e promiscuidade. A relação de ambos se baseou no afeto e carinho.

Já Danilo e Syane tiveram uma trajetória que lembrou os “casais chatos” do Big Brother Brasil. Danilo querendo passar a imagem de emocional. Syane com a preocupação de manter uma rotina organizada na casa. Ela surpreendeu em não ter desistido. No bate-papo final com Sabrina e João, os dois surpreenderam ao revelarem que estão juntos no mundo real.

A representatividade ganhou força no reality show com a presença de um casal homoafetivo e dois heterossexuais, sendo um deles formado por pessoas pretas. E tudo editado com naturalidade. Sem o discurso da militância.

Sabrina e João formam um casal inusitado de apresentadores. Ex-namorados, um cutuca o outro com lembranças do antigo relacionamento. Eles costuram, na edição, os encontros dos participantes do “Let Love”.

É um reality que funciona dentro da programação do Multishow.

Fabio Maksymczuk

domingo, 26 de novembro de 2023

"Caldeirão com Mion" permanece em caminho errado com TV Teca

 

Olá, internautas

No último sábado (25/11), “Caldeirão com Mion” estreou TV Teca. O novo quadro, na realidade, é uma releitura do “ABC do Mion”. Saem as perguntas do universo escolar e entram as questões sobre a história das produções da TV Globo.

A equipe do “ABC do Mion” permanece. Dani Calabresa, Jojo Todynho, Welder Rodrigues, Luis Miranda, Lúcio Mauro Filho e Evelyn Castro respondem a questões lançadas pelo apresentador. Igual ao extinto quadro, eles tentam ludibriar ou respondem de forma correta. Desta vez, os convidados não são anônimos, mas famosos. A estreia contou com Humberto Martins e Marcos Pasquim.

“TV Teca” funcionaria muito melhor se fosse, de fato, uma competição real entre os telespectadores “telemaníacos”. Mion insiste em levar a trupe de famosos que ganha, apenas, exposição na mídia.

Nos tempos de Luciano Huck, Caldeirão contava com a participação majoritária dos chamados “anônimos” ou a “turma do sofá”, expressão que está em voga. Com a entrada de Mion, “Tem ou Não Tem”, por exemplo, deixou isso de lado para receber celebridades ou subcelebridades que disputavam 30 mil reais. O quadro perdeu fôlego.  

Em recentes edições, “Caldeirão com Mion” trilhou outro rumo e se “inspirou” no Altas Horas com edições temáticas. Homenageou Djavan e Fabio Jr. Esse não é o propósito da atração vespertina dos sábados. Serginho Groisman já cumpre com brilhantismo tal missão na programação de sábado na TV Globo.

“TV Teca“ desagradou.

Fabio Maksymczuk  

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

"A Fazenda 15" passa por nova turbulência com saída de Lucas Souza

 

Olá, internautas

Nesta semana, “A Fazenda 15” passou por uma nova turbulência. Lucas Souza, um dos favoritos a vencer a temporada, resolveu deixar a competição. Bateu o sino. O oficial do Exército não aguentou a pressão psicológica atiçada por Cezar Black. Os dois tiveram ríspidas discussões, após o ex-BBB indagar sobre a foto de Jojo Todynho trazida para o confinamento e o relacionamento com Jaquelline.

A virulência das falas, cusparada, o comportamento exacerbado da rondoniense que quebrou até mobiliário da sede e a agressividade verbal foram transformados em “entretenimento da família brasileira”. Como já analisado logo nos primeiros episódios, a formação do elenco de “A Fazenda 15” já sinalizava arroubos, o que, de fato, aconteceu. 

Mesmo com tal prognóstico, a postura de Cezar Black no reality da Record não era esperada. Saiu com percepção positiva do “Big Brother Brasil 23” e alimenta agora uma expressiva taxa de rejeição entre os telespectadores. E piora cada vez mais com sua permanência prolongada no confinamento.

Por outro lado, Lucas Souza melhorou a sua imagem junto ao telespectador. Uma parcela importante do público ficou ao seu lado, após as declarações de Jojo Todynho nas redes sociais sobre a vida íntima do ex-marido. A vencedora de A Fazenda 12, nitidamente, não desejava a vitória do ex-companheiro na atração.

O maior erro do paranaense foi ter levado a foto da cantora para o confinamento. Mesmo assim, o público enalteceu o lado “justiceiro” do ex-peão quando ficou ao lado de Rachel Sheherazade. Acertou a visão do jogo e ficou rodeado pelas pessoas certas.

Lucas sai maior do que entrou. Deixou sua marca em “A Fazenda 15”.

Fabio Maksymczuk

terça-feira, 21 de novembro de 2023

TV Globo acerta em "Todas as Flores" como novela das 10

 

Olá, internautas

Nesta segunda-feira (20/11), a TV Globo exibiu o último capítulo de “Todas as Flores”. A novela de João Emanuel Carneiro com direção artística de Carlos Araújo terminou com a missão cumprida. A trama conseguiu alcançar a casa dos 20 pontos nos índices de audiência, principalmente na reta final.

“Todas as Flores”, inicialmente, foi planejada como novela das nove. Seria exibida após “Pantanal”. Posteriormente, transformou-se em um projeto para a Globoplay com exibição na TV Globo como novela das dez. Funcionou.

Com a redução drástica de capítulos, o folhetim ganhou o ritmo necessário para contar a história da mãe megera Zoé (Regina Casé) e suas filhas Maíra (Sophie Charlotte) e Vanessa (Leticia Colin). Foi o melhor trabalho do autor, desde Avenida Brasil.

O núcleo central conquistou o espaço necessário para capturar a atenção do telespectador. Caso tivesse sido uma novela das nove, com cerca de 160 capítulos, as histórias paralelas teriam ganhado muito mais espaço com o ritmo mais arrastado para contar toda a trama com um enredo traçado por histórias “pesadas”, como o tráfico humano.

A composição do elenco também foi outro grande acerto. O núcleo central contou com atores e atrizes do primeiro escalão. Coadjuvantes com atores e atrizes dos segundo e terceiro escalões, além de jovens promessas em personagens mais secundários. Em algumas produções recentes, aparecem nomes sem expressão e sem uma construção de carreira já como protagonistas.

Sophie Charlotte brilhou como a mocinha Maíra ao lado de Humberto Carrão que também se destacou como Rafael. Os dois já tinham trabalhado juntos em Sangue Bom. A boa química do casal alavancou a história principal.

O mesmo aconteceu com Leticia Colin que viveu um dos seus melhores momentos de sua carreira ao encarnar a vilã Vanessa ao lado de Caio Castro que também se destacou como Pablo. Os dois repetiram a boa parceria de Novo Mundo. Após viver a doce Dona Lurdes em Amor de Mãe, Regina Casé personificou a mãe megera Zoé. Também superou o desafio.

Com a pandemia da Covid-19, o planejamento das telenovelas sofreu um impacto. Mesmo com tal observação, ficou estranho ver Barbara Reis em “Terra e Paixão” e, segundos após o término da novela das nove, ressurgir como a vilã Debora/Marizete em “Todas as Flores”. O mesmo aconteceu com Nicolas Prattes em dose dupla na programação da Globo, em Fuzuê como Miguel e na novela das dez como Diego/Edu. Os dois, inclusive, com trabalhos mais interessantes em “Todas as Flores”.

Apesar da boa construção do roteiro, o desfecho dos personagens deixou a desejar. O final de Pablo, por exemplo, ficou aberto demais. Na passagem de 10 anos, ele não reapareceu. O que aconteceu? O último capítulo ficou abaixo da expectativa, após o ritmo alucinante da reta final.

“Todas as Flores” termina com a missão cumprida.

Fabio Maksymczuk

sábado, 18 de novembro de 2023

"Mussum, o Filmis" humaniza ícone do humor da TV brasileira

 

Olá, internautas

Neste sábado (18/11), assisti “Mussum, o Filmis” no Espaço Itaú de Cinema. O filme dirigido por Silvio Guindane com roteiro de Paulo Cursino traçou a trajetória de Antonio Carlos Bernardes Gomes, o Carlinhos, que ficou conhecido em todo o Brasil como Mussum.

O longa segue a estrutura tradicional de contar a história de um personagem conhecido pelo público. Passou pela infância vivido pelo menino Thawan Lucas, juventude interpretado por Yuri Marçal (ótimo) até chegar na fase de verdadeiro estrelato na TV brasileira com Ailton Graça.

“Mussum, o Filmis” destaca que Carlinhos, na realidade, sempre sonhou em ser sambista. E isso é bastante ressaltado a todo momento na história baseada no livro “Mussum - uma história de Humor e Samba”, de Juliano Barreto. O grupo Originais do Samba foi a sua verdadeira paixão.

Antonio Carlos enveredou-se para o humor por acaso. Faltou um ator. Substituiu às pressas e ganhou o apelido de Mussum também por acaso, graças a Grande Otelo que contracenou ao vivo no palco com o então estreante (Mussum é um peixe preto). Caiu instantaneamente no gosto popular.

Despertou o interesse em Chico Anysio que o levou para a Escolinha do Professor Raimundo. O comediante criou a sua persona. Camiseta justa e chapéu com a aba levantada. Na intuição. Tudo sem pesquisas mirabolantes de marketing. Depois, chamou a atenção de Renato Aragão que formou o quarteto de Os Trapalhões.

Nesse momento, chama a atenção o desespero do todo poderoso “Boni” com o sucesso do então humorístico da Tupi que liderava a audiência frente ao Fantástico. Diante do fenômeno, foram contratados pela TV Globo.

“Mussum, o Filmis” não é um filme sobre Os Trapalhões. A história do programa e de seus colegas fica em segundo plano. O foco é a trajetória da vida de Mussum. O maior acerto do longa com cerca de duas horas de duração.

A relação com sua mãe, Dona Malvina, interpretada por Cacau Protásio e Neusa Borges, também merece atenção especial. O diálogo sobre “opções na vida” é o momento mais emocionante do filme. Tal ponto ganhou uma boa análise do ator Ailton Graça na ótima entrevista concedida recentemente ao “Roda Viva”, da TV Cultura.

Valorizaremos o cinema nacional. Recomendo “Mussum, o Filmis”.

Fabio Maksymczuk  

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Astral TV fura profusão evangélica na TV aberta digital

 

Olá, internautas

Desde o advento do sinal digital, a chamada TV aberta abriu um leque maior de canais para o telespectador. Apesar disso, a aguardada diversidade não se concretizou. Ocorre uma profusão de emissoras evangélicas no cardápio televisivo.

A TV Templo ocupa atualmente o canal 10.1 (já esteve no 6.1, entre Globo e Record). 16.1 (CBI), 27.1 (CNT), 32.1 (Ideal TV), 40.1 (RIT TV), 46.1 (Novo Tempo) e 53.1 (Rede Gospel) são outras emissoras com programação cristã. Há ainda os canais católicos. Fora os horários alugados para as igrejas na programação da TV aberta tradicional.

Diante de tal fato, chamou a atenção a entrada do Astral TV no 52.1. É uma emissora com programação voltada ao universo espiritual e esotérica. Edu Scarfon, que ganhou popularidade ao vencer o reality “Os Paranormais” dentro do Domingo Legal, no SBT, lidera o novo canal.

Mesmo com essa proposta, Astral TV chegou a contratar Dudu Camargo. O ex-apresentador do SBT comandava o “Alerta News”. O polêmico comunicador desbravava o universo da criminalidade. Fugia da linha editorial do restante da programação. Cheguei a assistir alguns momentos com o objetivo de comentar neste espaço, mas Dudu, há algumas semanas, saiu do canal para encarar novos desafios profissionais.   

Na minha TV, nesta quarta-feira (15/11), Astral TV aparece estranhamente “sem sinal”. É uma emissora que diversifica o conteúdo na TV aberta digital. Fica o registro.

Fabio Maksymczuk

Observação: nesta semana, o canal Astral TV retornou à minha TV e o programa Alerta News com Dudu Camargo continua na grade de programação. 

domingo, 12 de novembro de 2023

Farra de tortadas, climão entre Felipeh Campos e Sonia Abrão e Gimenez sensual marcam Teleton 2023

 

Olá, internautas

Nesta madrugada de sábado (11/11) para domingo (12/11), Teleton 2023 chegou ao fim com a meta alcançada. A campanha beneficente arrecadou R$ 35,7 milhões em doações para a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente).

Neste ano, Patricia Poeta surgiu como a grande novidade entre as apresentadoras. Ela iniciou a maratona na noite de sexta-feira (10/11). Cumpriu a missão em fortalecer os laços entre Globo e SBT nas campanhas que fortalecem a cidadania.

Já Marcos Mion participou do encerramento ao lado de Patricia Abravanel, Rebeca Abravanel e Celso Portiolli. O Teleton 2023 acabou em uma grande farra de tortadas entre os apresentadores. Um marco que foge do roteiro engessado que caracteriza a campanha. Ficou divertido.

Os “herdeiros” João Augusto Liberato e João Guilherme Silva entraram por volta da meia-noite. Demoraram para entrar. Teria sido mais interessante juntá-los no bloco liderado por Maisa Silva, João Guilherme e Priscilla Alcântara (ou ex-Alcântara).  

Por falar em João Silva, Fausto Silva encaminhou uma mensagem para o Teleton neste ano. O apresentador enfatizou as palavras “solidariedade” e “doação”.

Por volta das 19 horas, uma miscelânea de atrações díspares juntou-se no palco. A produção reuniu Carlos Tramontina, Ratinho, Luciana Gimenez, pastor evangélico com pregação e pagodeiros. “A coisa está animada aqui hoje”, bradou La Gimenez em um vestido sensual que destoou na campanha beneficente. Nessa oportunidade, o líder religioso até ostentou que tinha “260 milhões” de seguidores.

Os chamados “influenciadores digitais” (hipervalorizados na TV brasileira, como um todo) foram liderados por Virginia que ressaltou possuir 44 milhões de seguidores. A nova embaixadora do Teleton conseguiu arrecadar cerca de 290 mil reais de sua legião de fãs. O eterno Felipinho, com suas moedas, obtinha um desempenho mais eficiente no “mundo analógico”. Aliás, Felipe Ventura, um dos maiores símbolos da história da campanha, apareceu neste ano apenas em um VT na programação matinal. Fez questão de doar 23 mil reais.

Na faixa do horário de almoço, Teleton 2023 enfrentou uma das situações mais desconfortáveis da campanha. Na bancada de convidados, Felipeh Campos fez questão de citar todos que estavam no palco, menos a apresentadora Sonia Abrão. Os dois trabalharam juntos durante anos no programa “A Tarde É Sua”. Momento constrangedor. Desnecessário.

O humorista Tiago Barnabé, que encarna as figuras da Narcisa, Nicole Bahls e Sabrina Sato, apareceu super exagerado em suas entradas no palco. Provocou ruído desnecessário diante dos apresentadores.

A chamada “Tropa do Cheque” apareceu sem o “cheque”. Somente Alê Costa, da Cacau Show, respeitou a tradição. A Votorantim, empresa que sempre apoiou o Teleton, não apareceu na campanha deste ano.

Para celebrar as doações, os casais Silvia Abravanel e Gustavo Moura e Ana Castela e Gustavo Mioto se beijaram no palco. “Ai, que vergonha”, disparou Silvia após beijar o seu companheiro.

Com o declínio da pandemia da Covid-19, o cenário da campanha ganhou uma remodelação. A plateia ficou no palco principal. Trouxe calor humano. Apesar disso, a estrutura da campanha não sofreu uma renovação acentuada.

Fabio Maksymczuk

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

TV brasileira menospreza Jogos Pan-Americanos de Santiago

 

Olá, internautas

Nesta quarta-feira (08/011), Craque Neto recebeu, no programa “Os Donos da Bola”, o velejador brasileiro profissional de Windsurf, Mateus Isaac, que conquistou sua vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, após o êxito nos Jogos Pan-Americanos de Santiago.

O apresentador da Band destacou que Isaac passou pela redação da emissora e ninguém reconheceu o medalhista de ouro da competição realizada no Chile. Diante de tal fato, Neto fez questão de entrevistá-lo no estúdio. Mesmo com a conquista, o esportista enfrenta dificuldades para obter patrocínio.

Infelizmente, neste ano, a TV brasileira desprezou os Jogos Pan-Americanos. O Time Brasil conquistou a segunda colocação no quadro de medalhas com ótimo desempenho. Afastou-se ainda mais do Canadá.

Nenhuma emissora da TV aberta adquiriu os direitos de transmissão. Em 1995, por exemplo, a Rede CNT cobriu os Jogos realizados em Mar del Plata na Argentina. O mesmo fenômeno aconteceu até mesmo na TV paga. O sportv que detém três canais menosprezou o evento. Em 1999, o canal cobriu a competição realizada em Winnipeg, no Canadá. Tradição quebrada. Enquanto isso, reprises ocupam as faixas horárias do sportv2 e do sportv3.                                               

Os esportistas brasileiros precisam de visibilidade. A televisão ainda possui uma enorme penetração pelo Brasil adentro. A cobertura, basicamente, ficou restrita a plataformas e internet. Muito pouco.

O esporte brasileiro perdeu espaço. Lamentável.

Fabio Maksymczuk

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Despedidas de Elizangela, Luana Andrade e João Leite Neto marcam semana da TV brasileira

 

Olá, internautas

Os últimos dias ficaram marcados pelo noticiário de despedidas de trabalhadores que ganharam destaque na TV brasileira. Na última sexta-feira (03/11), Elizangela morreu em decorrência de uma parada cardiorrespiratória. A atriz deixou sua marca na teledramaturgia brasileira.

Durante o período pandêmico, a artista foi relembrada com um dos seus principais trabalhos em telenovelas. Em “A Força do Querer”, viveu Aurora, mãe da protagonista Bibi Perigosa (Juliana Paes). A atriz integrou a relação dos pontos positivos com a seguinte descrição: “a atriz personificou a reação do telespectador ao perceber a hecatombe da filha Bibi. Elizangela brilhou ao viver Dona Aurora com uma interpretação concisa e emocionante”.

Já nesta terça-feira (07/11), muitos foram pegos de surpresa com a notícia do desencarne de Luana Andrade, aos 29 anos, em decorrência de complicações de uma cirurgia estética de lipoaspiração. No ano passado, a jovem participou da sexta edição do “Power Couple Brasil”, pela Record. No balanço final sobre o reality, comentamos: “Luana e João Hadad: o casal deixou uma boa imagem no reality. Hadad sempre se preocupou em dar atenção a sua companheira e passar carinho com bonitas palavras. Um incentivo positivo diante das dificuldades enfrentadas por Lu no reality de ampla exposição”. Já neste ano, Luana entrou na equipe de colaboradores do “Domingo Legal” e festejamos tal conquista no meu perfil do Twitter.

Ainda nesta terça, outro falecimento também sensibilizou os telespectadores mais nostálgicos. O jornalista João Leite Neto morreu aos 80 anos, vítima de complicações de um câncer. Nos anos 90, o apresentador era uma figura bastante popular no comando do “Cidade Alerta” pela Record. A sua popularidade o impulsionou a tentar uma cadeira no Senado pelo Estado de São Paulo. Não obteve êxito diante da eleição de Eduardo Suplicy. Nesse interim, José Luiz Datena entrou no comando do noticiário policial. Até então, era visto como um profissional da área de esportes. Leite Neto não retornou, após o sucesso do substituto.

Meus sinceros pêsames aos familiares, amigos e fãs de Elizangela, Luana Andrade e João Leite Neto.

Fabio Maksymczuk

sábado, 4 de novembro de 2023

Felipe Camargo se destaca em "O Sexo dos Anjos" no VIVA

 

Olá, internautas

Enquanto a TV Globo produz uma série de telenovelas equivocadas, como as atuais “Elas por Elas” e “Fuzuê”, o telespectador mais saudosista busca produções do passado, especialmente no canal VIVA.

Atualmente, a emissora leva ao ar as novelas “História de Amor” (ótima), Senhora do Destino (melhores dos anos 2000), “Escrito nas Estrelas”, “Corpo Dourado” (fico abismado com a celebração de 25 anos da obra. Para mim, parece que foi ontem) e “O Sexo dos Anjos”.

A novela de Ivani Ribeiro, que na realidade era um remake de sua trama exibida na TV Excelsior nos anos 60, foi exibida na emissora platinada em 1989. Já era um telespectador mirim, mas lembro absolutamente nada da obra.

“O Sexo dos Anjos” não entrou na galeria das melhores novelas dos anos 80. Até mesmo, recebeu críticas negativas em seu período de exibição original. Porém, com o meu olhar no tempo presente, não enxergo como uma produção ruim, como as recentes novelas da emissora.

O então jovem ator Felipe Camargo brilha ao viver o protagonista Adriano, um emissário da Morte, interpretada pela atriz Bia Seidl que também se destaca no elenco. Aliás, Bia deveria ser mais lembrada e valorizada na nossa teledramaturgia atual.

A dupla de protagonistas concentra a atenção no folhetim com competência. Felipe passa a impressão de se divertir com seu personagem. Vivia o auge de sua carreira nos anos 80. Muito leve em cena.

Vale destacar que Silvia Buarque também é outro ponto positivo da trama ao encarnar a vilã Ruth. Na minha memória afetiva, ela surge naquele retrato jovem. A atriz encontra-se afastada do universo das telenovelas. 

A novela também traz a lembrança do ator Rodolfo Bottino que já desencarnou. O ator, que anos depois se destacou no canal Shoptime, vivia o pobretão Cassio que fingia ser rico para conquistar suas amadas.

“O Sexo dos Anjos” é uma oportunidade de rever o final dos anos 80. Década do meu nascimento. Objetos em cena. Músicas. Carros. Refrigerantes. Marcas. Tudo é rememorado com o texto agradável da maior novelista do nosso País.

Fabio Maksymczuk